26 de julho de 2011

Viagens pelo interior do Paraná


Jovem executivo

Esta narrativa, na verdade, começa em http://jorgecarrano.blogspot.com/2011/07/os-lugares-por-onde-andei.html , quando comentei minhas viagens decorrentes de  compromissos profissionais.


Por conta de trabalho, viajei um pouco pelo Estado do Paraná, em momentos profissionais e épocas distintas.





Parque Nacional
Vila Velha


Pela Fiat Lux, fabricante de fósforos, conheci a capital, onde certa feita fiquei por duas semanas e, ainda, Piraí do Sul onde era beneficiada a madeira, transformada em palitos e lâminas que eram utilizadas nas caixinhas, que então eram de madeira (muito mais tarde foi adotado o papelão)

Na viagem para Pirai, passei pelo Parque Nacional de Vila Velha, que fica em Ponta Grossa, e que é ponto de atração turística por conta das formações rochosas e outras belezas naturais.


Portal de Santa Felicidade

Quando permaneci em Curitiba, o bairro de Santa Felicidade era, ainda, um incipiente reduto gastronômico, ocupado principalmente por italianos oriundos do Vêneto e de Trento.

Atualmente está consagrado como importante centro gastronômico, possuindo uma quantidade de restaurantes de cozinha italiana, além vinícolas e lojas de artesanato.

Serra do Mar


Paranaguá
Um belo e interessante passeio que fiz num final de semana, foi a viagem de litorina, pela Serra do Mar, no Percurso de Curitiba até Paranaguá.

Lá em Paranaguá comia-se saborosa peixada.


  
Trecho da
Rodovia do Café

Pinus Elliottii
No retorno, por via rodoviária, percorri trecho da Rodovia do Café, como era chamado o trecho entre Paranaguá e Apucarana. A rodovia segue de Apucarana até Curitiba, passando por Ponta Grossa, onde se avistavam belas paisagens de araucárias, arvore nativa da região. A Fiat Lux mantinha reservas florestais com pinus elliottii, madeira cujas características a tornam apropriada para fabricação de fósforos.

Araucárias










Anos depois, já então trabalhando no Grupo Matarazzo, mais especificamente na empresa de supermercados chamada Superbom, depois vendido para o Grupo Pão de Açúcar, viajei para as cidades de Londrina e Maringá, onde foram inauguradas, para a época, modernas lojas tipo hipermercado.

Abaixo outros trechos da ferrovia Curitiba-Paranaguá e aspecto do Parque Nacional de Vila Velha, em Ponta Grossa.

Outro trecho da ferrovia



Litorina no trecho Curitiba-Paranaguá, perto de Morretes



Vila Velha
 







Ilustração do executivo e fotos obtidas no Google imagens

9 comentários:

Carlos Frederico disse...

Eu gosto muito do Paraná. Gente trabalhadora, como no Sul em geral. São meio bairristas, cariocas são olhados meio de lado... tentei até arranjar trabalho por lá quando me formei, mas me negaram - por ser do RJ. Vila Velha e Furnas são bonitas, mais ainda Foz do Iguaçu. Curitiba é legal, o passeio de trem idem.

Abraço - Carlos

Carlos Frederico disse...

Ah, sim, sobre Santa Felicidade, em Curitiba... Decerto, se eu morasse lá viveria frequentando a região, adoro comida italiana e o jeitão deles fazerem as festas.
No entanto, cuidado com os vinhos. São coloniais.

Abraço
Carlos

Jorge Carrano disse...

Prezado Carlos,
Em Curitiba vivi uma situação no mínimo curiosa com um homônimo. Será provavelmente objeto de um post no futuro.
Aqui neste e nos próximos que se seguirão, sobre São Paulo e Minas Gerais, a intenção é apenas enumerar as cidades por onde andei, na maioria das vezes por compromissos profissionais. Sem aprofundar, dando apenas rápidas pinceladas.
Algumas destas cidades certamente mereceriam mais destaque, pela cultura, atividade econômica, culinária e natureza.
Abraço

Ana Maria disse...

Tenho amigos em Curitiba, cidade onde passei vários períodos de férias. realmente olham com desconfiança para os cariocas que costumam repetir nos lugares onde visitam o mesmo comportamento displicente que têm no Rio (jogar detritos nas calçadas, estacionar em local proibido etc)
Quanto ao passeio a Paranaguá, vc devia ter experimentado o único prato típico paranaense que é o barreado de Morretes (cidadezinha próxima).
Ah! Os vinhos daquela região são muitas vezes artesanais. Comprei várias vezes vinhos retirados de barris diretamente pros garrafões que nós mesmos levávamos.

Jorge Carrano disse...

Ana Maria,
O trem até que fez uma parada em Morretes. Mas não haveria tempo para refeição. Comprei lá uma cachaça de banana, cuja garrafa jamais abri, até que estragou (criou resíduos no fundo da garrafa) e joguei fora. Só comprei pelo ineditismo de ser aguardente de banana.
Beijo do mano

Carlos Frederico disse...

Eu já tomei vinho até de São Paulo (licoroso São Roque). Mas passei dessa fase... rs rs

Onde se planta uva que dê bom vinho no Brasil é no Rio Grande do Sul e, descoberta recente, Vale do São Francisco, principalmente em Petrolina-PE e Juazeiro-BA. Dizem que se consegue 3 colheitas em 2 anos...

A uva vinífera que se deu melhor lá foi a Shiraz. As outras...

Fora disso, é vinho de mesa, muitas vezes gostosinho, mas sem expressão na hora de comparar com os "sérios".

Jorge Carrano disse...

Ana Maria,
Fica triste não! O Carlos Frederico é "nosso expert" em vinhos e uvas veníferas, como você que acompanha o blog já deve ter visto.
Seu gosto por vinho é de "amadora", como o de minha mulher.
Realmente para quem conhece, tem treinamento e paladar desenvolvidos, os vinhos de Santa Felicidade (do Paraná nop gerala)são fracos.
Minha filosofia, que é compartilhada por muitos, é de que vinho bom é aquele que você pode comprar e gosta.
Beijo

Carlos Frederico disse...

Gente, lamento se sem querer fui grosseiro ao opinar.
Como ando conduzindo algumas reuniões familiares sobre vinhos e cervejas, deixei-me levar pelo entusiasmo das teorias e posso ter exagerado no comentário.
Como já disse o Carrano acima, vinho bom é o que vc gosta de beber.

Jorge Carrano disse...

Prezado Carlos Frederico,
Como diria meu neto, fica frio. Não houve grosseria, apenas uma manifestação de opinião. No caso, de alguém que tem cabedal para fazer comparações.
Recentemente, aqui em casa, alguém criticou (de leve) minha nora Erika, porque ela teria pronunciado, de modo que pareceu pedante, o nome da atriz Demi Moore. É claro que na conversa informal a maioria diz o nome dela sem preoupação com a pronúncia (accent), desde que o interlocutor saiba de quem se está falando.
Peguei a palavra para adefender a Erika, porque acho que se a pessoa tem o conhecimento pode e até deve utilizar, sem que isto represente exibicionismo. Antes pelo contrário, quem sabe estaria auxiliando quem não sabe, dando chance para aprendizado.
Em suma, caro Carlos, acho que se você conhece mais o assunto, deve usar seu conhecimento.
Lógico, desde que de forma natural, sem arrogância, como era o caso da Erika, que sempre, de forma natural, proununcia nomes e palavras em inglês, sem sotaque, de forma clássica (afinal residiu em Londres um período, para aperfeiçoar o idioma). Assim como você acumulou experiência com vinhos, que o coloca acima dos comuns dos mortais.
Abraço