Além das igrejas, exceto a Catedral (a partir de 1976), o centro da cidade possuia muitos prédios a um só tempo de muitas histórias e inegável valor arquitetônico.
N. S. do Carmo |
As igrejas da Candelária, de Nossa Senhora do Monte do Carmo (antiga Catedral) e de São José, dentre as que lembro, juntamente com o Paço Imperial, são as mais antigas costruções no Centro.
Mais recentes, mas não menos importantes, também no Centro, localizam-se os prédios que abrigavam os poderes da República, exceto o Palácio do Governo (Catete), como os Palácio Monroe, Palácio Tiradentes, e o Palácio Capanema. Ah! E o imponente prédio que abrigava o Ministério da Fazenda.
Outros prédio importantes, são o do Jockey, o do Clube Naval, o Clube Militar, o Teatro Municipal, o Museu de Belas Artes, a Biblioteca Nacional. E me perdoem se omito, por esquecimento, algum outro de relevante valor cultural.
Biblioteca Nacional |
E os que não tendo valor cultural, tinham, entretanto, fama por motivos os mais variados?
Por exemplo o São Borja*, na Av. Rio Branco, não só pelo restaurante Paisano, no térreo e o Dancing Avenida, no subsolo, senão também pelo puteiro de classe, por isso referido como rendez-vous, que lá existia e era frequentado pelos poderosos do governo.
Associando idéias lembro do famoso "Balança mas não cai", na Presidente Vargas.
O edifício Francisco Serrador na Cinelândia, idealizado por um espanhol, o próprio do nome, que queria transformar a Cinelândia na Broadway carioca. O Edifício de 22 andares sediou o famoso Hotel Serrador, que hospedava políticos e empresários que vinham à então capital da República. No edifício ainda ficava a boate Night and Day, famosa pelos espetáculos de teatro de revista (shows do Carlos Machado).
Ed. Serrador |
Serrador e o obelisco |
A Galeria Cruzeiro, situada sob o Hotel Avenida, com o Bar da Brahma, suas engraxatarias de cadeiras altas, e cabines telefônicas públicas com os velhos aparelhos pretos da CTB. Também ali, ficava o Tabuleiro da Baiana.
Voltando à Praça XV e seu entorno, lembro de casas como o Lidador, a Tabacaria Africana, a Casa Granado (do conhecido polvilho antisséptico). E tinha a laranjada americana, vendida em três tamanhos, bem gelada, e que vinha com os grumos da fruta, na Rua do Rosário - ou seria Ouvidor? – bem próximo da Primeiro de Março. Parada diária obrigatória, nos tempos da Cia. Fiat Lux.
No próximo post cinemas, teatros, restaurantes.
* Quem tiver curiosidade de conhecer o Edifício São Borja, pode acessar o link a seguir http://www.almacarioca.com.br/imagem/fotos/rioantigo2/fotoa171.htm
Fotos: Google imagens
Fotos: Google imagens
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