29 de outubro de 2011

Ambulantes de praias

Em post anterior mencionei os vendedores de tring-ling e algumas pessoas ficaram sem entender do que se tratava. Pior foi a descrição que tentei fazer do artefato que levavam na mão, prapa chamar atenção (pedaço de madeira que agitada, acionava uma alça de metal articulada, que produzia ruido característico). Achei na rede mundial esta foto que é de um vendedor de pirulito caramelado, em formato cônico e envolto em papel celofane. Observem que ele tras na mão direita o mesmo treco que produz o som semelhante ao de uma matraca. O tring-ling é um canudo de wafer, com a casquinha fininha e bem crocante.
Mais sobre o mesmo em http://jorgecarrano.blogspot.com/2011/07/ambulantes-nos-anos-1940-parte-i.html

http://jorgecarrano.blogspot.com/2010/08/icarai.html

Os vendedores de picolé e sorvete também estão presentes em nossa praias. Aliás lugar mais indicado para venda destes produtos, rivalizando, talvez, com as portas de colégios. Sejam industrializados, sejam artesanais, os picolés são sempre bem-vindos no verão, sob o sol escaldante.
Quanto aos sorvetes, produzidos por indústrias consagradas em larga escala, o pioneiro é o Kibon. Vendido nas famosas carrocinhas marelas, presença constante nas praias e portas de escolas.


O problema com os chamados artesanais é que não se sabe em que condições de higiene foram produzidos, a partir da própria água utilizada. Em compensação são bem mais baratos e muita gente entende que o que os olhos não veem...

Os vendedores de refrescos são presença obrigatória em nossas praias.



São comuns, também, os vendedores de canga, chapéu de palha, bronzeador e até óculos escuros protetores da luz solar.





Um dos mais conhecidos tipos de vendedores de praia, pelo menos no Rio de Janeiro, é o de erva mate, principalmente do fabricante cujo nome está estampado na camisa dos ambulantes. São tão tradicionais e com consumidores tão fiéis, que recentemente o governo municipal pretendeu proibir o comércio deste produto nas areias;  houve uma reclamação geral. A prefeitura desistiu da proibição, em face do clamor popular.



Nas areais eles não são muito comuns, mas nas calçadas que margeiam as praias também são encontráveis: vendedores de pipoca e algodão doce. Eles são mais frequentes nos parques e circos.
O mais comum de todos, é o pipoqueiro, oferecendo as versões doce e salgada, em sacos pequenos e grandes.


Outro que se mantém, e está presente mais constantemenete nos parques de diversões e circos, é o vendedor de algodão doce. O algodão-doce é formado a partir de açúcar cristalizado. Por incrível que pareça, o algodão-doce possui baixo valor calórico em razão de conter uma baixa quantidade de açúcar; normalmente apenas uma colher-de-chá.



Por fim, há que comentar um dos produtos mais tradicionais, presença obrigatória nas praias do Rio de Janeiro (acho que só vende lá) e, eventualmente, nos congestionamentos de trânsito. Trata-se do biscoito Globo. Quem ainda não provou?



Imagens encontradas no Google.

2 comentários:

Paulo disse...

Carrano, vc acredita que ainda tem um amolador de facas das antigas por aqui em Icaraí ?
Ele costuma estacionar a geringonça dele na esquina da Lopes Trovão com Tavares de Macedo, e, acredite, toca músicas famosas com uma faca, para atrair os clientes !!!!
Na próxima vez que eu o ouvir, vou lá filmar !!!

Jorge Carrano disse...

Para quem não teve a curiosidade de usar os links, o Paulo se refere à imagem que está em
http://jorgecarrano.blogspot.com/2011/07/ambulantes-nos-anos-1940-parte-i.html