30 de junho de 2018

Video Assistant Referee

Mais conhecido e popularizado como VAR, sigla de Árbitro Assistente de Vídeo (em inglês no título), este recurso não resolve e, antes pelo contrário, atrapalha.

Para lances interpretativos não vale coisa alguma. O tennis challenge é útil porque decide coisas objetivas, a bola foi dentro ou foi fora? Não é decisão subjetiva.

Também o desafio no volleyball não compromete o desenvolvimento do jogo.

Mas no futebol, como está sendo usado, não concordo com a utilização do recurso.

E tem o seguinte, se está em uso, em todo lance controvertido deveria ser acionado. Se existe tem que ser usado.

Lembrem uma falta flagrante do zagueiro alemão, no atacante sueco, que o juiz não assinalou e não obstante  a clareza do lance o juiz não recorreu ao VAR. A falta, foi absolutamente clara. Quem resolve se recorre ao VAR ou não? A equipe que se julga prejudicada não pode pedir a utilização da ferramenta? Tanto no voleibol quanto no tênis os contendores podem pedir.

E as decisões absurdas, como a penalidade marcada, imediatamente, em cima da jogada, contra a Colômbia, pelo juiz de campo e que depois de ir consultar ao vídeo, foi reconsiderada pelo próprio juiz principal. Ou seja, ele havia acertado e depois  de consultar a gravação incidiu em erro modificando a marcação anterior que estava correta, prejudicando o Senegal.

Nada tenho contra a Colômbia. Até simpatizo com o país e gosto de alguns de seus jogadores, em especial o James Rodriguez. Mas foi favorecido pelo juiz.

Bem criativo e bem executado (bem treinado) o protocolo que antecede à execução do hinos e início dos jogos.

Sincronismo na abertura das bandeiras e logomarca da competição. Bela imagem vista do alto. Em todas as 11 arenas utilizadas.

Ainda é cedo, muito cedo, mas Bélgica, Uruguai e Croácia foram as seleções que conseguiram os 9 pontos em disputa. Sendo que os  da celeste olímpica não sofreram gols.

Isso não lhes outorga favoritismo, mas é uma pista do que poderão alcançar chegar ao jogo decisivo.

No Brasil, para mim, nenhuma surpresa até agora. Phillipe Coutinho é o jogador mais técnico, com maior visão de jogo.


No Barcelona
No Vasco
No Liverpool


Na seleção

A seleção da primeira fase da Copa (grupos) está em: 
http://interativos.globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/voce-escala/escale-a-selecao-da-primeira-fase-da-copa

Discordo, qual a sua opinião?

28 de junho de 2018

Auf Wiedersehen

Lamento a prematura eliminação da Alemanha, na Copa do Mundo de 2018. Diminuiu o nível da competição para as fases mais agudas.

Despedir-se com duas derrotas, para seleções reputadas como mais fracas técnica e taticamente, e terminar na última colocação em seu grupo, foi um vexame. Foi um sete a um às avessas? 

Podemos nos sentir felizes? Comemorar?

Não no que me diz respeito, porque seria admitir orgasmo em relação sexual de terceiros, ou numa linguagem mais chula, mas muito mais clara, seria como "gozar com o pau do outro". Se é que me entendem.

Lembro que na tentativa levada a efeito em 1941, em plena II Guerra Mundial, de invasão da Russia, as tropas nazistas se estreparam. Não contavam com a resistência soviética. E perderam vidas, tempo e dinheiro.

Assim, que me lembre, foi a segunda vez que os alemães imaginaram que conquistariam o mundo através da Russia deram com os burros n'água.

Nas duas oportunidades saíram humilhados, derrotados.

Você, leitor mais atento, deve estar confabulando com seus botões: esse cara está delirando, não foi a seleção russa que despachou a da Alemanha. Não houve confronto direto entre as duas.

Certo, mas quem carimbou os passaportes no retorno dos derrotados? Em que país deu-se a tragédia? E não foi a segunda em solo soviético?

Pretendi fazer uma alegoria, para fugir do lugar comum, que deixo por conta dos cronistas esportivos.

Ouso fazer uma comparação, também com licença poética: a empáfia, a soberba, o ôba-ôba dos alemães ao entrarem na competição, foi a mesma da seleção brasileira de 1950.

Cantado em prosa e verso, tido e havido como modelo de planejamento e organização, o selecionado alemão sucumbiu pelo excesso de confiança.  Imaginou que o desfile de seus tanques, canhões e tropas elegantemente uniformizadas seria o bastante para fazer tremer os adversários.

Em 1950, uma seleção com Zizinho, Ademir, Jair e Chico, tendo a vantagem do empate e com um gol de frente, diante de duzentos mil torcedores, no templo do futebol construído para nossa honra e glória, levou-nos às lágrimas.

Por isso o futebol é apaixonante. Ninguém vence com a escalação no papel, ninguém vence com a cor ou distintivo da camisa.

Os sul-coreanos, que me arisco a firmar, tinham a equipe menos qualificada do torneio (ou uma das piores), com visíveis deficiências técnicas de seus jogadores, resistiu à tentativa de invasão alemã em sua defesa.

Entrega, determinação, disciplina e humildade também contam.

25 de junho de 2018

Cuidado com o que diz e escreve

Mário Quintana, poeta, frasista,
jornalista e tradutor
Há que ter cuidado com o que se diz e mais ainda com o que se escreve.

O feitiço pode virar contra o feiticeiro.

Lembro uma frase do poeta Mário Quintana, ora eternizada numa placa.

Quando pretenderam prestar-lhe uma homenagem em Alegrete, sua cidade natal, colocando um busto seu em praça pública, manifestou preocupação dizendo que "um engano em metal é um engano eterno".

As autoridades resolveram então substituir o busto por uma placa com a frase agora célebre.

E ainda tem o brocardo latino: “verba volant scripta manente.”

E o ditado matuto: “o peixe morre pela boca”.

E o aforismo: “se temos uma boca e dois ouvidos é porque devemos ouvir muito mais do que falar”.

Toda esta digressão foi preparatória para comentar situações que colocaram em calça curta, ou em cheque, ou desconfortáveis, juristas, consultores e professores.

São situações que abordarei de memória e como aconteceram há muito tempo, podem estar sujeitas a pequenos reparos. Mas vamos lá.

O advogado - Nélio Reis - professor universitário, autor de livros sobre Direito do Trabalho, foi contratado pela Cia. Fiat Lux, para defendê-la num caso de maior complexidade e grande reflexo financeiro na hipótese da companhia vir a perder uma ação trabalhista.

Em suma a tese que se discutiria no processo era quanto à legitimidade da empresa transferir de cidade, obrigando mudança de domicílio, os empregados de uma determinada fábrica que seria desativada.

Sabem o que aconteceu? O advogado dos empregados relutantes citou em sua peça acostada aos autos processuais, um texto doutrinário, extraído de uma obra de ninguém menos do que do doutor Nélio Reis.

A tese no livro era diametralmente oposta ao argumento utilizado no processo.

Consta que Mario Henrique Simonsen, economista, professor, enxadrista e cantor lírico diletante, hábil na engenharia financeira, sócio minoritário do “Banco Bozano, Simonsen”, que fundou com Júlio Bozano, foi contratado pela Cia. Souza Cruz (fabricante de cigarros) para dar um parecer sobre interpretação e aplicação de norma legal de natureza tributária.

Como "o tempo passa e a [Lusitana] roda", anos depois, na qualidade de ministro teve que rever seu conceito, e dar à aludida norma interpretação diferente da esposada no parecer do economista, coibindo a prática.

Para desmentir minha tese, chegando aos dias atuais,  verifico que a discurso de Lula no passado está se materializando: lugar de corrupto é na cadeia.

Ele profetizou, com a costumeira veemência.

Assistam:

23 de junho de 2018

Bons tempos, parte II

Gostei de recapitular participações (comentários) em postagens antigas.

Vejam como rendeu o post no link a seguir, que é de 2011.


36 comentários:
Carlos Frederico disse...
O Dragão... Eu ainda fiz compras ali, quando trabalhava na Embratel, pertinho.
Mas o que me fez voltar mesmo no tempo foi a Palomar. Na época, nós tínhamos um consórcio de discos importados na nossa turma de bairro e a Palomar era um dos "celeiros". Foi-se para construção do metrô da Carioca.
Jorge Carrano disse...
Caro Carlos Frederico,
No Largo da Carioca, ficavam a Livraria Freitas Bastos e a Casa Palermo, de discos, por trás da Galeria Cruzeiro, esta situada sob o imponente Hotel Avenida, que desde 1960 virou o Edifício Avenida Central, no nº 156 da Av. Rio Branco.
Mario Gonçalves disse...
Meu caro Jorge Carrano,
inicialmente parabéns pelo seu trabalho. Muito interessante a recordação de um outro Rio, que fazia jus ao epíteto Cidade Maravilhosa.
Tenho um colega de trabalho que afirma que, em frente à Loja Palermo, havia um laguinho e dentro dele um pequeno jacaré, que servia de ornamentação da loja.
É verdadeiro?
Abraços
Mario Gonçalves - mariogoncalves.33@gmail.com
Jorge Carrano disse...
Caro Mario Gonçalves,
Obrigado pela visita e pelo generoso comentário elogioso.
Quanto a Loja Palermo, onde era possível comprar os últimos lançamentos internacionais, em LP de 33 e 45 rpm, lembro de haver, sim, um lago (se bem me lembro, com chafariz), mas não sei do jacaré. Nunca vi o tal jacaré, embora tenha trabalhado bem próximo e ir com certa frequência a loja.
Lembro, entretanto, que no sobrado funcionava um dancing, chamado Maximus, que foi provavelmente um dos últimos entre os mais conhecidos do Rio de Janeiro.
Havia uma história, não sei se verdadeira, de que o proprietário - Palermo - que dava nome a loja, era um contraventor (bicheiro).
Apareça quando quiser e, sendo o caso, complemente com informações adicionais, ou, ainda, corrija o que não correponda a realidade.
Abraço
Mario Gonçalves disse...
Meu caro Jorge Carrano,
Meu amigo admite que o jacaré pode ser fantasia de criança (uma escultura ou coisas que tais).
Obrigadíssimo e mais uma vez minhas congratulações pelo conteúdo do seu blog.
Mario Gonçalves
Jorge Carrano disse...
Caro Mario Gonçalves,
Eu sim devo agradecer sua visita virtual e sua participação.
A questão foi bem suscitada porque embora eu não tivesse lembrança do jacaré, poderia ter existido e minha memória é que não fixou.
Abraço
Haroldo Maia disse...
Meu pai trabalhou na Castelo do Rio, o Clarimar era tio dele. Ele contava muitas estórias desse tio.
Jorge Carrano disse...
Caro Haroldo,
O único parente do Comendador Maia que trabalhou na loja ao tempo em que trabalhei no banco, foi Olival Coutinho. Pelo menos que eu saiba e lembre.
Obrigado pela visita virtual.
Abraço
José Luiz Montenegro disse...
- Na década de 70, sempre que de férias voltava ao Rio, depois de enfrentar a Belém-Rio, pedia ao motorista de táxi para sintonizar a rádio Jornal do Brasil para ouvir Eliakim Araújo anunciar: "Banorte um amigo na praça e o tempo no Rio."
Jorge Carrano disse...
Muito bem lembrado, Montenegro.
Grato pela visita, volte sempre!
Julio Cezar do Amaral disse...
Gente, eu cansei de ver o tal jacaré no tal laguinho na frente da Loja Palermo no Largo da Carioca. Era princípio dos anos 60 e eu e outros garotos da minha escola(Colégio estadual Sousa Aguiar) íamos escutar os lançamentos nas cabines individuais da Palermo. Os hits eram os cantores da jovem guarda, o Elvis, Ray Conniff, o Waldyr Calmon, o Ed Lincoln, a Rita Pavone, a Françoise Hardy,o Chubby Checker, o Miltinho, a Connie Francis, o Roberto Carlos,o Renato e seus blue caps,os Golden Boys.. enfim toda essa gente fantástica em princípio de carreira... O ponto alto era ir no recém inaugurado Bob´s comer um hamburger, coisa que era a maior novidade no Brasil !!!
Jorge Carrano disse...
Julio Cezar,
Preliminarmente agradeço a visita virtual.
Quanto ao laguinho acho que não restou dúvida quanto a sua existência. O que não assegurei, e ninguém o fez, pelo menos aqui neste espaço, foi confirmar que havia um jacaré.
Seja por falta de memória, seja porque o jacaré ainda não fora trazido para o laguinho, seja poque, na via oposta, já morrera ou fora retirado do local.
Mas vale seu testemunho.
Abraço
Luiz Nascimento disse...
Sim , houve um jacaré no laguinho da Loja Palermo...
Minha mãe trabalhou ali muitos anos, Sr. Luis palermo era um homem distinto (embora acoberta-se, não era um contraventor...), e ali colocou o animal , ganho de presente , como forma de chamar atenção, nada mais .
Jorge Carrano disse...
Obrigado pela visita, Luiz, e pelo depoimento confirmando que o jacaré realmente habitou o laguinho.
As Lojas Palermo já foram citadas aqui no blog inúmeras vezes porque muitos dos internautas que passam por aqui, ou são frequentadores assíduos, compravam os lançamentos em vinil naquela loja.
Beth Paiva disse...
SABE QUE NÃO ME LEMBRO DO JACARE, COITADO, MAS NÃO RESISTI A FAZER ESTE COMENTÁRIO, QUANDO LI SOBRE O ED. AV. CENTRAL. EU O ESTREEI AQUELE PRÉDIO, SENDO ALUNA DO YASIGY (O UNICO CURSO DE INGLES DA ÉPOCA QUE TINHA AULA DE CONVERSAÇÃO). O YASIGY FOI O PRIMEIRO A SE MUDAR QUANDO SAIU O HABITE-SE DO AV. CENTRAL. ERA ASSUSTADOR AQUELE PRÉDIO TODO VAZIO! E NÃO ME LEMBRO O ANDAR, MAS ERA LÁ NO ALTO...
OS ELEVADORES FALAVAM AS INFORMAÇÕES,
NÃO TINHAM CABINEIROS, E DIZIAM: DÉCIMO QUARTO ANDAR... E AO ENTRAR, OUVÍAMOS, "POR FAVOR, APERTE O SEU ANDAR..." VOCÊS DE LEMBRAM DISSO? E OS ELEVADORES SUBIAM ZUNINDO, NUMA VELOCIDADE ASSUSTADORA PARA MIM NA ÉPOCA... KKKKK
E O MEU PROFESSOR ERA O LUIZ FELIPE LAMPREIA, MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES DO FHC, POR SINAL UM GATINHO... ME LEMBRO QUANDO ELE ENTROU NO ITAMARATI E MUDOU-SE PARA BRASÍLIA... LOL AGORA SOMOS COMPANHEIROS NO LINKEDIN... KKKKK
BEIJOS
BETH
Beth Paiva disse...
AH! LEMBREI TAMBÉM COMO ERA FANTÁSTICO SER CLIENTE DO BEG, BANCO DO ESTADO DA GUANABARA, ONDE SÓ SE ENTRAVA POR CONCURSO E OS FUNCIONARIOS ERAM A NATA DA SOCIEDADE PENSANTE CARIOCA. AS FUNCIONÁRIAS UNIFORMIZADAS ELEGANTÉRRIMAS NAQUELA SEDE MARAVILHOSA, COMPETINDO COM OS CITYBANKS DA VIDA. POXA, COMO ERAM BONS AQUELES TEMPOS. ERA REALMENTE UM ORGULHO SER CARIOCA!
BETH
Riva disse...
Esse blog é notável !!
Jorge Carrano disse...
Foi legal a iniciativa da prefeitura do Rio de Janeiro, criando a categoria de patrimônio imaterial da cidade, em 2013, e conferindo o título a nove estabelecimentos comerciais dos mais tradicionais da cidade: bar Luiz, Vesúvio, A Guitarra de Prata, Ponto Masculino, Padaria e Confeitaria Nova Carioca, Mariu’s Sport, Mala de Ouro, Irmãos Castro e Casa Nova Zurita.
Agora novos estabelecimentos estão sendo incluídos nesta categoria de patrimônio imaterial, tais como, Leiteria Mineira, Ao Bandolim de Ouro, as chapelarias Alberto, Esmeralda e Porto, as tabacarias e charutarias Syria e Africana e outros que me escapam porque não estiveram fixados em minhas memórias.
Acho uma boa medida tentar preservar as tradições destes estabelecimentos, o mais das vezes fruto de trabalho e dedicação de uma família, e que se mantém operando no ramo de negócio original. Não sei exatamente que incentivos ou benefícios estes comércios receberão do município, mas acho legítimo que tenham.
Guilherme Dáquer disse...
Fsltou falar dos calçados Motinha, acho que ficava na rua do Senado. Fazia sapatos sob medida. Parabéns pelo trabalho, boas lembranças, nosso patrimônio imaterial pessoal.
Jorge Carrano disse...
Bem lembrado, Guilherme. Obrigado pela visita virtual e pelo comentário que, acrescendo, enriqueceu estas lembranças.
JOSÉ CARLOS Maia disse...
Olá Jorge... Reportando a comentário bem antigo, quando Haroldo Maia diz que seu pai, também meu já falecido pai, trabalhou na Castelo do Rio, possa ter havido engano de ter sido ali empregado, mas seus irmãos (nossos tios) Hoeltz Maia, José Campanelli Maia ou Acácio Maia, possam ter ali trabalhado... mas existem realmente muitas estórias contadas pelo nosso pai. Informo inclusive que Clarimar Maia e seu irmão José Fernandez Maia, vieram para o Brasil como refugiados da 1ª Guerra Mundial, quando não tiveram esperanças de sobreviver em Portugal, e aqui chegaram por volta de 1905/15.
De qualquer forma, é bom saber que ainda existe um vínculo entre os que já foram.
ABÇs. Carlos Maia.
JOSÉ CARLOS Maia disse...
Desculpe pelo erro de objeto, mas meus parentes trabalharam na loja, inclusive meu pai se tornou contador como era o desejo de meu avô, mas apenas um dos quatro filhos seguiu na profissão, José Campanelli Maia.
Jorge Carrano disse...
Não há o que desculpar José Carlos.
Quando conheci o Comendador, porque fui trabalhar no Banco Metropolitano, ele já era um empresário bem-sucedido.
Elegante no trajar, empertigado. Falava com voz firme e enérgica.

A loja Castelo do Rio, também de sua propriedade, era uma das mais conceituadas do ramo de eletrodomésticos.

O gerente do banco, ainda lembro, chamava-se Mévio Paoletti e o Contador, se não me engano, Olival Coutinho.

Como curiosidade, para os mais novos que estão lendo, naquela época os bancos abriam aos sábados até o meio-dia. E a conta corrente era remunerada com 0,5% ao mês.

Obrigado pela visita virtual.
NEYDE MARÇAL disse...
cARO AMIGO
bOA NOITE ...hOJE SOU MORADORA DE CABO FRIO .MAS POSSO AFIRMAR QUE NA LOJA PALERMO NÃO TINHA NEHUM JACARE ...FUI FUUNCIONARIA DE LÁ DESDE A ANTIGA GALERIA CRUZEIRO ATÉ O LARGO DA CARIOCA N 14 ...FAZIA OS COMERCIAIS DA LOJA EFILMES TAMBEM ...PORTANTO POSSO AFIRMAR ]
ABRÇAOS E MATANDO A SAUDADE DE BON E BELOS TEMPOS BEM VIVIDOS
BOA NOITE 
Jorge Carrano disse...
Obrigado, Neyde, dissipamos todas as dúvidas graças ao seu testemunho.
LORD GIN disse...
bons tempos,em que trabalhando na Casa da Moeda,praça da República,vindo de Campo Grande, caminhava desde a Av. Venezuela ´,, vislumbrando e saboreando pequenos detalhes do dia a dia.........
Jorge Carrano disse...
Pois é, Lord Gin.
Por isso em recente postagem mencionei a música do Chico Anysio, “Rio Antigo”, que poderá ser ouvida na voz de Alcione, com utilização do link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=2q5zgzxqol8

(copy and paste)

Obrigado pela visita virtual e pelo comentário.
Anônimo disse...
Acabei de ouvir Rio Antigo....reminiscências vividas e outras provavelmente atávicas....valeu Carrano...
Jorge Carrano disse...
Foram bons tempos, embora tenhamos tido outros um pouco mais recentemente. Mas piorando pouco a pouco.
Não sei se fomos nós que não evoluímos ou realmente os valores estão degradando. O que contava e era prazeroso perdeu encanto, desapareceu. Nem sempre substituídas no mesmo nível.
As vedetes do Carlos Machado eram mais autênticas do que estas siliconadas artificiais de hoje em dia, não acha?
E na música popular? Estes bate-estacas - punk, funk, ou sei lá que nome dão -
comparados as canções de Cartola, Nelson Cavaquinho, Ary Barroso, Orestes Barbosa ...
Jorge Carrano disse...
Provavelmente os mais jovens nos lendo aqui, irão nos classificar como titanossauros (rsrsrs). Leia a matéria em:

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/10/pesquisadores-anunciam-descoberta-do-maior-dinossauro-do-brasil.html

(selecione e cole na barra do navegador)
LORD GIN disse...
Como admirador do Lavoisier, na teoria e na prática do nada se cria, nada se perde, tudo se transforma, costumava junto com um colega de trabalho minerar nos brechós das cercanias em busca de sucatas perdidas. O Palácio das Ferramentas expunha sempre algumas preciosidades diárias, a preço de bananas, em uma banca externa. Era festa.
Jorge Carrano disse...
LORD GIN,
Se você navegou pelo blog, há de ter verificado muitos posts com reminiscências, de minha lavra e de amigos e parentes.
Falando de bairros, folguedos e brincadeiras infantis, cinemas de rua, enfim muita coisa que nos remete ao passado.
Quer se expor e publicar aqui no espaço, algumas de suas memorias afetivas?
Não ganha nada, mas tem muito a perder (rsrsrs).

ET: segundo minha mulher a banana "anda pela hora da morte" (outra expressão da mesma época).
LORD GIN disse...
...por falar em bananas, lembrei da padaria Bassil na senhor dos passos,que ainda existe e resiste...excelentes esfihas,kibes e pães árabes..muitas vezes, para aproveitar melhor o tempo do almoço e utizar nas incursões pela área, fazíamos ali uma breve pausa degustativa, por sinal deliciosa. Quanto às memórias afetivas, só as fraternais....rrssss
Jorge Carrano disse...
Não lembro dessa padaria. Pela localização apontada ficava contramão para mim.

Havia uma casa de produtos árabes, cujo nome me foge, onde era possível comer bons beirutes: pão sírio, recheado de presunto, queijo, ovo frito e fatia de tomate, que saia do forno e era servido ainda quente.
LORD GIN disse...
...Quanto tempo passado de algo aqui lido, teriam todos sumido, dentro de uma integral com limites do zero ao infinito?
Jorge Carrano disse...
Bem-vindo de volta Lord Gin.

Valeu!