24 de dezembro de 2013

Mensagem natalina

Pedi a minha irmã, Ana Maria, que tem bom texto e inspiração, para escrever a mensagem de natal do blog. Em resposta a meu pedido, enviou o soneto abaixo publicado:

Soneto de Natal
Machado de Assis

Um homem, — era aquela noite amiga,
Noite cristã, berço no Nazareno, —
Ao relembrar os dias de pequeno,
E a viva dança, e a lépida cantiga,

Quis transportar ao verso doce e ameno
As sensações da sua idade antiga,
Naquela mesma velha noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno.

Escolheu o soneto... A folha branca
Pede-lhe a inspiração; mas, frouxa e manca,
A pena não acode ao gesto seu.

E, em vão lutando contra o metro adverso,
Só lhe saiu este pequeno verso:
"Mudaria o Natal ou mudei eu?"


Texto extraído do livro "
Poesias Completas - Ocidentais", 1901, pág. s/nº.


23 de dezembro de 2013

Sucesso de público, mas fracasso de participantes


Anunciado com antecedência, com muita promoção na mídia, o toplessaço programado para Ipanema, no dia 22, foi um fracasso de participantes.

Foi sucesso de público. Muitas pessoas ávidas por verem peitinhos foram ao local, com suas câmeras para documentar e ficaram frustrados. Tinha duas ou três manifestantes. 



 O protesto dos ciclistas em Porto Alegre "Pedalando pelado" tinha mais gente.
 
A imprensa internacional publicou notícia sobre o fracasso do toplessaço.
 
Será que foi o dia nublado que afugentou as "protestantes"?

22 de dezembro de 2013

EXIÇÃO EXTRAORDINÁRIA - AGORA COM AS MÃOS

Está bem, já conquistamos troféus e medalhas de ouro em esportes praticados com as mãos, em competições masculinas e femininas.
 
Mas handebol, é coisa inédita. E as meninas merecem todas as homenagens. Parabéns!
 
Delegação brasileira na Sérvia


Comemoração da vitória
 
 
Leiam mais em:

XÔ, AGOURENTA!


 

Sabem aquela ave de mau agouro, que a gente espanta, xô, xô? Seriam os corvos?

É assim que vejo a tal da Nissan. Eles queriam a queda do Vasco e conseguiram.

Vai ser azarenta assim no mato. Ainda bem que deixarão o patrocínio, se não correríamos o risco de rebaixamento para a série “C”.

Acho que quem tem carro da Nissan deve se acautelar. A marca não traz boa sorte.

Saravá! Pé de pato mangalô três vezes!

 

21 de dezembro de 2013

Notícias risíveis


Quero comentar dois assuntos que estiveram anteontem em todos os noticiários, nos diferentes veículos informativos.

Sobre o primeiro deles, quero preliminarmente recordar uma historinha antiga, tão antiga que já lembro quem a criou.

Consta que numa residência onde os ratos tinham plena liberdade e nenhuma barreira defensiva que servisse de obstáculo as suas ações, os donos da casa resolveram adquirir um gato.

O gato, grande e ágil, chegou e começou a caça aos ratos. Conseguia monitorar os ratos e conhecer seus hábitos. Estabeleceu-se um clima de terror entre os roedores, que ficaram cerceados de sua liberdade.

Precisavam arranjar uma solução. Convocaram uma assembleia e reuniram-se para debater o problema. Um ratinho metido a esperto, mas de visão curta, deu a seguinte sugestão: por que não colocamos um guiso no pescoço do gato? Assim quando ele se aproximar as bolinhas tilintam como sininhos e ficamos alertados.

A proposta foi bem aceita e iam colocar em votação quando a ratazana mais velha e experiente, que já tinha enfrentado muitos percalços, fez uma pergunta que não tinha resposta.

Disse ela. Esta bem, a ideia é boa, mas quem vai colocar o guiso no gato?

Sabem por que estou lembrando desta fábula?

Porque ontem a Assembleia-Geral da ONU, acolheu e aprovou proposta segundo a qual os Estados Unidos deverão reduzir sua intromissão, leia-se espionagem, na rede mundial.

A questão de quem vai comunicar aos USA a deliberação tem fácil solução. Basta lançar um comunicado, uma moção ou que nome tenha o meio de comunicação das decisões da Assembleia-Geral.

Mas a pergunta que não quer calar é a seguinte: o que acontecerá com os Estados Unidos se eles desrespeitarem a deliberação? Sofrerão sanções econômicas? Serão bombardeados? Ficarão sem crédito na banca internacional?

A ONU também joga para a galera, para a torcida. Ficam satisfeitos os signatários da proposta, entre outros países Brasil e Alemanha, e outros que aderiram, os americanos fazem cara constrita e se mijam de rir nos corredores da Casa Branca.
Leiam mais em:




Recinto da Assembleia-Geral, na ONU

O outro tema dos noticiários de ontem que me levou às lágrimas, de tanto rir, foi ao proposta em exame na Corregedoria Geral de Justiça de São Paulo, tal foi meu espanto com a inutilidade do colocado em questão. Até porque, na prática, e há anos, os Juízes têm como tolher o que seria o inconveniente.
É a tal coisa, é necessário desviar o foco do problema. Cria-se um factoide.

Tem a ver com o judiciário. E tem a ver com o peticionamento.  E a premissa é falsa como cédula de três dólares.

Insinuam que uma das causas da irritante, estressante, angustiante, absurda e indesculpável  morosidade na tramitação dos processos judicias, tem como origem o tamanho das petições feitas por advogados.

É ou não é para rir?

Querem levar os tolos, ou ingênuos, a acreditar que os juízes lêem as petições, o que definitivamente não é verdade. Se generalizo afirmando que juiz (ou desembargador) não lê as petições acostadas aos autos processuais, também os membros desta entidade promotora da proposta de enxugamento das petições, que podemos chamar de simplificação, também generalizaram colocando que as petições são muito extensas. Talvez algumas sejam mesmo, e em muitos casos por necessidade de abordagens amplas sobre as leis que regem a matéria, a jurisprudência dominante e a doutrina mais respeitada e consistente.

Olha gente, os juízes, muitos deles, não só não lêem as petições das partes, como em muitos casos não exaram  os despachos ou prolatam  as sentenças. Isso é feito por serventuários lotados nos gabinetes ou pelos (as) secretários (as).

E agora com a assinatura eletrônica por meio da certificação digital, não precisaram sequer assinar, o que antes precisavam fazer. Basta informar a senha ao serventuário e está resolvida a questão.

Despachos e sentenças equivocadas sim atrasam muito o andamento dos processos porque são necessários recursos ou pedidos de reconsideração para corrigir as bobagens perpetradas por pessoas despreparadas em nome de suas excelências os senhores magistrados.

Para não ser injusto com os serventuários a quem são delegadas estas funções, dizendo que são eles que erram, digo que juízes também erram porque não dão a devida atenção, não examinam com o cuidado necessário as peças dos autos.

Não me venham com a história de que as petições longas são responsáveis pela demora nas decisões judiciais.

Minhas sinceras homenagens aos magistrados (conheço alguns poucos) responsáveis, dedicados, que a par da cultura jurídica, respeitam a  dignidade das partes envolvidas, procurando decidir segundo suas convicções decorrentes de análise atenta e cuidadosa do que consta do processo.
Leiam mais em:
 
STF - Brasília
 

20 de dezembro de 2013

JAPAN AIRLINES flight 123




Por

RIVA





 

Acabei de “devorar” mais um excelente livro sobre investigações de desastres aéreos. Dessa vez sobre o fatídico Japan Airlines (JAL) 123, a maior tragédia até hoje na aviação civil, em termos do número de pessoas mortas de uma única aeronave.

Em 12 de agosto de 1985, o vôo 123 da JAL partiu às 18:12h do aeroporto de Haneda em Tóquio para uma rápida viagem para Osaka, com 524 pessoas a bordo – 509 passageiros e 15 membros da tripulação. Ainda era dia – claro.

A aeronave, um grande Boeing JUMBO 747, teve problemas estruturais com apenas 12 minutos de vôo, vindo a se chocar com as montanhas a 100 km de Tóquio, 32 minutos depois.

Fiquei estimulado a escrever sobre esse acidente por alguns aspectos impressionantes dessa tragédia, além da enorme quantidade de pessoas mortas. Vamos então a essas informações.

Todos esses jatos têm uma espécie de parede (bulkhead) na parte traseira da aeronave, que é o limite da cabine pressurizada onde estão os passageiros. Após essa parede não há pressurização (vejam no gráfico).

 Bulkhead

Esse avião, 7 anos antes (em 2 de junho de 1978), tinha sofrido um impacto na sua cauda, durante uma má aterrissagem em Osaka, danificando a estrutura da sua cauda, inclusive essa parede diafragma chamada “bulkhead”. Os reparos foram feitos no Japão, com supervisão da engenharia da BOEING, fabricante do avião.

Não vou entrar nos detalhes do reparo, mas todas as investigações demonstraram que o reparo foi mal feito, em desacordo com as orientações da engenharia da Boeing, apesar da supervisão da própria fábrica nessa manutenção corretiva. Essa não conformidade no procedimento de reparo enfraqueceu o local em 70%, ou seja, demorou até demais para fraturar.

A consequência foi a ruptura total dessa parede interna na traseira do avião, provocando uma explosão devido à imensa diferença de pressão entre as partes, explosão essa tão forte que simplesmente arrancou parte da cauda da aeronave – vejam a foto do avião flagrado ainda em vôo por um amador.




O Jumbo voando sem o leme vertical.


O livro conta em detalhes o drama dos 32 minutos tripulação, após ouvirem um “bang”, e sem entender o que estava acontecendo. O piloto, co-piloto e engenheiro também não conseguiam mais controlar o avião, que teve todos os comandos hidráulicos rompidos. Ainda tentaram manobras dando mais ou menos propulsão nas turbinas, ora da asa esquerda, ora da direita; mas era totalmente impossível manobrar o avião.

No livro tem também a transcrição de todos os diálogos gravados da tripulação durante esse dramático período, até o impacto final nas montanhas.

Acreditem ... 4 pessoas sobreviveram milagrosamente : Yumi Yochiai (mulher, 25 anos), Hiroko Yoshizaki (mulher, 34 anos) e sua filha de 8 anos, Mikiko Yoshizaki ; e Keiko Kawakami, uma menina de 12 anos, encontrada nos galhos de uma árvore. 520 morreram no local, quase todos instantâneamente.

RESGATE

Aqui outro fato surpreendente, e lamentável. A Força Aérea americana, alocada na base de Yokota, conseguiu chegar ao local do impacto apenas 20 minutos depois do acidente, mas foi impedida de atuar pelas autoridades japonesas, que ordenaram que saíssem do local e retornassem imediatamente para a Yokota Air Base. Ainda era dia claro.

Anoiteceu, e as equipes japonesas só conseguiram chegar no exato local na manhã do dia seguinte. E segundo relato dos sobreviventes, havia passageiros vivos, que faleceram durante a noite.

OUTROS FATOS IMPRESSIONANTES

1.    O presidente da JAL renunciou logo após o acidente.

2.    Nos meses seguintes ao acidente, houve uma queda de 25% nas vendas de passagens aéreas da JAL. E consequentemente aumento de vendas para a Nippon Airways, concorrente.

3.    O gerente de manutenção da JAL de Haneda suicidou-se, bem como o engenheiro americano da Boeing que supervisionou os reparos da aeronave 7 anos antes.


No aeroporto de Tóquio, em um dos seus prédios, existe o Japan Airlines Safety Promotion Center, com um museu em homenagem a tudo que envolve essa tragédia – partes do avião, inclusive um detalhe impressionante : os passageiros sabiam do seu destino final, e tiveram tempo de escrever bilhetes de despedida para seus amados. Alguns desses bilhetes estão expostos nesse museu.

O Japão também criou uma infraestrutura de acesso ao local do impacto, para visitantes (foto abaixo).





A parede diafragma, reconstruída, no Museu

Estou tentando contato com as sobreviventes, e se conseguir, farei mais um post sobre essa impressionante tragédia, e sobre a ótica dessas sobreviventes em relação a tudo isso que aconteceu em suas vidas.

17 de dezembro de 2013

Saudade do futebol brasileiro

Por
RIVA




Sou de uma geração que teve uma adolescência no futebol maravilhosa. Despertei para o futebol em 58, com a nossa conquista do Mundial. Em 59 fiz minha opção pelo FLU, e de lá para cá vivenciei momentos espetaculares de alegria e de tristeza, mas sempre dentro da maior esportividade.


Frequentei o Maraca em grandes e inesquecíveis dias, o Caio Martins, Ítalo del Cima, Conselheiro Galvão, Teixeira de Castro, Rua Bariri, Laranjeiras, Moça Bonita, sempre em clima de fest...a pelas torcidas maravilhosas de todos os clubes.

Integrantes da Grande Resenha Facit



Apaixonado tricolor
Tive a felicidade de ouvir e ler Sandro Moreira, Nélson Rodrigues, João Saldanha, Scassa, Luís Mendes e tantos outros grandes jornalistas, que NUNCA deixaram sua paixão por seus clubes ultrapassar os limites do jornalismo ético, puro, isento, da justiça desportiva.


Hoje, Deus me livre, dá nojo assistir a ESPN, o SporTV ... um monte de pseudos jornalistas, corporativistas, cada um pensando exclusivamente nas suas cores, mal intencionados ... 

Aquela imagem do pai protegendo seu filho no meio da selvageria das torcidas de Atlético PR e Vasco diz tudo ... é o retrato do nosso futebol de hoje (dirigentes, contratos, torcida, muitos "jornalistas" esportivos), é o retrato do BRASIL BANDIDO a que me refiro em meus posts, de vez em quando.

Ontem, o STJD fez a sua parte. 

Quem não fez ainda foi o meu FLU, que deveria se pronunciar e declarar que vai jogar a Série B, e ver a reação da CBF quanto a isso.

Quem não fez a sua parte também foi a FlaPress, nojenta, repugnante, que encobre o escabroso fato da irregularidade da Lusa ter salvo o Flamengo do rebaixamento.

Tenho alguns amigos que, como sempre dissemos, "se transformam quando entram em campo". Se transformam em outro personagem. Mas sempre compreendemos essa atitude em alguns nos nossos jogos de futebol amador, e tudo sempre terminou em abraços, beijos e numa cervejinha depois do jogo.

Mas hoje me surpreendo com a miopia de alguns desses amigos para com tudo que está acontecendo em nosso futebol no Brasil. Não porque eles têm opinião diferente da minha, mas porque sua opinião em relação ao julgamento de ontem é desprovida de raciocínio justo, lógico, legal. Essa opinião vem coberta de um estranho rancor, de uma estranha e cega aversão ao outro, em todos os sentidos da palavra "outro".

Não sei se a proximidade do NATAL amenizará isso tudo ... acho até que não, infelizmente. 

De qualquer maneira fica o meu registro, e uma imensa saudade de formadores de opinião como os que mencionei acima, que foram professores de Esportividade na minha formação como torcedor de futebol, do meu Fluminense. 

Que tipo de torcedor esses atuais formadores de opinião estão criando ?


13 de dezembro de 2013

Está faltando macho

A solução dos problemas do país passa pela falta de macho, no sentido da coragem e independência para implantação de medidas enérgicas mesmo que não sejam populares.

Falta quem ponha os colhões na mesa, ou os tenha roxo como na fala do Collor.

O problema atual do Vasco é o mesmo. E não poderia ser diferente, pois o clube e sua torcida são um extrato do país e sua sociedade.

Quando aqui neste espaço se escreve sobre saudades da ditadura, o sentido é exatamente este, o da determinação e vontade política para solucionar os problemas.

Não há necessidade de implantar  um regime ditatorial para se obter um governo forte, que impõe as medidas necessárias, a despeito de críticas ou reações adversas. Quantos países no mundo você conhece onde a democracia é exercida e respeitada quanto na Inglaterra?

Talvez nenhum. Basta lembrar, para não ficar divagando, a existência do speaker’s  corner no   Hyde Park , para demonstrar que há liberdade plena de opinião. Basta um caixote ou um banco de madeira.

Bem, e o Parlamento do Reino Unido, constituído em 1707, que tem poder soberano sobre os demais corpos políticos do Reino Unido,  é padrão de democracia, com suas duas câmaras, a dos Comuns e a dos Lordes.

Chego onde queria, todas estas característica mencionadas, vontade política,  coragem e determinação, encontramos numa mulher, que não tinha colhões roxos, mas era mais macho do que muito marmanjo que a gente conhece. Seu nome está ligado, assim como à guerra das Malvinas, a extinção (quase total), de uma das torcidas mais violentas,  mais selvagens, de que se tem notícia: os hooligans. Ou seja, vândalos.
 
Portanto não precisamos de ditadura, precisamos de autoridade com responsabilidade.

Gente, frequentei estádio de futebol, acompanhando  o Vasco, quando nossa torcida era comandada pela Dulce Rosalina.  Ela presidia a TOV. E tínhamos o Ramalho e seu indefectível talo de mamona, que convocava a torcida ao grito de casaca! Dulce é considerada a torcedora símbolo.

Alias que a história da torcida do Vasco tem origem em outra mulher, conforme poderá ser constatado no texto encontrável em http://www.netvasco.com.br/n/127267/conheca-cartola-aida-de-almeida-ramalho-e-dulce-rosalina-torcedores-simbolo-do-vasco 

A torcida utilizava faixas, bandeiras e instrumentos musicais. Era ambiente social, reunia famílias.

Não era esta quadrilha que agora vemos, integrada por ex-presidiários (que deveriam ainda estar na cadeia), viciados, ladrões, delinquentes de todo gênero, baderneiros, vagabundos sem emprego fixo, tipo de gente que afugenta as pessoas de bem.

Nestes episódios de brigas nos estádios, é bem feito que os clubes sejam penalizados, mesmo quando os arruaceiros são identificados e presos, porque são “financiados” pelos clubes, que lhes oferecem ingressos, passagens e lanches.

Clube que se presa, que tem um enorme contigente de admiradores apaixonados não precisa de baderneiros. Eles existem para enfrentamentos com as torcidas adversárias. Não são torcedores, pois o que eles menos fazem é incentivar seu time, preocupados que estão em agredir e ofender a torcida  oponente.

Isto tem que acabar. E os clubes têm que ter coragem para adotar a antipática medida, ou seja acabar com a ajuda a estas quadrilhas pseudo-organizadas.

Com o fim delas, será possível manter o Maracanã e outras  arenas esportivas sem fosso, sem aramados.  Caso contrário, conflitos com muitos feridos e até mortes ocorrerão. É só esperar.

Quanto aos delinquentes identificados e presos, precisam ser severamente punidos, inclusive com banimento total dos campos de futebol, no caso dos reincidentes.  E isso é fácil controlar. Outros países controlam com eficiência. Portanto o que precisamos é de machos para decidir.
 

12 de dezembro de 2013

Fluminense volta à elite

Assim como a viúva Porcina (quem se lembra?), aquela que "foi sem nunca ter sido", o FLU vai voltar à série "A", sem ter verdadeiramente disputado a série "B". Os mais maliciosos, dentre os quais não me incluo, dirão que não será a primeira vez que o tricolor voltará à serie "A", no tapetão.

A situação agora é diferente. Mas antes de dar minhas razões para a diferença da situação atual, deixe-me confessar um medo. Gostei desta decisão, que será tomada na segunda-feira, porque assim o Vasco terá menos um sério candidato ao título da série "B" e aumenta sua possibilidade de voltar ao grupo de elite.

Notaram que falei em decisão que será tomada? A meu juízo, a decisão do tribunal de justiça desportiva não poderá vir em outra direção senão condenar a Portuguesa a perda de 4 pontos, o que significará seu rebaixamento pois sua pontuação final será menor do que a do Fluminense.

Ou acontece isto, que estou prevendo, ou teremos uma prova inequívoca que no Brasil as leis não têm valor, ou têm valor relativizado, em função de interesses políticos e/ou escusos.

Minha opinião está calcada na lei, que é clara e tão clara, que no dizer de Carlos Maximiliano, meu hermeneuta favorito, "o julgador não poderá distinguir onde a lei não distingue". Não se trata de interpretação controversa, não há exegese da lei, haverá  a aplicação da lei conforme seu espírito, a chamada mens legis.

A Portuguesa escalou e colocou em campo atleta punido, portanto tem que perder os pontos. Não me venham com alegação de que não foram informados do julgamento, porque as partes tomam ciência, no ato, na própria sessão. E os advogados foram intimados para a sessão de julgamento, com pauta definida.

Portanto, quem viver verá, ou não, mas aí será a falência total da justiça, já tão combalida, em todos os níveis.

Parabéns ao Tricolor por retomar seu lugar.

11 de dezembro de 2013

INTERLIGAÇÕES

Trabalhei, em momentos e locais diferentes, com os irmãos Fernando e Aristóteles Palma. Aristóteles, o filho. Com o pai apenas participei de um torneio de “buraco” na casa do Professor Carlinhos, também tratado com Mascarenhas, e que será mencionado a seguir.

O Fernando foi casado com uma das filhas do Professor  Mascarenhas, assim como outro amigo meu, José Carlos Ferreira Sena, com outra.

Na casa do professor, no quintal, havia uma pelada aos domingos. Chão de terra batida e balizas improvisadas, feitas com bambu. Jogávamos 5 contra 5. Lá conheci o Helio Cury, casado com Marly, que fora minha aluna no Colégio Oliveira Viana, por um breve espaço de tempo, quando substitui, a pedido de outro amigo, João Bazhuni, a professora titular que estava afastada por problemas de saúde. Minha credencial para dar as aulas de português, era o fato de ter estudado bastante para o vestibular da Faculdade de Direito.

O pai do Fernando e do Aristóteles também frequentava a casa do Mascarenhas, e com ele formava dupla nos torneios de biriba. Eu jogava em parceria com o Hermes.

O Hermes trabalhou no Departamento de Pessoal da Fiat Lux, e me indicou para uma vaga na empresa. Já havíamos trabalhado juntos, por breve período, no Banco Metropolitano. Fui contratado para substitui-lo, no banco,  porque ele havia sido contratado pela Fiat Lux, para, como integrante do setor de pessoal, aplicar testes psicotécnicos tão em moda naquela época. O Hermes estudou e se formou em psicologia e direito.

Fui para na casa do professor Mascarenhas levado pelo Mario Castelar, que era um amigo mais ou menos recente, desde que fizemos juntos uma viagem a Juiz de Fora, convidados pelo João Jorge Bazhuni. O José Carlos Senna também foi a esta viagem, de recreação para uns e de trabalho para outro. O Bazhuni foi fazer compras para abastecer a loja da família “Ao Leão de Ouro”, que ficava no prédio ao lado da Prefeitura de Niterói.

Numa das idas à casa do professor Mascarenhas, encontrei um primo (José Carlos), que era irmão do pai do Rick Carrano (meu primo distante), que frequenta este espaço virtual. O José Carlos Macedo Carrano é, portanto, tio do Rick, ora residindo em Greenville, na Carolina do Sul

Como eu disse o José Carlos, não o primo, mas o Ferreira Senna, com quem o Mario Castelar trabalhou alguns anos na Marplan, firma de pesquisa de mercado, era casado (o Senna), com outra filha do Mascarenhas, de nome Hermínia. Esta Hermínia não gosta nem um pouquinho de mim, por causa de um episódio ocorrido numa festa de fim de ano do Colégio Oliveira Viana, onde eu lecionara por dois ou três meses.

Deu-se que fui com Wanda, então minha namorada, que estava em Niterói a passeio, por alguns poucos dias,  com um grupo de amigas do Liceu, de Cachoeiro de Itapemirim, trazidas para Niterói, a convite da FESN e com acomodações garantidas no Ginásio do Caio Martins. Dona Julieta, mãe de Tereza, que foi namorada do Salvatore, era a chefe da delegação das meninas capixabas. Salvatore estudou no Oliveira Viana. Atualmente presto assessoria jurídica a firma que ele constituiu e é uma das maiores em seu ramo de atividade em Niterói. Falo da NOCE - Administração de Condomínios.

O Paulo March, ou Riva, seguidor deste blog e colaborador bissexto, conhece esta firma porque quando síndico do condomínio onde reside, tinha a NOCE como contratada. Salvatore faleceu há treze anos. Assim como o Bazhuni, há três anos e o Fernando Palma há mais tempo.

Mas eu estava no motivo que fez a Hermínia, mulher do Senna, não gostar de mim. Falei da festa no Oliveira Viana. Pois então, cheguei com Wanda e apresentei para a Hermínia, como “esta é Wanda, meu passatempo de verão” (rindo). Hermínia levou a sério e me censura pela vida afora, até hoje, embora já não nos encontremos há pelo menos cinco anos, desde que o casal (Senna/Hermínia) nos convidou, a mim e a Wanda, para um jantar no desaparecido “Sagrada Família”, para comemorar nossa vitória num processo que patrocinei para o Senna. Observem que embora estejamos casados há 49 anos, que somados aos 4 que tivemos entre namoro e noivado, perfazem 53 anos, o “passatempo de verão” não foi deglutido pela Hermínia. A Wanda acha muita graça.

Mas não andamos as turras, eu e Hermínia, antes pelo contrário, foi a mim que ela confiou a direção de seu recém-comprado Fusca, zero quilômetros, para irmos a uma boate da moda na estrada Amaral Paixoto, onde ela, depois de umas três doses de cuba-libre, tantas quanto todos nós, pedia insistentemente ao crooner da bandinha que cantasse “Rock’n Roll  Lullaby”, grande sucesso daquele tempo. Anos 1960. Ouçam, se quiserem, utilizando o link a seguir:


Castelar e Senna, além de trabalharem juntos na Marplan por um período, moraram no mesmo prédio na Mariz e Barros aqui em Niterói. Prédio onde no salão de festas, há muitos anos (1972), fizeram uma festa de despedida para mim e Wanda, que estávamos de mudança para São Paulo.
 

Fui para São Paulo, levado pelo Mário Castelar, já então um amigo de fé, irmão camarada, desde a viagem a Juiz de Fora e as peladas na casa do Mascarenhas, pai da Hermínia e sogro do Senna. O Castelar, hoje morando em São Paulo, me honra com sua amizade até hoje, embora nossos contatos sejam mais virtuais do que presenciais. É autor do livro ao lado. Depois de ocupar uma vice-presidência na Nestlé, se aposentou. Mas ainda é um prestigiado e solicitado profissional de marketing, especialista em inovações.
Mas, dizia  eu, ele me levou para São Paulo, tendo me indicado ao Banco Português do Brasil, mais tarde absorvido pelo Itaú, quando fui demitido por conflito funcional. Haveria sobreposição de funções a partir da incorporação, pois o Itau já tinha uma boa estrutura na área de recursos humanos, que era a minha.

Anos mais tarde, indiquei o Castelar para a empresa textil do Grupo Matarazo, fato que provavelmente ele não me perdoa até hoje, embora não mencione.

Antes de mudar para São Paulo, por razões profissionais, o Castelar foi sócio do Hermes num estabelecimento de ensino, o “Colégio São Paulo”, em São Gonçalo. Com estrutura muito pobre e deficitário, o colégio não se aguentava e eles passaram adiante, lamentando muito. A grana deles era curta. Alias de todos nós.
 
Na foto estão  3 personagens aqui citados, além do blogueiro. De pé, a partir da esquerda, o Senna (primeiro), Bazhuni (terceiro) e Hermes (o quarto). O blogueiro está agachado, último à direita de quem está olhando a foto.
 
 

Estou hoje aqui com estas lembranças, reminiscências de uma época muito boa, quando as amizades eram sólidas, havia segurança e paz na cidade de Niterói, onde todo mundo conhecia todo mundo.

Teria outras interligações, mas vou poupa-los, por enquanto, da cansativa leitura. E esta foi apenas uma das tribos que frequentei. Mas houve outras.


Notas explicativas:
1) A foto foi tirada muito mais recentemente do que a ocorrência  da maior parte dos fatos narrados, na sede campestre do Clube Libano Fluminense, presidido pelo Bazhuni. Houve outros destes encontros, lá mesmo, com os mesmos e outros participantes que não os daquela vez.
2) Mario Castelar, José Carlos Senna,  Hermes Santos e Fernando Palma se bacharelaram em Direito. Nenhum advogou efetivamente porque tiveram melhor sorte em outras atividades.
3) O Aristóteles Palma Filho, hoje aposentado, chegou à presidência da Cia. Fiat Lux.
4) Sagrada Família era um restaurante localizado na Rua Domingues de Sá, em Niterói.
 

10 de dezembro de 2013

Morte anunciada

G.G. Marquez


Em seu bom romance “Crônica de uma morte anunciada”, o premiado escritor Gabriel Garcia Márquez, que honra as letras latino-americanas, conta a história  de uma morte anunciada com antecedência, daí o nome da obra. 

O interessante é que todos, no lugarejo,  sabiam, mas ninguém moveu  um dedo, tomou qualquer iniciativa, adotou alguma providência para evitar a morte, por assassinato.
 

Assim aconteceu com o Vasco este ano. Desde o início da temporada o time era apontado por todos os críticos como fraco, era mesmo, é só consultar os arquivos, tido e havido como  sério candidato ao rebaixamento.

Bem, também no Vasco, a diretoria, a exemplo da população do lugar onde transcorre a história narrada por Gabo, como é conhecido o grande escritor colombiano, detentor do Nobel de Literatura, sabia, ou devia saber, que a queda era iminente. Era só ler os jornais e acompanhar as criticas.

Não poupo ninguém da atual administração. Do presidente, que sempre achei um palerma, à administração “profissional” contratada.

Não livro a cara nem mesmo, como fazem alguns, do Ricardo Gomes. Também fiz um AVC  - va lá, felizmente para mim não tão grave – mas nem por isso me omiti ou descuidei de minhas obrigações profissionais. Se ficou no cargo de diretor de esportes é porque se julgava capaz.

Alguém é responsável por colocar em campo, com a camisa do Vasco, para disputar uma partida da importância desta da última rodada, jogadores tais como Wendel, Alessandro e Renato Silva.

Deus do céu! Nas peladas do campo do Diário Oficial, quando na Av. Jansem de Mello, tínhamos jogadores muito mais habilidosos, criativos e inteligentes. Provavelmente nas disputas do Instituto Abel também deverá ter pai de aluno que joga muito mais do que estes citados.

Francismar. O famoso Francismar, foi contratado por quem?  E os que não queriam nada com bola, apenas morar no Rio às custas de um contrato com o Vasco? Tipo André e outros que nem irei mencionar porque seus nomes deverão ser esquecidos para todo o sempre. Faziam parte do elenco, mas sem nenhum comprometimento com o clube.

Pois é, o Ricardo Gomes, por ação ou omissão, tem muita culpa sim. Eu já tinha algumas restrições a ele como técnico de uma seleção sub-23, com Diego, Robinho,  Elano, Maicon, Alex (zagueiro), Daniel Carvalho, Nilmar e Dagoberto, entre outros excelentes jogadores, que conseguiu a proeza de não se classificar nas eliminatórias sul-americanas para disputar os Jogos Olímpicos em 2004,  numa edição em que a Argentina ficou com o ouro disputando a final com (acreditem) o Paraguai.

Ricardo Gomes em 2004
Foi uma vergonha não ter ido disputar as Olimpíadas, com um timaço daquele. E o Ricardo Gomes era o treinador. Não estou falando de ganhar a medalha de ouro, estou falando de sequer não se classificar nas eliminatórias.

Leiam a matéria no link a seguir:


Voltando ao vexame de agora, no Vasco, temos uma administração que não conseguiu negociar débitos, fazer acordos trabalhistas, pagar em dia as contas de água, ter um centro de treinamento em condições mínimas de higiene e conforto para as categorias de base do clube, entre outras claras situações de má gestão, tem mais é que receber carta de demissão.

O paspalho, como diria meu pai, usando uma expressão de que gostava muito, mas hoje em desuso, do presidente, por vaidade e ciúme, criou uma crise com o Romário, sob todos os aspectos prejudicial ao Vasco.

O Roberto foi um bom jogador? Foi. Mas entre ele e Romário, não tenho a menor dúvida em apontar o baixinho como mais  jogador, mais importante, mais vencedor. Foi campeão mundial e artilheiro no Brasil e no exterior. É, até hoje, lembrado no Barcelona, onde fez história, e o tal Dinamite foi um fracasso lá, um blefe.

E a pinimba do Roberto com o Romário custou-nos dissabores e dividas que estão aí para serem pagas. Ameaçou, até, a retirada da estátua do baixinho de São Januário. É um sem noção.

O elenco do Vasco é muito fraco e a falta de dinheiro não pode ser apontada como única causa. Outros clubes também viveram e vivem em crise financeira, e contrataram melhor.

O Vasco deixou escorrer para o ralo muito dinheiro , contratando pernas-de-pau, sem futebol e sem brio.

E quem contrata, quem decide, é mais responsável.

NISSAN CAIU COM O VASCO


Finalmente, atingindo seus anseios a montadora Nissan é da segunda categoria. Desejo do gerente de marketing se realizou.

Agora clube e patrocinadora estão no mesmo patamar: segunda  divisão.

Acessem e vejam o absurdo perpetrado pelo cara de marketing da empresa . É ou não é para os vascaínos repudiarem e boicotarem seus veículos?

 

VEJAM EM:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2013/11/diretor-de-patrocinadora-diz-que-seria-melhor-ainda-vasco-ser-rebaixado.html



FORA DINAMITE! ELEIÇÕES JÁ!
Até porque o palerma não chamou às falas o gênio do marketing da Nissan.

E agora quer ganhar no tapetão. Vergonha. Depois de tomar de 5 no campo de jogo.

 

9 de dezembro de 2013

Frase para a Nissan

Minha frase para a montadora que torceu contra o Vasco. Todos os direitos protegidos. Proibida reprodução, por qualquer veículo, sem autorização. Ei-la a seguir:

Troque seu Nissan, mas não troque de clube, fique com o Vasco.

A Nissan secou  o Vasco!

Patrocinadora cai junto com o patrocinado.

NISSAN cai para a segunda categoria


A gerência de marketing da Nissan deve estar comemorando o rebaixamento do Vasco para a segunda divisão. Era o objetivo e foi alcançado.

Tenho uma sugestão de slogan para a montadora. “NISSAN - O carro de segunda!”


8 de dezembro de 2013

FORA DINAMITE !!!


FORA DINAMITE!!!

 

FORA DINAMITE!!!

 

FORA DINAMITE!!!

 

FORA DINAMITE!!!

 

FORA DINAMITE!!!

 

Banana, pateta, bundão, incompetente, palerma.             FORA!!!

 

EDIÇÃO EXTRAORDINÁRIA - OVERTHROW NO RIO

Vasco e Fluminense derrubados para segunda divisão. No caso do Vasco existem explicações. No caso do Fluminense tornam-se difíceis. Afinal, há treze meses, um ano e um mês, noticiávamos aqui, em  Edição Extraordinária, a conquista pelo Tricolor deste mesmo campeonato nacional. Com folga. E mérito.
 
Teremos três equipes de Santa Catarina na competição em 2014, e apenas duas do Rio de Janeiro. Como explicar isto?
 
Toda minha ira, raiva, será despejada nos próximos dias contra os incompetentes que levaram um clube de tradições e conquistas como o Vasco, a situação de dois rebaixamentos em cinco anos.
 
FORA DINAMITE!!!!