29 de julho de 2018

SIGLAS INÚTEIS

Alem de inúteis, dispendiosas. Além de inúteis e dispendiosas, são focos de corrupção.

Além de inúteis, dispendiosas e focos de corrupção, estas siglas a seguir, de agências reguladoras, são o que poderíamos chamar de redundantes, ou bis in idem numa interpretação bem extensiva. Licença poética.

Isto porque todas as áreas de atuação das chamadas agências reguladoras, têm ministérios que poderiam e deveriam baixar normas, controlar o cumprimento e penalizar.

Quando muito poderiam ter secretarias, no organograma ministerial, para atuação específica na regulação de mercado.

Vamos as siglas, com um desafio ao caro leitor, para que tente identificar, sem consulta a que áreas se referem: ANAC, ANTT, ANTAQ, ANEEL, ANATEL, ANS, ANVISA, ANP.

É possível que existam outras, vai saber. Não acompanho porque tenho que trabalhar, mesmo aposentado, porque o governo gasta mal o que arrecada, e preciso manter plano de saúde, por exemplo, porque a rede pública é uma avergonha, o báratro.

As agências reguladoras mais desregulam do que regulam, e são verdadeiros cabides de emprego, com as posições sendo ocupadas por indicação política, e loteadas entre os partidos.

Um piadista, diretor da ANS, em alto e bom som, como se estivesse pregando para incultos cidadãos que não têm noção do papel da Agência Nacional de Saúde, lecionou: ‘A gente não é um órgão de defesa do consumidor”.

Sabemos que não é mesmo, antes pelo contrário seu papel tem sido, historicamente, muito mais próximo do empresariado e sindicatos patronais que congregam as empresas operadoras de planos e seguro de saúde.

Diga aí o que faz a ANATEL? As operadoras de telefonia, aliás todas as empresas da área de telecomunicações pintam e bordam. 

Lideram o ranking de reclamações nos PROCONs e Juizados Especiais.

As agências alardeiam aplicação de multas, que nunca saberemos se foram pagas e muito menos a sua destinação. 

Quem tem mais poder? O ministro da saúde ou o presidente da ANS?

Temos atualmente, 39 ministérios se incluídos 10 secretarias e 5 órgãos ligados a presidência, com status de ministério.

Pensem bem. É racional, é producente ter 39 ministérios? Pode um presidente despachar com 39 ministros, para decisões e instruções programáticas? 

Isso é risível. Vamos desconsiderar estas secretarias e demais órgãos com status ministerial. Sobram 24 ministérios mesmo. Todos com pesadas estruturas operacionais. Haja impostos para pagar essa gente.

Os ministros, assim como os presidentes ou CEOs das agências reguladoras são apaniguados de partidos que assegurem votos no Congresso, ou parlamentares que lideram bancadas (da saúde, da agricultura, etc).

Outro antro que me causa engulho é o Congresso Nacional.

Não há chance do próximo presidente a ser eleito poder alterar o status quo. Mesmo que tivéssemos um nome confiável, competente, respeitado e respeitável, o que ele faria contra os feudos, os clãs instalados no poder?

Se o Congresso não for radicalmente modificado em sua composição, seja quem for o novo presidente terá que fazer concessões, acordos escusos, compadrios e lotear o governo.

Radicalizando: precisamos de congresso? Leis temos a dar com pau. Não precisamos de mais legislação, precisamos é de controle e fiscalização.


24 de julho de 2018

Tradições, sofismas, boatos, lendas e costumes




Há pouco mais de um ano, com o objetivo de conhecer como ficou a zona portuária depois das obras realizadas para as Olimpíadas, fui ao Rio de Janeiro com meus filhos e noras, num domingo.

Deu-me na veneta sugerir que almoçássemos no antigo e tradicional restaurante “Albamar”, agora “Ancoramar”, localizado praticamente na Praça XV.

O cardápio, calcado ainda e sempre em peixes frutos do mar, oferecia boas opções. A cozinha e o serviço estavam como antes bons.

Ao ir embora, enquanto aguardava o antigo elevador para descer, o jovem recepcionista perguntou se eu estava satisfeito. Expliquei para ele que já conhecia a casa, há muitos anos, eis que meu pai gostava daquele restaurante.

O rapaz comentou que provavelmente pelos menos dois dos garções ainda estão trabalhando ali desde a época em que lá estivera. Há mais de 50 anos.

Incrível. Meu pai faleceu em 1963 e já fazia tempo que estivéramos no “Albamar” para jantar.

A tradição da casa (não sei se sob o mesmo dono, ou descendentes), a fidelidade dos garções e o reconhecimento dos patrões ao trabalho de seus empregados hoje em dia é raro, mas no passado era comum.

Durante muitos anos cortei cabelo num mesmo salão, na Rua da Conceição, por causa do barbeiro. A clientela era dele e não do ponto. Até que o salão fechou e ele foi trabalhar no Elite, na Av. Amaral Peixoto.

Só o abandonei o Waltinho porque o preço no novo local era mais caro e eu vivia uma fase de penúria, pior do que a atual.

Os profissionais ficavam anos trabalhando na mesma empresa, na mesma firma. Na Cia. Fiat Lux, onde trabalhei por 10 anos, tinha empregados que lá trabalhavam desde sempre.

Na década de 1960, quando trabalhei em banco, havia gerentes que tinham valor de mercado, como o “passe” dos jogadores de futebol.
Conheci um que recebeu uma proposta para mudar de banco recebendo um polpudo valor de “luvas”. Isto porque onde ele fosse levaria com ele muitos clientes importantes. Pessoas jurídicas sobretudo.

E as empregadas domésticas, ou babás, ou cozinheiras? Algumas trabalhavam anos para a mesma família. A “bá” de uma das filhas continuava trabalhando após o casamento desta e passava a cuidar de seus filhos.

Viravam membros da família. Recebiam atenção, carinho e respeito.

Muitas das “secretárias do lar” residiam no local de trabalho. Os quartos eram pequenos mas bem equipados e possuíam banheiro independente.

Tive uma cliente que durante anos, na ida semanal à feira, comprava duas bolsas exatamente com as mesmas mercadorias. Uma para ela e a outra para sua doméstica levar para casa.

Aí começaram a demonizar as patroas sob alegação de que exploravam suas empregadas exigindo serviços acima das forças  e além do horário razoável de trabalho.

Não acontecia? Sim, mas eram exceções que não invalidavam o tipo de trabalho doméstico. Conheci uma advogada que mantinha na mesma escola de seu filho, o filho da babá. Iam juntos na mesma condução.

Muitas mulheres atualmente são ambulantes nas ruas e também não têm direito aos benefícios sociais, o que ara a justificativa para colocar como censurável o trabalho doméstico.

Muitas são varredoras de ruas, trabalhando para a Clin, debaixo de sol ou chuva, ganhando um pequeno salário.

Pior são as que mendigam e perambulam pelas ruas porque não têm mais idade ou saúde para trabalhar.

Conceder aos domésticos os benefícios sociais é justo, claro. Mas tornou insuportável o custo para os patrões. Como regra geral.

E as domésticas competentes, responsáveis e “de confiança” foram raras. Quando de minha primeira temporada de trabalho em São Paulo, numa de nossas idas para visitar meus sogros no Espirito Santo, trouxemos uma menina para ajudar em casa. Nossos dois filhos eram pequenos, morávamos numa casa térrea e nos fundos, acima da edícula, tinha um quarto com banheiro para a empregada.

Prometemos aos pais dela que cuidaríamos e propiciaríamos estudo para a mocinha, que contava 16 anos de idade.

Aconteceu que uma das irmãs dela, mais velha, foi morar em São Paulo e passou a pegá-la para passear nos finais de semana. Fiquei justificadamente preocupado, pelo comportamento e maneiras da tal irmã e resolvi levar a nossa ajudante de volta para casa, em Cacheiro de Itapemirim.

Afinal a responsabilidade por ela em São Pulo era minha. Não da irmã.

Meus filhos se davam muito bem com ela, que era como membro da família. Quando saíamos ela ia junto, comia conosco, assistia as novelas com minha mulher e somente na hora de dormir se recolhia ao seu quarto.

Seu nome era Aparecida e era tratada como Parará porque era assim que nosso caçula que ainda não falava correta e fluentemente a chamava.





 Notas: 

2) Milhares de menores abandonados a própria sorte e explorados pelo tráfico, no passado tinham sempre emprego nos supermercados como empacotadores, e nas firmas grandes como office-boys. Mas hipócritas achavam exploração de menor. 

3)  Lugar de criança é na escola, dizem. Mas onde estão as escolas?

4) A escola que frequentam é a da criminalidade.


23 de julho de 2018

Passa-se o ponto

Não ter o que fazer é um perigo. A mente vagueia, os pensamentos mais tolos afloram ... e a conta corrente vai minguando.

Por isso estou sempre buscando o que fazer. Inclusive perpetrar algumas bobagens neste espaço virtual.

Este introito tem como objetivo preparar o leitor para  o espírito do que se seguirá. Porque se trata de um desdobramento de pensamento tolo que me ocorreu ao passar hoje diante de uma "Lan House".

Fiquei matutando sobre atividades comerciais e de prestação de serviços que não têm futuro ou que já ficaram desde há muito no passado.

Lojas de "xerox" (cópias reprográficas), sapateiros (que consertavam calçados e colocavam saltos) e outras.

E cheguei ao seguinte, pedindo vênia às senhoras presentes que tenham suscetibilidade à flor da pele. 

Puteiro ainda existe? Se existem, têm futuro? 

Como já passei da idade de frequentar fiquei desatualizado. Aliás desde há muito. Não conheci apenas a Churrascaria da Desembargador Lima Castro, e as casas da Dinah e do Beto na Rodovia Amaral Peixoto, senão também bordeis mais famosos como a Casa da Eny, em Bauru, São Paulo.
http://www.vivendobauru.com.br/a-historia-da-casa-da-eny/

Casa da Eny, em Bauru (via Google)

Como era o gerente administrativo da rede de supermercados Superbom, do Grupo Matarazzo, ao tempo em que a dita rede estava em plena expansão inaugurando unidades no interior paulista e mineiro, acabei por conhecer muitas cidades. Afinal a área de recursos humanos, sob minha gerência, tinha que recrutar e treinar a mão-de-obra nas respectivas cidades.

Dito isto, volto à pergunta: ainda existem bordeis? 

Fiquei matutando que as casas, caindo aos pedaços, abrigam duas ou três mulheres decadentes, supervisionadas pela antiga e antes repeitada cafetina, agora uma anciã, desdentada e maquiada com exagero.

Jogam dominó, fazem as unhas umas das outras e à noite colocam seus vestidinhos de  chita ou fustão e aguardam ... aguardam ... aguardam ... e aguardam pela freguesia que não aparece.

Pinçado no GOogle

Confabulo com meus botões nesta ficcionista postagem, sem pretensões dramatúrgicas, se não seria melhor mudar de ramo. Que tal transformar o lupanar em casa de repouso para idosos?

Desde a época das amizades coloridas, passando pela fase do "ficar" e agora a fase do namorado frequentar o quarto da namorada, dia e noite, os puteiros perderam clientes.

Os pais cham melhor, mais seguro, que suas filhas se deitem com seus namorados em casa.

As mulheres, ultrapassaram a fase da liberdade, entraram na fase da liberalidade e compartilham os custos de motéis. Estes, também em fase terminal, fazem promoções cobrando 59,90 pelo período de até 12 horas. 

As empregadas domésticas, também cada vez mais raras, deixaram de ser assediadas pelos rapazes das casas onde trabalhavam. Nas décadas de 1940 e 1950 iniciaram, por prazer ou a contragosto, muitos rapazes da casa onde trabalhavam.

Em alguns casos também os das casas vizinhas, pelo princípio do "se não me der também eu conto". Chantagem pura. 

E as primas do interior, que vinham passar as férias na casa da tia na cidade grande, e eram alvo da cobiça não só dos primos mas também dos vizinhos, agora são comidas por lá mesmo onde moram, porque a TV e a internet mudaram os costumes.

Sinal dos tempos.

Notas explicativas:
1) A rede Superbom foi vendida para o Abílio  Diniz e incorporada ao Pão de Açúcar.
2) Frequentar a Casa da Eny, ou o Dragão Verde (em Porto Alegre), não significa que comia nestes locais, por vezes apenas bebia.
3) Na Dinah ou na Churrascaria, em Niterói, na juventude, sempre com pouco dinheiro, evitava ficar muito tempo sentado porque seria alvo do indefectível : "paga um cuba, bem?!"
4) A maioria dos homens que  estão lendo (blogs têm futuro?) não sabe do que estou falando. Só os que nasceram  até a década de 1960.
5) Minha iniciação sexual (a oficial), patrocinada por meu pai, deu-se no então distrito de Miguel Pereira (hoje município), num prostíbulo instalado numa casa ampla, de dois pisos, localizada no centro de um terreno, nas cercanias do centro da cidade.Esse fato daria um post, em face das circunstâncias, mas deixa pra lá ...

21 de julho de 2018

Ditadores, caudilhos, déspotas e tiranos

Nasci em 1940, em plena II Guerra Mundial.

Durante a guerra, e até os 5 anos de idade, não tenho lembrança de ter ouvido  noticiário de rádio ou lido jornais. Que surpresa, não?

Lembro vagamento de ter ido, com meus pais, a meio caminho do Morro da Penha (na face voltada para a rua São Diogo), levando nas mãos uma flâmula de feltro com a bandeira nacional estampada, presa a uma vareta daquelas de foguetão, a fim de assistirmos a chegada, na Baia da Guanabara, de nossos pracinhas que estiveram no chamado "palco da guerra". 



Anos mais tarde tomei conhecimento do icônico beijo do marujo George na enfermeira Greta, em plena Times Square, em 14 de agosto de 1945. A imagem correu o mundo.



E pude ler algumas poucas revistas sobre a guerra, que meu pai mantinha em casa.

Fui crescendo (de tamanho gente!), e passei a ouvir o noticiário político internacional, sobretudo sobre as alterações geopolíticas do pós-guerra. Comecei a saber dos socialistas, dos fascistas, dos integralistas e outros istas.

Personagens como Mussolini, Franco, Salazar, Franco, Tito e Stalin passaram a fazer parte do meu universo. Assim como Getúlio Vargas, aqui no Brasil.







Agora a explicação para o tema abordado hoje. A Iugoslávia de Josip Broz Tito, teria se fragmentado em 7 países independentes? 

Croácia, Montenegro, Sérvia, Bósnia e Herzegovina, Macedônia, Eslovênia e Kosovo (parcialmente reconhecida), são o resultado do esfacelamento da Iugoslávia. Sem o marechal.

E a Espanha de Francisco Franco y Bahamonde, teria movimentos de libertação e independência na Região Basca e na Catalunha?

O generalíssimo restaurou a monarquia  e deixou como seu sucessor o rei Juan Carlos I, democratizada.

Aqui no Brasil, a partir de 1964, os militares perderam o senso de medida e perpetuaram  sua permanência no poder além dos limites do recomendável.

Foi uma pena porque acabaram por condenar ao esquecimento todas as boas obra e ações que empreenderam, deixando expostas aos holofotes as arbitrariedades e a pecha de ditadores.


Notas:

https://brasil.elpais.com/brasil/2016/09/11/internacional/1473557069_992290.html

https://jornalggn.com.br/noticia/a-polemica-sobre-o-famoso-beijo-no-fim-da-segunda-guerra

http://iphotochannel.com.br/historia-da-fotografia/a-historia-nada-romantica-por-tras-da-foto-do-beijo-mais-famoso-do-mundo

19 de julho de 2018

Croatas, de novo

Os croatas chamaram a atenção nesta Copa do Mundo da FIFA, edição 2018, realizada na Rússia.

Seja pelo bom futebol de alguns integrantes de sua seleção como Modric - eleito o melhor da competição - e Rakitic. Seja pela garra e determinação demonstrados em campo.

Chamou muita atenção também a simpatia e engajamento de sua presidente Kolinda Grabar-Kitarovic´, que literalmente vestiu a camisa da seleção.



Nós,  aqui neste espaço conhecido na intimidade como Pub da Berê, desde dezembro de 2013 já nos rendemos aos croatas, como prova este post, agora republicado, inclusive com os comentários originais.

Logo no primeiro parágrafo há um erro, não apontado na época: a Copa seria, como foi, em 2014.

Está em:


5 de dezembro de 2013


Os croatas também gostam


Vejam a associação de ideias. Assim que a Croácia assegurou sua vaga na Copa de 2013, a ser realizada aqui no Brasil, um jornal estampou a capa cujo foto está ao lado.

É a tal coisa, quem bem faz a cama bem se deita nela. Desde de minha primeira viagem internacional, há alguns anos, verifiquei que as agências de viagem, no exterior, promovem o Brasil utilizando as praias e os bumbuns. Mais bundas do que praias. Não sei se o quadro mudou, mas o símbolo ficou.

Esta foto ao lado, é bem de ver, é um instantâneo, um momento de absorção no jogo e descontração na ajeitada espontânea e básica do calção. Não foi premeditada, não é pose ensaiada.



No Arsenal
Na seleção croata
Pode ser que o Eduardo da Silva, carioca naturalizado croata, atualmente defendendo o Shakhtar Donetsk, mas também integrante da seleção da Croácia, e que defendeu durante alguns anos o meu Arsenal, na Inglaterra, tenha influenciado no gosto de seus companheiros de seleção.


Rita Tibes - SC
Agora, por tudo e por nada, sob qualquer motivo, as mulheres protestam tirando suas roupas. Até pianista protesta com a nudez. Vejam a foto.

E não percam, no próximo dia 21, início do verão (oficialmente), o grande toplessaço, em Ipanema. Você que gostou de ver fotos de alguns protestos femininos aqui no blog, terá a oportunidade de ver, ao vivo e em cores, o que promete ser um grande sucesso de público.

Agora tem ensaio de protesto e grande divulgação e cobertura jornalística.


A inspiração das idealizadoras/organizadoras, foi a "Marcha das Vadias", ocorrida não faz muito tempo, quando foram reprimidas as manifestações com nudez. Abaixo foto do evento.





Fotos: José Pedro Monteiro, Silva Izquierdo, Rita Tibes (pianista -acervo pessoal)

Mais informações:

11 comentários:

Riva disse...
Essa dos croatas coloquei no FACE da Isa há uns dias, e fui bombardeado pelas feministas .... rsrsrsrs

Caramba, mas é uma realidade, ou não é ? Elas mesmo alimentm o tema ... #prontofalei

Retornando para a caverna ....ZZzzzz
Jorge Carrano disse...
Botou para despertar a que horas? Domingo às 19h?

Red Label e Led Zeppelin?
Riva disse...
Pretendo entrar num cinema qualquer para um filme qualquer ....

Abrs
Jorge Carrano disse...
Duvido!
Jorge Carrano disse...
Caro Riva,
Teve uma vez que a situação do FLuminense era pior. Desta vez, segundo um engenheiro, em matéria que acabo de ler no globo.com, faz a seguinte conta, que dá ao tricolor 14% de chance de escapar:
- Cada jogo tem três resultados, para cada três resultados do jogo do Fluminense tem três possíveis para o Vasco e três possíveis para o Coritiba, ou seja: 3 x 3 x 3. O total de resultados possíveis é 27 entre esses três clubes - explicou Reinaldo Castro Souza, professor de Engenharia Elétrica PUC-Rio.
No caso do Fluminense, somente uma vitória interessa ao Tricolor. Empate ou derrota para o Bahia, na Arena Fonte Nova, automaticamente rebaixa o clube. Levando-se em consideração então a vitória do time carioca, o número de resultados possíveis cai para nove. É aí que a conta começa a complicar.
- Não servem os resultados em que o Vasco ganha, ou seja, não servem três, e sobram seis. Desses não servem os que o Coritiba ganha, ou seja, dois. Então sobram quatro. Se sobram quatro, eu tenho quatro resultados favoráveis ao Fluminense num total de 27, que divididos chega-se ao total de 0,148, que é 14% de chances de escapar do rebaixamento - concluiu Reinaldo. Dessa forma, o risco de queda, automaticamente, é de 86%.
Riva disse...
Meu caro, vou te dizer o que acho que vai acontecer no domingo :

- o FLU perde para o Bahia = rebaixado
- o Vasco perde para o Furacão = rebaixado
- o Criciúma perde para o Botafogo = continua
- Coritiba empata com o SP = continua

#simplesassim

E não sei como vou ficar depois disso .... muito mal eu sei que vou, mas por quanto tempo ?
Muito agressivo vou ficar, e muito ... mas por quanto tempo ? Anti-social vou ficar .... até quando ?

E com certeza vou me afastar dessa loucura por um tempo - Copa eu vou assistir, mas confesso que não reconheço o Brasil na nossa seleção, não é mais como foi até 98. Essa em 98 foi meu deadline como torcedor de seleção brasileira, em função de tudo que fui informado sobre os fatos lamentáveis daquele grupo.

Sds TETRAcolores ;;;; retornando para a caverna
Jorge Carrano disse...
Acabou o sorteio dos grupos da Copa 2014.
O mais difícil, a meu juízo, é o grupo "D", que reúne Uruguai, Itália e Inglaterra. E a Costa Rica de contrapeso.

O Brasil pegou um grupo relativamente fácil.
Jorge Carrano disse...
Esquiadora libanesa aproveita as olimpíadas de inverno, em Sochi, e faz topless.
Vejam:
http://extra.globo.com/esporte/esquiadora-libanesa-que-esta-em-sochi-faz-topless-na-neve-arruma-problema-com-governo-do-seu-pais-11572461.html#ixzz2t2kihHso
Jorge Carrano disse...
Os croatas gostam, também, de samba. Uma matéria de telejornal, ontem, com correspondente naquele país, mostrou um grupo de samba, com ritmistas muito bons, de fazer inveja a muita Escola de Samba paulista (rsrsrs).
Jorge Carrano disse...
Toplessaço de 2015 já programado:

http://ego.globo.com/famosos/noticia/2015/01/toplessaco-comemora-um-ano-com-evento-em-praia-do-rio.html
Jorge Carrano disse...
A campanha continua:

http://ego.globo.com/praia/noticia/2015/01/mulher-melao-participa-de-toplessaco-no-rio-legalize-ja.html

17 de julho de 2018

Resenha


Tenho um amigo, que não encontro faz tempo, que dizia,  como uma blague, que “assim como são as pessoas são as criaturas”.

Não é que as pessoas que louvam a abertura, no futebol francês, para afrodescendentes, e a importância da presença deles na seleção nacional, agora acusam os mesmos afrodescendentes que vivem em Paris de promoveram os distúrbios que resultaram em queima de quase mil veículos e depredação com roubos em lojas na Avenue des Champs-Elysées.

Ou seja, quebra-quebra e roubo é coisa de negros.

Não sei se viverei para ver esse negócio de racismo resolvido.

No post “Menos uma Copa” de 9 de julho, palpitei que Bélgica e França iriam protagonizar uma final antecipada. Está em:

Era fácil deduzir porque acompanho o campeonato inglês, onde atuam muitos dos jogadores belgas e alguns franceses.

Em 2014 a Bélgica não mostrou, aqui no Brasil, o que prometia e em 2016 a França perdeu, em casa, para Portugal, a disputa da Eurocopa.

Em ambos os casos faltava comando competente. Os jogadores estavam lá, faltava fazer dos elencos bons times.

Estas duas gerações (belga e francesa) prometem ainda boas apresentações nas próximas Eurocopa (2020) e Copa da FIFA 2022. Estarão mais maduras e cascudas.

Neymar perdeu muito nesta Copa em termos de valor de marcado. E por culpa dele mesmo e também de seu pai/empresário e treinadores. Alguém deveria ter puxado as orelhas dele quando começou a simular falta e rolar no chão de maneira risível, vergonhosa.

Virou chacota no mundo todo, para vergonha dele e também, por que não, nossa.

Deveria aprender com Hazard e Mbappé. Num par ou impar de pelada, na minha vez de escolher os dois citados seriam minhas opções antes do Neymar.

Será que a ida do CR7 para a Itália será boa para a Juventus e para o próprio jogador? Não sei, quem viver verá.

Mas de uma coisa tenho certeza: para o Real Madrid foi uma enorme perda sob o ponto de vista desportivo. Poderá ter sido bom financeiramente. Mas o clube precisava fazer dinheiro?

Se imaginam que o Vinicius Junior suprirá a ausência do português irão quebrar a cara. Podem me cobrar. 

16 de julho de 2018

Além de Maradona e Messi

Além destes jogadores argentinos baixinhos do título, vários outros brilharam nos campos de futebol mundo afora.

Di Stéfano, no Real Madrid
Antes deles os portenhos nos deram Di Stéfano (que não era baixinho), que jogou tanto quanto Zizinho. Esses dois poucos dos leitores viram jogando.

Zizinho, antes de Pelé, foi o nosso mais brilhante jogador. E depois dos dois ... ninguém. Ninguém com o talento, a vocação e a arte nos pés. Ninguém que chegue aos pés deles.

Mas volto aos argentinos (e baixinhos), para mencionar dois que jogaram em clubes brasileiros e tiveram boas temporadas. Conca muitos se lembrarão. Afinal não faz muito tempo ele passou pelo Vasco, pelo Fluminense e até pelo Flamengo, onde apenas figurou na folha de pagamento e frequentou o ambulatório.

O outro foi o Alarcón, baixinho tanto quanto o Conca, excelente meia que brilhou no América. Lembram? A pergunta é dúbia mesmo, pode se referir ao jogador tanto quanto ao clube.

Quem aí já era nascido(a) e já acompanhava futebol? Afinal estamos nos anos de 1954 e 1955, quando o América F.C. era um dos seis grandes do futebol carioca (o outro, agora por baixo, era o Bangu).

A linha atacante do América, formada por Paraguaio, Alarcon, Leônidas, João Carlos e Denoni era muito boa. E não por outra razão o clube brilhou nas temporadas citadas, do Campeonato Carioca.

Quem lembra?
Ou deste outro time, da mesma época, onde se destacam: Rubens, Pompeia, Edson, Ivan, Agnelo e Helio; e mais Canário, Romeiro, Leônidas, Alarcon e Alvinho, que etão agachados.


Pesquisem na web, recorram ao Google, à Wikipédia, à memoria de seus avós ou aos antigos álbuns de figurinhas de seus pais. Alarcon jogava muita bola.

Alarcon
O América era considerado o segundo time no coração dos cariocas. Mais ou menos como o Juventus em São Paulo.

Sua torcida, diziam maliciosamente, cabia numa Kombi. Mas era uma maldade. O time tinha muitos torcedores e o Clube muitos sócios, em face de suas atividades sociais.

Notas do autor:
1) esta postagem está permitindo mencionar uma notícia que acabou por se transformar em piada na web.  Vejam que com efeito tem um viés humorístico:
A notícia dava conta de que um velhinho, que comemorava 113 anos de idade, "ficou decepcionado porque nenhum de seus amigos de infância apareceu para comemorar."

2) além do mais, trata-se de uma provocação com o Riva, defensor ferrenho dos baixinhos do futebol, como Conca, Alarcón, Messi e Maradona,  para falar apenas dos argentinos.

3) O jogador Canário, que figura numa das fotos no ataque do América, teve a pouca sorte de ser da geração do Garrinha. Jogava bem e foi para a Espanha tendo inclusive se naturalizado.

4) Paraguaio, o outro ponta-direito que está na outra foto, depois integrou uma linha atacante do Botafogo de meu amigo Carlos Lopes, com a seguinte formação: Paraguaio, Geninho, Pirilo, Otávio e Braguinha.

5) bons tempos  de um futebol quase amador e romântico. Os clubes se mantinham com as rendas das bilheterias e venda de um ou outro jogador.