6 de outubro de 2011

Sem Steve Jobs

Por
Jorge Carrano
Diretor da TAU VIRTUAL
http://www.tauvirtual.com.br/pt/


Ontem à noite, no final do Jornal Nacional, fui um dos que recebeu com tristeza a morte de Steve Jobs. Embora fosse esperada, ainda assim, foi uma notícia ruim, principalmente para aqueles que se acostumaram a ter computadores, tablets e smartphones como companheiros de trabalho e diversão.

No dia 25 de agosto, após o anúncio feito por Jobs de que iria se afastar novamente da empresa para cuidar do câncer, o jornalista Pedro Doria abriu assim seu excelente artigo na capa do caderno de Economia de O Globo :

“Que ninguém se engane: Steve Jobs está para nosso tempo como John Lennon esteve para os anos 60. Ele não é apenas o CEO que faz mais diferença para a empresa que dirige. Não é apenas o símbolo mais conhecido de um período de mudanças profundas na sociedade e na cultura movidas pela tecnologia. Steve Jobs está um passo adiante. Ele, mais do que ninguém, desenhou a forma como essas mudanças ocorrem.”

Resumo exemplar sobre a importância do fundador da Apple.

Mas antes de ser o criador de tantas novidades, acho que seu maior mérito foi o de compreender os anseios de uma sociedade movida por informação, portabilidade e conectividade. E, como ninguém, conseguiu traduzir esses anseios em produtos.

Qual será o destino da empresa sem Jobs não dá para saber ainda. Mas, se pensarmos na comparação acima, é como imaginar os Beatles sem John Lennon.

Ambos ajudaram a deixar o mundo mais criativo. E ambos são insubstituíveis.

5 comentários:

Jorge Carrano disse...

Filho,
Por certo que já ouvira falar em Steve Jobs e já lera alguma coisa sobre ele e a ampresa que fundou.
Mas não fazia ideia da dimensão da sua importância, senão agora com a repercussão muldial de sua morte.
Bem, alguém já disse que as lendas não morrem.
Obrigado por me autorizar a reproduzir aqui o post publicado em seu blog Cavernaweb.
Beijo

Gusmão disse...

Pai e filho com o mesmo nome e afinados nos pensamentos é legal.
Texto simples para falar de um cara simples, embora gênio. Gostei.
Abraços
Gusmão

Jorge Carrano disse...

Pois é, Gusmão, e torcemos para o Vasco.
Sugiro que você visite o endereço http://www.cavernaweb.com.br/?p=1635 e encontrará a narrativa da maratona para compra do Ipad2, na loja da Apple na 5ª Avenida, em NY, no dia 11 de março deste ano.
Meu dois filhos, por interesse pessoal e obrigação profissional são ligados em tecnologia. E neste mundo, parece que o homenageado fez hiastória.
Abraço

Paulo disse...

Caros, postei um comentário/desabafo no Facebook sobre o impacto que me causou a morte tão prematura de Jobs .... escrevi mais ou menos assim :
20 anos não são nada perante a eternidade, mas é realmente uma pena que o Cara Lá de Cima nos tenha privado de conviver com a genialidade de Jobs por pelo menos mais uns 20 anos. Uma perda para a humanidade.
Abraços Paulo

Ricardo Wagner Carrano disse...

A repercussão da morte do Steve Jobs foi mundial, pelo que vi nos noticiários
e alguns sites, e se é que há algo de bom na morte, isso seria o fato de que o mundo
reconhece o legado e a mentalidade visionária do Steve Jobs que já era quase
que um mito quando ainda vivo o que dirá partir de agora.
Quanto a empresa, inicialmente não deve haver nenhuma grande mudança até porque
ele já havia se afastado quase que totalmente desde 2009 devido a doença, mas ainda
era o principal homem de marketing e garoto propaganda da Apple mesmo sem
querer, e se faz necessário que a empresa procure estratégias neste sentido."
Ricardo Wagner