27 de outubro de 2015

Artesanato - decoração

Wanda  faz crochê, segundo ela desde criança, e gosta de fazer. Não domina todas as técnicas e não faz roupas, por exemplo.

Vez ou outra "inventa" alguma coisa, como o forro para o cesto de roupa suja do banheiro. Ficou legalzinho.






Enquanto assiste TV, faz colchas ou centro de mesa. E até cortina em crochê.




Faz também colchas de retalhos. Só na aparência porque compra os tecidos a metro, para depois cortar nos formatos e tamanhos próprios para o modelo que vai fazer.

Com a idade ficou mais penoso trabalhos na máquina de costura. Pronto! Vou dormir na sala hoje (rsrsrs).




Cortina e almofadas, em retalhos, para as cadeiras, usados durante um período na sala de TV.



Nossa casa é decorada, também, com telas que pintou há alguns anos. Abandonou a pintura por falta de motivação.A temática das duas telas abaixo é uma referência de infância: fogões à lenha.



Abaixo uma colcha feita de fuxico com crochê. Eu gosto muito do efeito.





Super Wanda
Nota do editor: além destas habilidades, por assim dizer artísticas, faz um pão de batata delicioso, e uma feijoada dos deuses. Mas se os deuses forem mais exigentes, também faz muito bem salmão no forno. Bacalhau divino ... e o meu bife de mignon mal passado (uma vez por ano, por causa do preço absurdo da carne no país que tem o maior rebanho bovino).
Ah! Sim, criou dois filhos, ambos com certificação ABNT  NBR ISO 9000:2005, me atura há 50 anos, ou 54 se considerarmos o período de namoro e noivado (no passado se usava isso). And last, but not least, gasta muito pouco com maquiagem e produtos de beleza. 

16 comentários:

Freddy disse...

Taí uma coisa que nunca consegui entender como fazem: tricô ou crochê vendo programa de TV, ou seja, sem olhar para as mãos!

Assunto a desenvolver: parar de pintar por falta de motivação. Qual seria a motivação? Pergunto porque também já parei de exercer atividades (hobbies) por falta de motivação, portanto uma troca de ideias poderia ser de grande valia a nós todos.

Jorge Carrano disse...

Freddy,
Acho mais intrigante do que fazer crochê sem olhar para as maõs, o que conseguem algumas pessoas, que é falar sem pensar no que estão dizendo.

Ana Maria disse...

A tal falta de motivação poderia ser na verdade falta de estímulo. O artista coloca em seu rabalho muito trabalho e muita emoção, para que depois, com a obra pronta, seus amigos e familiares digam que ficou "legal", "bonitinho" ou que o anterior havia ficado mais bonito.
Creia, é pior que "pneu" numa postagem.
Por muito menos tem blogueiro que ameaça parar. rs
Quanto a habilidade de crochetar e ver TV, é uma característica feminina. Nós mulheres conseguimos a proeza de realizar duas ou mais tarefas ao mesmo tempo.

Jorge Carrano disse...

Wanda não refere falta de estímulo. Até porque nunca faltou. Mesmo recentemente tentei incentiva-la a voltar às aulas. Em vão.
Outros fatores influiram . Embora não fossem impeditivos. Mas vamos a eles:
- tintas e pinceis custam caro. Os pinceis, não sei agora, mas eram importados pois os nacionais, para variar, eram inferiores.
- telas também não são baratas. Nem falo das molduras porque, nos últimos tempos já nem emoldurávamos todas as telas prontas.
- a mensalidade das aulas também tem um custo, embora nem tão oneroso. Mesmo já sabendo o básico e conseguindo pintar algumas telas bem legais, é preciso continuar estudando, praticando e aprendendo num bom atelier.
- já não tínhamos onde guardar telas.
- ela encontrou de novo, no crochê, uma motivação maior: receber encomendas.

Riva disse...

Tenho a impressão que já li um post sobre esse tema, há muito tempo. De qqer forma, o foco pode ser ou uma homenagem do amigo à sua amada, ou pode ser hobbies.

Por aqui, a MV (Matriarca Vascaína) é sensacional na cozinha, em costura, em qqer assunto referente aos cuidados técnicos e operacionais do lar, e na criação de bijuterias. Mas seu gol de placa mesmo foi a educação que deu aos nossos 3 filhos. Simples assim. Nada a acrescentar.

Nossos hobbies ou ocupação extra trabalho (interno e externo) se resumem hoje a algumas poucas viagens, muita leitura, TV e internet, caminhadas, Pilates, e incursões gastronômicas.

Eu ando pensando seriamente em voltar a jogar tênis (abandonei mesmo o velho esporte bretão), pois tem uma turma muito boa me chamando. Não é um esporte barato. Teria um investimento inicial numa nova raquete, pois a minha é do século passado, bolas, e o aluguel da quadra, geralmente rateado por poucas pessoas.

Meus filhos tiveram sua fase de pintura, há uns 25 anos, e suas obras estão penduradas nas paredes do nosso AP por aqui, e em Friburgo. Foi apenas uma fase. Atualmente 2 deles se dedicam a maratonas e trilhas. O outro a trabalhar e viajar.

O mais velho, maratonista agora, já correu em várias cidades, incluindo Santiago do Chile e Buenos Aires. Daqui a 2 semanas fará a de Búzios (estaremos lá com ele), e em abril, a de Toronto, no Canadá. O caçula vai essa semana fazer trilhas vulcânicas no Chile. Disse que perderemos sinal dele por 4 dias ... preocupante, always. Está se preparando com um treinador na praia há mais de 1 mês. Leva a sério mesmo o hobbie. Já fez isso na Patagônia também.

Eu fico cansado só de ver e ouvir falar ..... rsrsrs. FLUi.

PS : aquela ratazana nojenta ainda está na Câmara ?



Freddy disse...

Vou começar com Ana Maria, que abriu duas frentes de debate.

Primeira:
Quando a gente mexe com arte, está automaticamente exposto ao elogio, à crítica ou à indiferença. Vale para pintura, escultura, literatura, música, foto, filme, peça teatral, o que você imaginar.
Ensinaram-me que não criamos as obras de arte para serem obras de sucesso. Criamo-las e, quem sabe, ela é destaque? Ou é descoberta, que pode ser o mesmo, pois muita coisa boa fica escondida e muita porcaria recebe promoção e patrocínio.

Para dar um exemplo, quando sento e toco meu piano, não é para dar aquela olhada em torno pra ver se o pessoal saiu da sala... Até porque em geral elas vêm pra sala. Contudo, tive de me educar a não esperar o aplauso. Toco o que gosto e quando gosto. Se o aplauso vem, fico satisfeito, claro.
Meu problema com motivação musical é justo que ultimamente não mais sento e toco... Por que seria? Tenho refletido muito, muito mesmo a respeito, sem conseguir resposta...

Segunda:
A característica feminina citada - conseguir fazer várias coisas ao mesmo tempo - é fruto da evolução da espécie humana. Li que o homem saía pra caçar e tinha necessidade de ter olhos de águia, para perceber a caça escondida na floresta e trazer comida pra casa. Portanto, desenvolveu a capacidade de focar num único assunto. A mulher ficava em casa, cuidando dos filhos (cada um correndo para um lado) enquanto se envolvia na miríade de afazeres domésticos. Desenvolveu a capacidade de ser multitarefa.

Nos meus derradeiros anos de Embratel, a direção já havia aprendido que colocar mulheres em cargo de gerência era a melhor medida a tomar (dependendo obviamente de sua competência profissional), usando justo a capacidade feminina de lidar com inúmeras responsabilidades em paralelo. Pouco a pouco, mais homens foram sendo substituídos por mulheres em cargos de chefia, com excelentes resultados.

Dilma à parte, claro...

Jorge Carrano disse...

Já imaginou Dilma em cargo de gerência na Embratel?
Estaríamos até hoje fazendo sinais de fumaça ou batendo tambor.
Dilma não foi um bom exemplo? Está bem, digamos a Martha Suplicy? Ou a Luisa Erundina?

Freddy disse...

Margaret Thatcher, Angela Merkel...

Freddy disse...

Voltando à justificativa do Carrano, sobre motivos que poderiam ter influenciado Wanda a parar com pintura, julgo que um dos mais curiosos seja: onde guardar as telas?? Se eu tive problema com meus posters, caixas de slides e álbuns de fotografia, imagina telas!!
Slides e álbuns de foto hoje têm solução: digitalizar e guardar em várias mídias (back-up, uma sempre pode pifar e não queremos perder tudo). Contudo, que graça tem pintar e digitalizar o resultado?

O ateliê de pintura ainda tem um problema adicional: ocupa espaço. Ninguém desmonta e monta cavalete o tempo todo, a inspiração vai-se embora (creio). Sem contar que não raro o pintor trabalha em obras diversas ao mesmo tempo. Sim, pintar exige espaço!

Riva disse...

Tem também a excelente gestão da Graça Foster na Petrobras, da Ideli no tal Ministério da Pesca ......... hoj temos também a 1ª dama da Câmara, Claudia Cruz, faz um excelente trabalho em clínicas de tênis no exterior, etc.

Freddy disse...

Nada que se compare ao foco estreito e determinado, bem masculino, de Lula em transformar o Brasil numa republiqueta bolivariana com viés comunista.

Freddy disse...

Para não perder o foco do artigo, os trabalhos de Wanda de apliques de crochê em colchas e aquela toda em fuxico ficaram bastante interessantes.

Riva disse...

Uma das primas da MV tem um grupo só de adeptas do crochê no Facebook. Fazem encontros, etc. O que a internet não faz ?

Jorge Carrano disse...

E aí, Riva?
http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2015/10/recado-para-o-riva.html

Jorge Carrano disse...

E a Moreira César, em Niterói, quando chegará lá?

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/10/rua-oscar-freire-ganha-banheiros-publicos-de-luxo.html

Freddy disse...

Gramado já tem um, que é até ponto turístico.
Apesar de podermos eventualmente usar banheiros em algumas das atrações do centro da cidade, é reconfortante saber que o banheiro público é limpo e bem cuidado.