31 de agosto de 2011

Capri e Anacapri através de fotos

Se eu tivesse que listar os dez lugares mais bonitos que visitei, certamente Capri estaria no rol. E não estou   isolado nesta opinião; estou  bem acompanhado pois estou alinhado com  Augusto, imperador romano, que pensava a mesma coisa.

Foi há muito tempo, tanto que paguei o passeio com milhares de liras (estava muito desvalorizada) portanto posso estar desatualizado, por um lado, em face das mudanças ocorridas nas duas comunas, vizinhas e indissoluvelmente ligadas; e posso não lembrar com precisão do que ouvi e, principalmente do que vi naquele maravilhoso cenário.
Em Anacapri

Capri é uma ilha situada no golfo de Nápoles na região da Campania, debruçada sobre o mar Tirreno, a pouca distância do continente. Por incrivel que pareça, embora se trate de uma ilha, possui uma elevação com 589 metros, o monte Solaro.

Anacapri faz fronteira com Capri, situada no lado ocidental da mesma ilha. Fica, portanto, na província de Nápoles, na região da Campania, obviamente. 


Minha mulher no
cais em Capri

Cais
O cenário, como já escrevi, é maravilhoso. As escarpas da ilha formam varandas naturais sobre o Mar Tirreno e os golfos de Sorrento e de Nápoles, e como se não bastasse com a costa amalfitana ao fundo. A vegetação é exuberante e mistura espécies mediterrânicas e tropicais, e permanentemente é acariada por suaves brisas marítimas que sopram do mar, que visto do alto, ganha colarações indecritíveis a cada momento: ora é violeta, ora é turqueza. Daí que só as imagens podem dar idéia do que estou falando.


Mar Tirreno, ao fundo avista-se  o vulcão Vezuvio

Jardins de Augusto
Antiga colonia grega, foi o imperador Augusto que descobriu a ilha por acaso, quando regressava de uma campanha, e a anexou ao Império. Mas foi o Tibério, que mais se apaixonou pelos encantos de Capri, nela mandando construir doze magníficas villas. E o consul tirano, déspota como nos contam os historiadores, acabaria por quase fazer de Capri a capital do império e foi na ilha que pssou os seus últimos anos de vida.


Gruta Azul

Para chegar a Capri, embarcamos, eu e minha mulher, num aerobarco (ferry boat), em Nápoles, e em poucos minutos chegamos a ilha, passando pela famosa gruta azul.


No bar, ainda fechado, do ferry boat e acomodados nas cadeiras,
o blogueiro e sua mulher
Para visitar a Gruta Azul é preciso que as condições da maré estejam muito favoráveis. Com mar agitado os passeios são supensos. A entrada na gruta é através de pequeno barco, e deve-se ficar agachado, quase deitado.  Nâo chega a ser um programa imperdível.

Na ilha existem ótimos restauarantes, hoteis e pousadas. Almocei um divino espaguete com vôngoli, com molho de tomate (aquele tipo italiano) e manjericão, acomodado numa varanda do restaurante, debruçado sobre o mar.



Arco natural

A cor do mar
 é indescritível




Fotos do blogueiro e colhidas no Google imagens

30 de agosto de 2011

Temporada de furacões : I - furacão Irene

Por
Ricardo W Carrano
Greenville - Carolina do Sul - EUA


Esta temporada ocorre todos os anos entre os meses de agosto e novembro, e a quantidade e intensidade destes fenomenos climáticos é imprevisível, mas ao mesmo tempo cíclica, como por exemplo a Irene que tomou o caminho esperado pelos analistas e se projetou da costa da Carolina do Sul (Mirtle Beach, que ja falei aqui) pelos estados da Carolina do Norte (Outer Banks), Virginia e Pensilvania até chegar a New York e New Jersey já com intensidade bem menor mas causando transtornos aos quais estes dois últimos estados não estão acostumados.

Desenho do caminho da tempestade

Quanto a ocorrência de fenômeno semelhante, é sabido que a cada 30 ou 40 anos uma tempestade semelhante pode ocorrer mas tudo isso se baseia em modelos estatísticos que não garantem o mesmo caminho e intensidade.

Não pretendo aqui fazer um comentário técnico, mas prestar alguns esclarecimentos para os amigos (Big Jorge e Pimenta), por exemplo, que se demostraram preocupados porque eu moro num estado que se encontrava no caminho de Irene.

Quando um furacão atinge o continente, quem está na costa ou até umas 50 milhas, e o que quer que lá esteja poderá estar em perigo pois a tempestade chegará com a força maxima adquirida em sua rota pelo oceano, mas perderá intensidade quase que de maneira exponencial a cada milha que adentra o continente, dependendo da força inicial, umas 10 a 20 mph de velocidade dos ventos para cada milha a dentro do contimente. Asssim sendo quem morar no interior como no meu caso, nao estará sujeito a ventos muito fortes (30/40 mph, dependendo), mas poderá ter como consequência fortes chuvas ou até  inundações, como foi o caso de N. York/Jersey e até mesmo tornados decorrentes do despedaçamento da tempestade. Portanto tivemos uns ventos e rajadas mais fortes no sábado passado e domingo, mas felizmente desta vez foi só isso.
Os furacões são categorizados da seguinte forma:

Até 74 mph ou 119 km/h o fenomeno é chamado de tempestade tropical ou depressão.

Categoria 1 : ventos entre 74-95 mph, ou 119-153 km/hr, perigoso porque pode causar danos.

Categoria 2 : ventos entre 96-110 mph, ou 154-177 km/hr, ventos extremamente perigosos que certamente poderão causar danos graves. (materiais e humanos)

Irene chegando a Costa Leste americana
Categoria 3 : ventos entre 111-130 mph, ou 178-209 km/hr, poderá haver devastação das áreas atingidas. Irene chegou a esta categoria, mas perdeu velocidade e atingiu a costa com Categoria 2, por sorte.

Categoria 4: ventos entre 131-155 mph, ou 210-249 km/hr danos catastróficos ocorrerão, em outras palavras corra enquanto e’ tempo”, mas provavelmente voce podera;’ ser ate’ mesmo preso se se recusar a obedecer uma order de evacuação obrigatoria, dependendo da legislação local ou estadual.

Categoria 5 : ventos acima de 155 mph, ou 249 km/hr, o mesmo problema descrito acima, com maior intensidade. O furação Katrina (Agosto/2005) atingiu New Orleans com esta intensidade. Mas o que ironicamente destruiu 80% da cidade foi a inundação causada pelas chuvas torrenciais e estacionárias quando este perdeu velocidade. A cidade é cercada por diques, pois 80 % dela foi construida abaixo do nivel do mar, e estes diques se romperam pela elevação do nivel do Rio Mississipi.

Para terminar chamei este post de "Tmporada de furacões : I" pois como voces já sabem poderemos ter novos fações para comentar até novembro.

A fonte de dados e desenho são do National Weather Service, National Hurricane Center, Serviço Nacional de Meteorologia  e Centro Nacional de Furações, dos EUA.
Foto: Google imagens

29 de agosto de 2011

Comentando o noticiário recente

Não sou dono da verdade. Ninguém é, segundo infiro em Friedrich Wilhelm Nietzsche . Abri o texto com esta frase, para dar margem as eventuais discordâncias, que respeitarei.

Ora, eu acho babaquice, nacionalismo barato e bairrismo sem sentido, a execução de hinos, nacional e estadual, nas partidas do campeonato brasileiro, em alguns estádios, tudo fruto de legislação estadual.

O que se verifica é uma total desatenção, desinteresse e desrespeito quando da execução dos hinos, sejam ao vivo por bandas locais, civis ou militares, sejam através de gravações.

A bizarrice já começa na transmissão televisiva. O locutor Luis Roberto, da Globo, no outro dia, de forma solene, interrompeu o que dizia e verberou: “vamos curtir o hino nacional”. Ora, não sabia que o hino era uma curtição. Será que ele entra em transe quando o ouve?

Já foram registradas situações, em que o Hino foi tocado bem antes do início da partida, para evitar atrasos nas transmissões, ou nas quais um dos times estava entrando em campo, e o símbolo nacional foi encoberto pelas vaias dos torcedores.

Os jogadores ficam pulando discretamente ou balançando as pernas, de maneira justificável, pois o aquecimento é fundamental. E convenhamos que ficar mais de 5 minutos parado (dois hinos) depois de ter se aquecido no vestiário, é tudo o que o jogador não quer, sob pena de lesão muscular. Alguns fazem mímica bucal, eis que não conhecem as letras, mas como as câmeras estão em cima, é preciso disfarçar.

O público, salvo algumas honrosas exceções, apupa, entoa hinos de seus clubes, grita palavras de ordem e acena para as câmeras que passeiam pelas arquibancadas. Inutilidade total. Haveria a crença de que seria possível dar formação cívica aos atletas e ao público? E não me venham com comparações, do tipo que nos Estados Unidos isto também acontece antes de grandes eventos.


Já que falei em narrador esportivo, não posso deixar de falar de Galvão Bueno. Tem alguém mais chato e exibido na TV? Fala “mais que a boca”, como se dizia. Li recentemenet em revista da TV, um comentário de um telespectador e eleitor da revista reclamando da transmissão da solenidade de sorteio das chaves da Copa de 2014: “ele falava tanto que não era possível entender o que os apresentadores (da cerimônia) anunciavam”.

E uma celebridade ouvida pela coluna do Ancelmo Góis, instado a votar numa pesquisa “meu ouvido não é pinico”, respondeu: Galvão Bueno (foi o historiador José Murilo de Carvalho).

Sem contar, vocês lembram, o blog “Cala a boca Galvão”, que fez sucesso da internet.

Sobre a tal pesquisa de coisas ruins de ouvir, que o Anelmo chamou de “Meu ouvido não é pinico” , vale destacar outras respostas com as quais concordo. Por exemplo, do Nelson Motta: “uma dupla de sertanejos, evangélicos ou ecológicos”. Qualquer uma.” Ou ainda a resposta do escritor Antônio Torres: “Todos os dias agradeço aos céus por termos agora uma presidente parcimoniosa em suas falas”. Realmente melhoramos no quesito falas. Ganhamos em quantidade (menos) e qualidade (melhor).


Antigamente, muito antigamente, anos 1960, eu ainda estudante de Direito, aprendi que para ser ministro do Supremo Tribunal Federal, era preciso ter ilibada conduta e notável saber jurídico. Com o passar do tempo, estas premissas foram abandonadas e até aviltadas. Agora, entretanto, principalmente depois que o PT assumiu o governo está havendo partidarização da Corte e, neste momento, um caso explícito de protecionismo. Vejam vocês que com a aposentadoria da ministra Ellen Gracie (que dignificou a migistratura), abriu-se uma vaga. Sabem quem é séria candidata ao cargo, de suma relevância no mundo jurídico e para a sociedade? Respondo: uma doceira. Sim, parece que uma das favoritas é uma ministra do STM (tribunal militar), encarregada dos acompanhamentos e das sobremesas nos churrascos no Alvorada, no governo do ex-presidente. E quem pilotava a churrasqueira era o marido dela, general do exército. Tudo uma panela, ou espeto, já que falamos de churrascos.

Sabem porque o Eike Batista continua impávido, embora tenha perdido recentemente 20 bilhões de reais? Mais precisamente 19, 8 bilhões? Simplesmente porque a imprensa que divulga a notícia, não faz a ressalva de que ele não realizou prejuízo, na medida em que não vendeu suas ações. O que se registrou foi apenas uma diferença numérica. As ações dele em seu conjunto, valiam a preços de mercado, xis reais e passaram com a queda nas cotações, a valer xis menos 20 bilhões. Mas são só números, por enquanto.


Os humoristas têm a enorme capacidade de fazer crítica social e de costumes, numa síntese impressionante. E nos fazem rir de coisas sérias, seja no cartoon ou charge, seja na piada, seja na crônica, seja na simples frase de efeito.

Vejamos como exemplo o Bruno Drummond, em seu espaço “Gente Fina”. A situação expressa em desenhos é a seguinte: uma madame toda empiriquitada esta sendo serviada de chá por uma doméstica (vestida a carater, com avental e touca) e diz - ela patroa – “a crise é internacional, Jurema, terei de suspender a viagem para Ibiza, adiar a reforma do apartamento em Paris, vender um dos pôneis da Alicinha... e cancelar o aumento de R$ 20,00 (vinte rais) que te prometi. Como diria Nelson Rodrigues “a vida como ela é”. Mas com inegável humor.

Praia de Muriqui

Muriqui

O muriqui – primata – não o Muriqui, distrito do município de Mangaratiba, é forte candidato a virar símbolo das Olimpíadas de 2016. Concorre com o mico-leão-dourado. Ambos são encontrados na mata atlântica e estão na lista das espécies mais ameaçadas do mundo. O mico-leão-dourado, ainda tem um inimigo a enfrentar na natureza. Seu parente próximo, o mico-leão-da-cara-dourada, introduzido acidentalmente na Serra da Tiririca, tornou-se uma ameaça para eles - micos dourados - eis que competem por espaço. Os da cara dourada simplesmente, encontráveis em Pendotiba (Niterói), serão capturados e gradualmente removidos para o sul da Bahia, onde poderão viver sem ameaçar a vida de outros primatas e recuperar a espécie, também em extinção.


Fotos: Google imagens



28 de agosto de 2011

Cacciola e Battisti, cuidado! Estão à solta...

Salvatore Alberto Cacciola  era proprietário do falido Banco Marka, e foi condenado no Brasil por crimes contra o sistema financeiro (peculato e gestão fraudulenta), após seu banco ter sido socorrido pelo Banco Central do Brasil em 1999, quando ocorreu a flutuação cambial. Em abril de 2005, a Justiça Federal do Rio de Janeiro condenou Cacciola a treze anos de prisão por cumplicidade em peculato (oito anos) e gestão fraudulenta de instituição financeira e desvio de dinheiro público (cinco anos). Libertado após 37 dias, beneficiado por habeas corpus, concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio de Mello, viajou para a Itália onde passou a viver por quase seis anos sendo então considerado um foragido pela Justiça brasileira. Na quinta-feira passada a Justiça do Rio de Janeiro concedeu liberdade condicional ao ex-banqueiro, condenado  que estava, como vimos, a 13 anos de prisão pelos crimes de gestão fraudulenta e desvio de dinheiro público. O livramento foi assinado pela juíza Natascha Maculan Adum Dazzi. Em julho, a pena do ex-banqueiro já fora reduzida em um quarto, por decisão da juíza Roberta Barrouin Carvalho, da Vara de Execuções Penais. Com a redução, o ex-dono do Banco Marka já teria cumprido um terço de sua pena, o que abriu caminho para pedido de livramento condicional, regime no qual ele cumprirá em liberdade o restante de sua condenação.
A chamada progressão de pena, concedida de forma indiscriminada, permite regime semi-aberto e liberdade condicional, conforme o caso, cumprido um terço da pena a que foi condenado,  se o apenado tem bom comportamento carcerário.
Agora vejam comigo, pois me sinto um idiota e acho que você também se sentirá. O sujeito desvia dinheiro público. Atentem, dinheiro meu e seu, contribuintes que somos. Condenado, por força de um habeas corpus (não procure entender o mecanismo), aproveita a liberdade  e em 37 dias foge para a Itália. Lá permanece por quase seis anos (lembram das imagens de TV, passeando de lambreta?), e não fora um descuido em Mônaco, estaria foragido até hoje. Várias injunções e ações do governo brasileiro, conseguem traze-lo de volta para cumprir o restante da pena a que estava condenado.
Este fraudador consegue redução da pena (de novo, não tente entender) e porque cumpriu um terço da nova pena, agora reduzida em 4 anos, é posto em liberdade porque além disso tinha bom comportamento na prisão.
Agora pergunto? O que é bom comportamento na prisão? Dificil conceituar. Eu acho que é não cuspir no chão e nem urinar na tábua da privada. Você acha que no presídio não existem tampas de privada?  Nas pentenciárias comuns, certamente que não, mas onde ele cumpria pena, além da tábua na privada, desfrutava, segundo consta, de outros privilégios, tais como frigobar e refeições trazidas de bons restaurantes. Era só o que falatava o maldito não se comportar direito, seja lá o que isto signifique. Ou seja, passou apenas  três anos na cadeia, com todas as modomias, ao invés dos treze anos a que estava conenado, e agora vai gozar a vida com nosso dinheiro. Como disse Rui Barbosa, a gente sente vergonha de ser honesto.

O outro bandido, em certo sentido,  é um pouco mais perigoso porque atira pelas cotas. Chama-se Cesare Battisti.Posto em liberdade, em face de uma decisão esdrúxula do Supremo Tribunal Federal (STF), em junho deste ano. Pela decisão adotada o italiano Cesare Battisti não foi  extraditado e foi posto em  liberdade para viver como cidadão comum no Brasil. Vale lembrar que  Battisti foi condenado por um tribunal italiano que o considerou culpado pelos assassinatos de quatro pessoas na década de 70 e sua extradição era exigida pela Itália. Vejam que ele não foi absolvido pelos crimes que praticou, posto que  nossa Alta Corte de Justiça não poderia julga-lo, e tampouco cumpriu a pena da justiça italiana. Para a sociedade italiana ele ainda está devendo, e muito.

Nada tenho contra os italianos, antes pelo contrário. E, cá entre nós, é justo que eles procurem o paraíso em que o Brasil se transformou para a bandidagem. Não me surpreenderia se virassem ministros.

26 de agosto de 2011

Puerto Varas e arredores através de fotos - cont...

 Puerto Varas em si é uma vila que ainda retém aspectos da colonização alemã, iniciada na segunda metade do século XIX. Com 40.000 habitantes, guarda muito da arquitetura, gastronomia e cultura germânicas. A Wikipedia ("A Enciclopédia Livre") afirma que ela é considerada co-irmã de Gramado, minha paixão no Rio Grande do Sul. Seria por isso que gostei tanto de Puerto Varas?

Puerto Varas
 
Puerto Varas *


Puerto Varas
Igreja do Sagrado Coração *
No entanto há enormes diferenças. Sua localização às margens do Llanquihue e a vista para os vulcões Osorno e Calbuco, sua orla típica de balneários, o cassino e as oportunidades turísticas nas redondezas, a diferenciam de Gramado, que apesar de ter mais ou menos o mesmo número de habitantes, cultura herdada dos alemães e italianos responsáveis pela colonização da região, gastronomia refinada e a beleza da arquitetura típica européia, tem ao seu redor uma natureza bem mais limitada (ou melhor, MUITO mais limitada!).

Eu, pessoalmente, confesso não ter desfrutado da gastronomia local, em parte porque quando participantes da excursão Lagos Andinos, nosso foco na região é o Cruce de Lagos. Puerto Varas é parada, não destino. Isso tira um pouco de nossa atenção para as belezas e oportunidades locais. Não bastasse isso, deixamo-nos atrelar ao esquema da excursão, do grupo, que é a maior desvantagem desse tipo de viagem. Eu acho que uma estadia de 3 pernoites exclusivamente em Puerto Varas seria o ideal para melhor conhecê-la e os arredores. De preferência com carro alugado, por questão de mobilidade e flexibilidade de escolhas.

Llama, animal típico dos Andes (*)




Poderíamos, por exemplo, ter visitado com mais vagar estâncias de criação de llamas, que é um animal típico de regiões andinas, especialmente do Chile. O llama é um camelídeo versátil, que já foi usado por culturas pré-hispânicas como animal de carga e corte. Atingindo até cerca de 1,8m de altura e pesando algo entre 130 e 200kg, pode carregar até 25% de seu peso como carga. Gosta de viver em grupos e afirma-se que é bastante inteligente, podendo aprender tarefas simples se adequadamente adestrado. Hoje em dia as criações são direcionadas à tosquia de seu pelo extremamente macio e livre de lanolina.

Teríamos tempo de ir a Frutillar. Nós declinamos da visita a essa pequena cidade, também de colonização alemã, por termos optado pelo tour ao Vulcão Osorno. Tivéssemos mais tempo, teríamos ido conhecer sua arquitetura, sua culinária, além de algumas atrações locais. Destaca-se a ocorrência anual de Semanas Musicais, com afluência de centenas de artistas e numeroso público. Diz-se que para morar em Frutillar não basta ter condições financeiras para comprar uma de suas caríssimas casas, há também que se provar ascendência germânica e ser fluente em alemão!

Frutillar (*)


Outro passeio que turistas baseados em Puerto Varas podem fazer é o tour ao Parque Petrohue, com ou sem a extensão a Puerto Peulla. Nós, que fazíamos Lagos Andinos, tivemos oportunidade de desfrutar desse passeio nas 3 oportunidades, por ser parte do roteiro Cruce de Lagos, mas para quem está hospedado em Puerto Varas (ou cidades próximas) ele pode ser realizado em passeio de dia inteiro ou opcionalmente com pernoite no Hotel de Peulla.


Parque Petrohue - Salto do Rio Petrohue




Na visita ao Parque as atrações são a floresta nativa e o Salto do Rio Petrohue, com corredeiras para prática de rafting e vista privilegiada do Vulcão Osorno. No caminho para o ancoradouro de onde sai o catamarã para Peulla, pode-se entrar em contato com solo de autêntica lava vulcânica recente. Na nossa primeira excursão, tivemos de saltar do ônibus e fazer parte do trajeto a pé, sendo resgatados por vans logo à frente, enquanto especialistas cuidavam de deslocar nosso ônibus, agora vazio, bem devagar pelas cinzas que mais pareciam areia movediça.

Cinzas vulcânicas no caminho e Vulcão Osorno






 
O autor e sua esposa,
 no catamarã entre Petrohue e Peulla



O primeiro lago a ser cruzado é o Todos los Santos, também conhecido como Lago Esmeralda por conta da cor de suas águas, "contaminadas" por sais de cobre oriundos de córregos que descem de montanhas saturadas desse metal. Durante a maior parte do trajeto somos acompanhados pela visão do imponente e fotogênico Vulcão Osorno.





O ponto final desse pequeno passeio é o lugarejo chamado Puerto Peulla, que hoje conta com cerca de 160 habitantes, que são essencialmente os empregados do único e confortável hotel. Apenas por questão de ordem, de Peulla se inicia a travessia dos Parques Vicente Perez Rosales (ainda no Chile) e Nahuel Huapi (Argentina), em continuidade ao tour Cruce de Lagos.


Interior do Hotel em Peulla



Eu não descreverei, por desconhecer pessoalmente, outras diversas atrações disponíveis para quem está hospedado em Puerto Varas. Elas são citadas nos diversos sites sobre a cidade e seus arredores. A gastronomia é elogiada, polarizada na culinária alemã. Há passeios diurnos e noturnos de barco, caminhadas relaxantes pela orla, montanhismo, há algumas outras vilas às margens do Lago Llanquihue merecedoras de visitação...




Em resumo, Puerto Varas é uma cidade plena de oportunidades turísticas que preencherão com certeza vários dias de estadia.




Fotos assinaladas com asterisco foram colhidas na internet. As demais pertencem ao autor - Carlos Frederico March.




25 de agosto de 2011

Puerto Varas e arredores através de fotos

O balneário lacustre de Puerto Varas é um lugarejo romântico situado às margens do segundo maior lago chileno, o Llanquihue. Ponto de passagem e de eventual hospedagem no famoso roteiro sul-americano Lagos Andinos, o qual percorremos até o momento em 3 oportunidades e que já foi objeto de post específico neste blog, recentemente, vem recebendo status de destino turístico independente, fruto do aumento de atenção pelo reconhecimento de seus encantos naturais.

Porque começo um post sobre Puerto Varas com Puerto Montt? Porque essa cidade portuária chilena é ponto de passagem obrigatória do referido roteiro. Normalmente quem chega à região por avião, navio ou vem por terra pela costa do Chile, para se dirigir a Puerto Varas passa antes por Puerto Montt, separadas uma da outra por apenas 20km. No entanto, cabe ressaltar que apesar de tão próximas e fundadas na mesma época pelo mesmo tipo de imigrantes, hoje são absolutamente diferentes.

O autor e sua esposa Mary no mirante em Puerto Montt

Puerto Montt situa-se junto a uma baía (Enseada de Reloncaví) que é ponto de parada de transatlânticos que costeiam a América do Sul de Atlântico a Pacífico, contornando o Estreito de Magalhães. Tem uma população de mais de 230.000 habitantes, a maioria urbana. Possui um bom aeroporto e dá acesso a vários rotas internacionais terrestres. Também colonizada por alemães em meados do século XIX, sua vocação portuária desvirtuou um pouco a arquitetura e hábitos originais. Suas principais atividades econômicas são pesca, comércio e turismo. É o ponto de partida do Cruce de Lagos, que consta da travessia de 3 lagos até chegar a Bariloche com diversas atrações de natureza contemplativa no caminho, e também para regiões ao sul do Chile, como a ilha de Chiloé e Puerto Aisén.



Puerto Montt
Gran Hotel Don Vicente (*)










Na nossa primeira Lagos Andinos, em janeiro de 1996, o trajeto Santiago - Puerto Montt se fez de ônibus leito pela Ruta 5-CH ou Rodovia Pan-Americana, sem parada. Jantar, café e amenidades (ou nem tanto), tudo feito num ônibus em movimento. Nunca mais! Fizemos um city-tour, que incluiu comprinhas de artesanato numa interessante feira local, e passeamos na orla. Almoçamos num restaurante meio afastado do centro, onde comi um honesto salmão. O pernoite foi no então chamado Hotel Vicente Perez Rosales (hoje Gran Hotel Don Vicente), bastante confortável e bem localizado.

Dali partimos de manhã cedo para o Cruce de Lagos. Nossa primeira passagem por Puerto Varas se deu numa manhã de sol, mas meio enevoada. A vista do lago Llanquihue na rápida parada de cerca de uma hora se resumiu à imensidão, como se ao olhar para o horizonte se visse o mar, não um lago. Nada se discernia ao longe a não ser um branco ofuscante. Nem deu para perceber a beleza local...

Puerto Montt - pier

Puerto Montt 
Shopping Center Paseo Costanera








Na segunda Lagos Andinos, em final de agosto de 2002, o trajeto Santiago - Puerto Montt já foi de avião. Bem melhor! Melhor ainda que Puerto Montt serviu apenas como passagem. Claro que revisitamos a feira de artesanato e já havia um moderno shopping center na orla, onde almoçamos.


No meio da tarde seguimos para Puerto Varas, onde se deu o pernoite no excelente Hotel Collonos Del Sur, numa suíte de frente para o Lago Llanquihue (cujo nome de origem indígena significa Lugar Escondido). No entanto, tratava-se de uma parada para descanso no extenso roteiro até Bariloche, de modo que deu apenas para passearmos um pouco pelas redondezas a pé.


Puerto Varas - Hotel Collonos del Sur

Em vez de jantar fizemos um reforçado lanche no Hotel, tomando um bom vinho e tocando um pouco de piano, para desenferrujar os dedos. À noite o programa foi visitar o Cassino, que é uma das atrações locais e fica logo ao lado do Collonos Del Sur. Nós não jogamos, apenas acompanhamos um casal que arriscou um pouco a sorte (que não veio).

Na manhã seguinte, no corre-corre da saída para continuar a excursão, nem curtimos a paisagem da orla. Se nos dissessem que havia dois vulcões em frente, teríamos nos espantado. Mais uma vez as condições meteorológicas nos prejudicaram.

E então fizemos a terceira Lagos Andinos em setembro de 2004. Conhecemos um guia que dizia que é válido realizar o mesmo roteiro várias vezes. São em geral hotéis em bairros diferentes das viagens anteriores, convivemos com novas pessoas, vamos a restaurantes diferentes, ficamos sujeitos a condições meteorológicas variadas, principalmente se vamos em épocas do ano distintas. Foi isso! O diferencial dessa terceira excursão Lagos Andinos foi o tempo!

Mais uma vez o trajeto Santiago - Puerto Montt foi feito de avião, mas chegando bem cedo (demais, até). A rápida passagem pela cidade portuária permitiu a habitual visita à feira de artesanato e fomos direto a Puerto Varas, onde nos hospedamos no Hotel Cabanas del Lago a tempo de pegar o almoço. Esse hotel tem um localização privilegiada em termos de visual, mas achei-o desconfortavelmente afastado do centro. Tipo perto demais para táxi e longe para ir a pé, principalmente à noite. Essa é uma opinião pessoal, dado que distância é um item de avaliação bem relativa, dependendo do turista. A aurora, no entanto, compensou os madrugadores, como eu.


Aurora na orla de Puerto Varas


Puerto Varas - Hotel Cabañas del Lago e Vulcão Osorno



Como dessa vez o tempo ajudou, a vista estava maravilhosa, com os vulcões claramente visíveis ao longe. O guia nos apresentou escolhas para os passeios opcionais: visitar a cidade germânica de Frutillar ou a estação de esqui na encosta do Vulcão Osorno. Optamos pela segunda. Por quê? Pela adrenalina! A consciência de estarmos na encosta de um vulcão traz um temor que excita!!




Osorno, Cratera La Burbuja




O Vulcão Osorno é famoso pela sua semelhança com o Monte Fuji, cartão postal japonês da ilha de Honshu. Tem hoje 2.652m de altura e a história registra 11 erupções de 1575 a 1869, o que o classifica como vulcão geologicamente ativo, apesar de atualmente adormecido. Sua mais recente erupção se deu através de uma das encostas, gerando a cratera lateral chamada La Burbuja, onde fizemos fotos.











Vulcão Osorno: Estação de Esqui La Burbuja (*)




A Estação de Esqui La Burbuja aproveita o fato do topo do Osorno ter neve em altitudes moderadas por uma boa parte do ano. Distante 59km de Puerto Varas, o trajeto de van é rápido, cerca de 50 minutos. É uma estação com oportunidades para vários níveis de prática de esqui, contando com escola para iniciantes e aluguel de roupas. Em seu prédio principal pode-se tomar um excelente chocolate quente observando a maravilhosa paisagem. Logo em frente, podemos admirar o Calbuco, o outro famoso vulcão da região.


O Vulcão Calbuco, com 2.003m, não é tão belo quanto o Osorno, em parte pelo fato de suas recentes erupções terem arrancado seu cume, criando uma enorme cratera irregular. De 1837 a 1972 o Calbuco teve 9 erupções registradas, muitas delas violentas como a de 1893-4 que ejetou bombas de 30cm a 8km de distância. A de 1929 gerou fluxo piroclástico e torrentes de lava nas encostas. Em 1961, colunas de cinzas com 12 a 15 km de altura foram provocadas pela sua erupção, e uma outra de menor monta, apenas 4 horas de duração, encerrou o atual ciclo em 1972. Para dizer que ele não está quieto, em 1996 ele ofereceu um espetáculo de emissão de fumaça sem no entanto poder ser classificado de erupção.


Puerto Varas - Llanquihue e Vulcão Calbuco



Imaginem isso visto da orla de Puerto Varas, enquanto tomamos um delicioso vinho (!). Ou postado de pé sobre um chão de cinzas escuras nas encostas do Osorno, imaginando se ele não resolve acordar logo agora? Cavernoso, não? Faz parte da adrenalina local!

Este passeio fotográfico terá sequência no próximo post. As fotos cujas legendas estão com asterisco, foram pinçadas na rede mundial de computadores; as demais pertencem ao autor - Carlos Frederico.



Nossas próximas atrações

Estão sendo preparados vários posts, que estão em diferentes fases de acabamento. Alguns estão sendo concluídos por colaboradores deste blog. Outros estão em fase de edição, que consiste em colocar as ilustrações nas posições mais adequadas em relação ao texto. Outros ainda, as fotos que falarão por si, precisam ser escaneadas. E assim por diante.
Dentre estas próximas entradas, vale ressaltar uma matéria que abordará a "agricultura orgânica", tema pouco conhecido e que está sendo desenvolvido por Sergio Henrique Carrano, advogado, que neste momento está viajando para a Coreia do Sul, onde fará uma palestra sobre o assunto. Assim teremos algo novo, ainda não enfocado neste blog de generalidades, e poderemos aprender um pouco sobre o tema, que por sinal está na ordem do dia, ou na berlinda, como se dizia antigamente.
Faremos um passeio magnífico pela patagonia chilena, através de fotos e comentários do Carlos March, que conhece a região como a palma de sua (dele) mão, não tivesse viajado "ene" vezes para os Lagos Andinos.
O Ricardo Wagner, que é irmão do mais novo colaborador, ainda inédito, Sergio Henrique, que tratará de agricultura orgânica, está preparando - repito, o Ricardo Wagner - novas curiosidades sobre a California.
E não tardarei a publicar na série viagens através de fotos, dois passeios excelentes: Ilha de Capri e Santiago de Compostela.
Portanto, aguardem, "sem mudar de canal", pois teremos realmente boas atrações  brevemente.
Até!

23 de agosto de 2011

Curiosidades da California

Por
Ricardo W Carrano
Greenville - Carolina do Sul - EUA



Esta série pretende falar e comentar fatos pitorescos, do mais pitoresco estado Americano, a California, que tem O Vale do Silicio, O vale do Napa (Wine Country), O Salton Sea, O cinema, o Arnold Schwarzenegger para não falar de um povo que se considera na vanguarda social e política do planeta (não só do pais)  há várias decadas.

Curiosidades Californianas (I) : Legendarias Bandas de Rock :

A industria cinematográica jáfaturava milhõs nos anos 20 e se éque existiu um lugar onde a Grande Depressão ao foi sentida, este lugar foi ollywood, coisa que faz sentido pois as pessoas a meu ver costumam procurar entreterimento mesmo quan estã sem inheiro. E, com todo este potencial financeiro outras “artes” alem do cinema se beneficiaram desta estrutura, principalmente o Rock and Roll, que teve fortes aliados chamados cinema e televisão audando sua divulgação não penas como estilo musical, mas como estilo de vida, de varias geracões desde os anos 50, colocando a California para sempre no mapa mundi do Rock.
20 Principais Bandas Californianas, na minha modesta opinião :


Red Hot Chilli Pepers

The Beach Boys, legendaria, formada em 1961.

Black Eyed Peas, alcançou fama mundial, ja tocou no Brasil.

Bread, banda de rock light e psicodélico 1968-1974.

The Carpenters, light rock mundialmente famosa ate hoje.
The Eagles

Creedence Clearwater Revival, 1969 de tendência country-folk, fama mundial.

Crosby, Stills, Nash and Young, famosos por sua aprensentação em Woodstock (1969).

Doobie Brothers, contry rock e gospel considerada “cult” nos dias de hoje.

The Doors, seu nome se confunde com a saga da contracultura dos anos 60 e com a bombástica figura de Jim Morrison.

The Eagles, conhecida pelo hit “Hotel California” primeiro lugar nas paradas entre 1972-1976.

Faith No More, considerada uma das grandes bandas dos anos 90, tocou no Brasil algumas vezes.
Guns n’ Roses, fenômeno do rock tendo vendido mais de 100 milões de discos, tocou varias vezes no Brasil.

Green Day, punk rock tem o disco “American Idiot” sucesso global,

Jefferson Airplane (Jefferson Starship, Starship) outro fenômeno do rock psicodélico, tocou também em Woodstock

Metallica, dispensa aprentacão para os fans de Heavy Metal.

Offspring, punk rock, teve seu apogeu nos anos 90, mas possui uma fiel legião de fans, tocou no Brasil.

The Platters, o hit “Only You” é até hoje simbolo do rock melodico dos anos 50.

Red Hot Chilli Pepers, vencedora de 6 Grammys é outro fenomeno do rock.

Santana, outro icone dos anos 60 e sucesso em Woodstock com “Soul Sacrifice”.

Sweetwater, rock psicodélico dos anos 60, primeira banda a tocar em Woodstock. 

Van Hallen, legendária, na "estrada" há mais de 30 anos.

19 de agosto de 2011

Estados Unidos da América, verão 2011

Por
Ricardo W Carrano
Greenville - Carolina do Sul - EUA


Não é apenas a crise econômica e a raiva que a população americana está sentido dos políticos que estão tornando as coisa quentes por aqui. Este ano o verão tem sido realmente o mais quente dos últimos anos.

Na verdade eu não usaria o termo “onda de calor” como a midia, pois isso é coisa de New Yorker (novaiorquino? Não sei se está certo...) que é aquela gente que pensa que a Ilha de Manhattan é uma espécie de “principado”, este é um fenômeno que só serve para tornar a vida deles mais próxima da realidade mundana do pais vizinho, os Estados Unidos, com os quais dividem o Rio Hudson, Brooklin e as pontes.

A natureza aqui é mais radical, e as estações mais bem definidas; mas vez por outra experimentamos os extremos tal como este ano. Para você ter uma idéia, Chicago que tem temperaturas de ate -7 a -10 C no inverno, chegou e experimentar 40 a 44 C no verão, mas esses extremos de temperatura são também uma característica da cidade, apesar do exagero, o que nao é novidade para os caras do oeste porque, por exemplo, no Arizona, Novo México, e a parte Sul da Califórnia, tem que aturar temperaturas no deserto de até 45-50 C.

Já aqui na Carolina do Sul neste ano também enfrentamos extremos, mas, menos pior apesar de o inverno foi bem rigoroso.


Mirtle Beach


O autor em Mirtle beach
Como já contei (  http://jorgecarrano.blogspot.com/2011/05/um-brasileiro-na-carolina-do-sul.html  ) com três tempestades violentas e temperaturas entre -5 e 0 C, como também este verão onde já tivemos dias na casa dos 40 C. Bem quente para os padrões daqui onde o normal seria a faixa de até, no máximo, uns 38C. É o inferno sulista onde as pessoas costumam, como em qualquer lugar calorento do mundo, gastar mais dinheiro com gelo, ar condicionado e cerveja gelada, e indo a praia. Eu como não sou diferente, fui a praia de Mirtle beach há algumas semanas e hoje aguardo minha oportunidade de beber uma gelada, assim que sair do trabalho para esfriar os circuitos preocupados com a crise, o os negócios da empresa e com o calor propriamente dito.

O autor com sua esposa Celia
E para terminar, declaro que como cético e pragmático que sou, que não acredito que esse calor tem algo a ver com o famigerado aquecimento global, porque seria que um fenômeno caótico como variacões climáticas, teria que ser interpretado estatisticamente, coisa que não é muito fácil pois só temos dados confiáveis dos últimos 120 anos. O máximo e provável, segundo os cientistas sérios dizem, seria em princípio assumir que as variações climáticas são cíclicas.



O noticiário meteorológico daqui sempre mostra o limite superior e inferior das temperaturas, ou seja, a gente descobre que está calor, mas que, por exemplo, em 1918, a temperatura chegou a 42C de máxima e, por exemplo, 20C de mínima: cíclico, CQD.


 

Fotos tiradas pelo próprio autor do post.