Definitivamente Fausto Wolff não está entre meus autores preferidos. Este romance, por acaso, li. E não gostei.
Mas uma coisa não posso negar,
ele era bom de títulos para suas obras. Em geral sugestivos tais como: O campo
de batalha sou eu; O lobo atrás do espelho; À mão esquerda; O dia em que
comeram o ministro; Matem o cantor e
chamem o garçom.
Se não ficou óbvio porque escolhi
este título para este momento do blog, então paciência, não fará diferença
mesmo.
Se for preciso explicar então não
será entendido mesmo, diria Armstrong.
Um amigo, cabeça brilhante, ágil,
cheia de saber e sabedoria, dizia sobre pareceres, laudos e afins cujas
conclusões exigiam laudas: se não couber numa folha de papel, é besteira.
Parafraseando, pretensiosamente,
diria que se a frase título não deixa claro meu propósito, ou pelo menos não
induz a uma conclusão, desculpe mas despenquei.
LIVRARIA CULTURA
SINOPSE
Fausto Wolff se utiliza de sarcasmo,
amargor e angústia em 'O acrobata pede desculpas e cai'. O romance tem como
personagem central um anônimo e 24 horas de sua vida. Embora seja livre, a vida
faz dele um 'acrobata', obrigando-o a equilibrar-se na 'corda bamba da
existência'. Porém, em desespero, ele acaba fracassando. Os confrontos são
inevitáveis. O 'acrobata' não é senhor do seu destino. O 'acrobata' em questão
não aceita, não se submete às obrigações nem aos deveres sociais, e tenta
romper o cerco. O anônimo do livro de Wolff quer viver, amar, ser livre, quer
dinheiro para cuidar da mulher e do filho, mas quer uma vida a seu jeito, sem
traição, sem delação, sem sacanagem.
5 comentários:
Algumas pessoas talvez se lembram dele no Caderno B, do falecido Jornal do Brasil, onde foi parar pelas mãos do Ziraldo, então editor daquele caderno cultuado.
Outros talvez lembrem dos tempos em que foi editor d'O Pasquim.
Fausto Wolff era pseudônimo de Faustin von Wolffenbüttel, gaúcho, jornalista e professor de literatura.
Bom dia, Jorge. Se vc está esperando desculpas antes da queda, melhor ficar sentado.
STABUUMMM
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego.
(FBH)
<:o)
Esse cenário político arrasador está me afetando mesmo. Costumo dizer que tenho 5 indicadores que mensuram meu astral, pessoalmente, a saber :
1) Tocar meu violão
2) Devorar meus livros
3) Ouvir música
4) Jogar futebol e/ou tênis
5) Viajar com uma certa periodicidade
Pois bem, os ítens 2,3 e 4 estão zerados !!
Hoje mesmo, no carro retornando de dias maravilhosos em Friburgo, comentei com minha esposa que abandonei os livros, um vício que carregava há mais de 30 anos.
Tenho sempre levado livros para Friburgo, tenho-os nas cabeceiras das minhas camas, na mochila pra ler no catamarã, e .... nada. Nem uma página ....
E tenho perdido horas e horas da minha vida na web, vendo notícias e hablando no Twitter e Facebook.
Tenho que reverter esse quadro, já !!
Postar um comentário