Sou torcedor do Gigante da Colina desde 1947, quando eu tinha 7 anos de idade, e ganhamos do então poderoso Arsenal, da Inglaterra, com um gol do Nestor.
Portanto sou do tempo do Expresso da Vitória.
E isso já foi registrado neste espaço virtual inúmeras vezes.
Ao longo destes 77 anos já tive muitas alegrias e algumas decepções.
Mas vou comentar, objetivamente, este elenco atual do Vasco.
Que hoje jogou sem dignidade, sem vergonha na cara, sem respeito à torcida, e aos símbolos do clube.
Temos um goleiro, que para meu gosto teria mais uns três centímetros de altura, no mínimo. Mas dá para o gasto, já tivemos piores.
Temos um zagueiro aproveitável, o Léo; e um lateral esquerdo bom, o Piton.
O Payet é um bom jogador embora esteja a beira da aposentadoria. Tem boa técnica e visão de jogo, mas não tem parceiros a altura para jogar.
Diria no modo acadêmico, que ele não tem interlocutores a altura, se me faço entender.
Medel já deu o que tinha que dar; deveríamos dar a ele uma bengala e agradecer pela colaboração dada em momento difícil da equipe. Tem meu respeito.
O resto é o báratro. Vejam o caso do tal, com perdão da má palavra, Praxedes, (nome de alfaiate).
Prestigiado pelo técnico - Ramon - contrariando a opinião da torcida, deveria se matar em campo pelo menos como reconhecimento ao apoio do técnico, mas não, continuou com seu futebolzinho burocrático, de série "C".
Junto com ele, para serem mandados pra a puta que os pariu, incluo Zé Gabriel, Rossi, Capasso, e outros "pernas de pau" que nunca poderiam envergar a camisa do Trem Bala da Colina.
A venda do Gabriel Pec, e a compra do Adson, para seu lugar, foi coisa de idiota. Quem decidiu isso não sabe o que é futebol, nunca jogou, nunca assistiu, não gosta do esporte. Uma besta quadrada.
O Adson não joga no time de meu condomínio, com veteranos como eu. Frágil, medroso, ciscador sem objetividade.
Claro que continuarei torcendo, não vou abandonar o clube.
Mas o novo proprietário, gestor do futebol, a 777 Partners precisa tomar tenência e montar uma equipe competitiva.
Um clube com a história, o passado de lutas e conquistas esportivas, e com a torcida apaixonada que tem, não merece ser conduzido por pessoas sem amor, sem alma, sem dignidade, sem sentimentos nobres, que pensam exclusivamente em $$$$$.
Um recado final para o Ramón Días, mantras, milongas, paparicos, não ganham competições (ganham batalhas ocasionalmente).
O que leva às vitórias finais é trabalho, sangue, suor e lágrimas.