17 de outubro de 2011

Generalidades

Clapton

Em comentário no post “Now you has jazz”, aqui publicado, o amigo, seguidor e colaborador do blog, Carlos Frederico March assim se manifestou:

“Obs 2 - em contrapartida não tenho como negar que guitarra elétrica com distorção me causa arrepios de prazer => hard rock, heavy rock, heavy metal, entre outros.”

Fiquei matutando sobre os guitarristas de blues que muito me agradam, e lembrei de um especial, branco e inglês, inteiramente oposto dos bluesmen mais conhecidos, que são negros e americanos. As exceções, tanto na cor da pele, quanto na nacionalidade são raras. E chamam atenção. Caso típico de Eric Clapton, ora em turnê (tournée ou tour) pelo Brasil.

Tiro meu chapéu para ele. Quando meus filhos, há muitos anos, começaram a falar dele, imaginei tratar-se de um deste roqueiros que tiram sons distorcidos de suas guitarras elétricas que levam o Carlos ao orgasmo (exagerei, né?). 


Mas ao ouvir, e depois até comprar o CD, “Umplugged” virei fã e me rendi a sua genialidade. Em geral sou comedito ao atribuir genialidade a interpretes musicais (instrumentistas ou vocalistas), mas ele – Clapton - merece esta adjetivação.




O CD “RIDING WITH THE KING - B.B. King & Eric Clapton” é excelente. Lamentavelmente não fui assistir suas apresentações aqui no Rio, por falta de carona. Nenhum de meus filhos se animou.






Anões

Os anões, coitados, estão em baixa (bem, se estivessem alta não seriam anões). Agora intitulados de verticalmente prejudicados, perderão espaço na história infantil, porque ninguém vai contar a história de Branca de Neve e os 7 prejudicados verticalmente.

Leio nos jornais que na Alemanha vizinhos andam brigando, inclusive judicialmente, por causa de anões de jardins. Alguns acham de péssimo gosto e entendem que desvalorizam seus imóveis ter na vizinhança casas com aquelas figuras nos jardins. Houve um caso, mais grave, em Deggendorf, porque uma vizinha instalou 4 anões, sendo que 3 comportados, em atitudes normais , mas o quarto fazia um gesto obsceno. E a Reclamante obteve êxito na Justiça e a vizinha de mau gosto teve que retirar seus anões do jardim.

Aqui, no Congresso, tivemos o caso dos anões do orçamento, lembram? Estes anões não foram julgados e seus comportamentos foram extremamente obscenos. Obscenidade moral e ética.

Ao ler a matéria sobre os anões de jardim fiquei inteirado de que lá – na Alemanha – como aqui, os juizados especiais de pequenas causas estão abarrotados de brigas entre vizinhos, por causa de cães que ladram muito, crianças que gritam, churrasqueiras que expelem muita fumaça e coisas do gênero. Um caso mais grave, que chegou a agressão física, deu-se por discussão de quem seria o responsável por varrer e coletar as folhas das árvores que caiam no chão. Ambos possuíam árvores em seus jardins. O ser humano não deu certo mesmo, no planeta. O Millôr tem razão.


Quadrilhas de policiais

Leio, incrédulo, que policiais de batalhões de polícia militar de Niterói e São Gonçalo se unem e formam quadrilha de criminosos. No caso do assassinato da Juíza Patricia Acioli, policiais das duas unidades teriam agido em conjunto, como uma quadrilha organizada.

Isto me remete a uma canção do Chico Buarque em que ele clama “chama o ladrão”. Lembram da letra?

Acorda Amor
Chico Buarque


“Acorda amor
Eu tive um pesadelo agora
Sonhei que tinha gente lá fora
Batendo no portão, que aflição
Era a dura, numa muito escura viatura
Minha nossa santa criatura
Chame, chame, chame lá
Chame, chame o ladrão, chame o ladrão”


Cristo Redentor

A imagem do Cristo redentor é 9 anos mais velha do que eu. Está fazendo 80 anos. Eu estou com 71. Ela já passou por duas obras de recuperação. Eu passei por um AVC.


Musa do Brasileirão

Tudo é pretexto para incluir mulher nos posts. Agora é o concurso Musa do Brasileirão. A candidata do Vasco, Patricia Monteiro, está abaixo.


12 comentários:

Freddy disse...

Eric Clapton - eu sou seu fã, tenho alguns discos (até do Cream) e DVDs de incontáveis eventos beneficentes que ele patrocina, no entanto nada me tiraria de casa para vê-lo (e pagar por isso uma pequena fortuna).

São Gonçalo e seus policiais - vamos estender ao resto do país... Quem é que me diz de onde esses elementos vieram, suas origens, cultura, sentido de cidadania, salário que o Estado lhes paga, ambiente de trabalho...?
Passemos adiante.

Essas musas de hoje... Não se fazem mais musas como antigamente (e olha que eu não costumo ser saudosista, mas quem não lembra da Rose Di Primo?). Até tatuagens elas agora têm...

Abraço
Carlos

Jorge Carrano disse...

Caro Carlos,
Não mencionei a tatuagem para não magoar seu irmão que é adepto. Mas também não gosto e já esscrevi sobre isso.
Mencionar a Rose Di primo é covardia.
Abraço

Paulo disse...

Tatuagem ? Onde ?

Sds
Paulo

Gusmão disse...

Carlos,
Aos poucos vamos encontrando afinidades. Também sou sou época da Rose Di Primo.
Tem uma capa de uma destas revistas masculinas, que é histórica.
E também gosto do Eric Clapton.
Abraço
Gusmão

Freddy disse...

Gusmão,
Eu mandei um e-mail para o Carrano acerca dessa famosa foto (deve ser a da motocicleta) e a do extintor de incêndio, ambas memoráveis.
Abraço
Carlos

Freddy disse...

Ah! Taí uma dúvida! Vendo a famosa foto da Rose sobre a moto, qual será o primeiro elogio de Paulo? A motocicleta ou quem a pilota? Hmmm? rs rs rs

Será que sai o link?

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.pierdeipanema.com.br/sites/default/files/images/Rose_Di_Primo_na_moto.jpg&imgrefurl=http://www.pierdeipanema.com.br/image/214/rose-di-primo-na-moto-foto-que-correu-o-mundo&h=1000&w=855&sz=99&tbnid=oeicreEw6rk3zM:&tbnh=101&tbnw=86&prev=/search%3Fq%3Drose%2Bdi%2Bprimo%26tbm%3Disch%26tbo%3Du&zoom=1&q=rose+di+primo&docid=3xfv_Ko1iqsRdM&hl=pt-BR&sa=X&ei=VjWcTpbWLenj0QHgzPHhBA&sqi=2&ved=0CEcQ9QEwAw&dur=3769

Freddy disse...

Não, acho que não há dúvidas... Se ele não viu a tatuagem na moça desse post, também não vai ver a moto debaixo da Rose. Paixões materiais têm limites, admito!
rs rs rs

Abraço
Carlos

Paulo disse...

Entrei de novo pra falar do Clapton. Não sei se o problema é comigo ou se é com o Clapton.
Conheço o trabalho do cara desde 1968, mais ou menos. Conheço sua estória, em detalhes, através de livros que devorei ao longo dos anos - como desenvolveu sua habilidade, o que ouvia, como treinava, sua vida particular, drogas, mulheres, etc, etc.
Clapton, para mim e para muitos que conheço, é um artista para ser ouvido por pequenas platéias, ambientes íntimos ... e por que ?
Porque vc ouve e vê os detalhes. Sua magia não pode ser percebida em ambientes grandes, barulhentos, com claps claps de auditórios tipo Faustão.
Mas os grandes concertos para grandes platéias fizeram muito mal ao cara..... fez com que ele passasse a fazer clichês básicos, arranjos básicos, fez com que ele se satisfizesse com sonoridades padrão nas bandas que forma para tocar ao vivo, fez dele um cara normal, com criatividade em níveis normais.
2ª feira passada, quem foi ao HSBC Arena presenciou um Clapton sem brilho, sem criatividade, burocrático, ouviu um som mal equalizado pela engenharia de apoio, uma decepção ( estou repassando o que 4 amigos me contaram ).
Nos áureos tempos, Clapton pararia o show para ajustar tudo, ao melhor estilo Johnny Gilbert ! rsrs

O Unplugged dele é maravilhoso, produzido já há muito tempo... E ficou por ali.

E aproveitando a oportunidade, qual seria o estilo de música hoje tocado pelo Clapton ?
Um Jazz Blues Folk Trip Hop Atmospheric Pop Melódico ?

Jorge Carrano disse...

Se eu conhecesse, como você, toda a trajetória do Clapton, muito provavelmente estaria endossando seu comentário. Como não acompanho sua (his) carreira e conheço muito pouco da sua obra (estou limitado ao "umplugged" que tenho e ao RIDING WITH THE KING - B.B. King & Eric Clapton, que conheço porque meu filho, Jorge, tem) não tive oportunidade de ter decepções.
Adorei o Jazz Blues Folk Trip Hop Atmospheric Pop Melódico. É provocação com o "bródi" ou estou enganado?
Abraço

Freddy disse...

Eric Clapton é um homem de vários estilos. Sua genialidade não cabe num rótulo só. Aliás, ele já até gravou sob pseudônimo, num estilo totalmente diverso dos seus habituais.
=8-)
Carlos

Gusmão disse...

A capa famosa, que correu o mundo, é a da motocicleta, Carlos.
Bem lembrado.
Abraço

Paulo disse...

Brincadeiras saudáveis à parte, o fato é que infelizmente grandes artistas capitularam à mídia, à grana. Quem tem ido ou assistido DVDs de shows ao vivo, percebe que a sonoridade é a do show business, grandiosos, sem o perfeccionismo que merecem os artistas da voz e dos instrumentos. Estupro da arte, com a participação dos próprios artistas.
Por isso, pra me tirar do sofá tem que ser O SHOW ....

Estou comprando ingressos para ver Ben Harper dia 10 de dezembro no HSBC Arena .... hehehe