Encerro o ciclo de viagens a trabalho, ou não, com Minas Gerais . Por certo a amiga Esther Bittencourt, que mora em Caxambú, ficará zangada com minha observação sobre o estado de abandono da cidade. Perdão!
Museu Mariano Procópio |
Minha primeira viagem a cidades do Estado de Minas Gerais foi à Juiz de Fora. Até já narrei neste espaço, em antigo post, minhas aventuras na Manchester Mineira.
Lá o logradouro que não se chamava Halfeld, chamava-se Mariano Procópio.
Rua Halfeld |
Fui acompanhando meu falecido amigo João Bazhuni, que foi comprar artigos (principalmente meias), nas indústrias locais, para abastecer a loja que a família dele possuia em Niterói.
Parque das àguas em São Lourenço |
Estação em São Lourenço |
Alguns anos mais tarde viajei para São Lourenço, no circuito das águas minerais, viagem que repeti recentemente, estendendo o passeio até Caxambú.
Como não poderia adeixar de ser comi muito doce de laite e alguns pratos da cozinha mineira tradicional, como leitão pururuca.
Trem no percurso São Lourenço- Soledade |
Estação em Soledade de Minas |
São Lourenço mudou muito, cresceu e de certo modo se modernizou. Quando da primeira viagem, há mais de 50 anos, não havia estação rodoviária, hoje localizada fora do centro da cidade. E o próprio Parque das Águas mudou bastante. Aproveitei para matar a saudade de trem e fiz o percurso até Soledade de Minas, no maria fumaça.
Balneário em Caxambú |
Parque das Águas Caxambú |
Já Caxambú foi uma decepção. A cidade me pareceu um pouco abandonada pelas autoridades públicas. Se estiver equivocado me perdoem porque só fiquei na cidade por um dia, e posso ter tido uma falsa impressão. Mas, comparativamente a São Lourenço, está muito atrasada.
Tirante estas viagens de lazer e turismo, conheci as cidades vizinhas de Uberaba e Uberlândia, quando trabalhava na rede de supermercados Superbom, que pertencia ao Grupo Matarrazzo.
A empresa inaugurou lojas, bem modernas para época, nas duas aludidas cidades, causando certo alvoroço, pelo tamanho, iluminação feérica e quantidade de itens na área de vendas. Diria, sem exagerar, que durante algum tempo estas lojas citadas viraram centro das atenções e curiosidade dos moradores.
Tive a oportunidade de comparecer a uma Exposição de Gado, em Uberaba, quando pela primeira vez me vi frente a frente com animais realmente fantásticos, premiados em suas raças e de altíssimo valor comercial.
Tiradentes |
Falta agora visitar, o que venho planejando e postergando há muito tempo, visitar as cidades históricas de Ouro Preto, Tiradentes, Mariana, Sabará, para conhecer a arte barroca riquíssima naquela região.
Diamantina |
Mariana |
Meu filho, nora e netos estiveram lá recentemente e voltaram realmente encantados com o que viram em matéria de arte e com a hospitalidade, cordialidade e simpatia do povo local.
Sem contar que ainda poderei fazer uma coisa que muito me agrada, que é fazer um pequeno trajeto de trem, desde Ouro Preto até Mariana.
Trem da Vale, no trajeto Ouro Preto- Mariana |
Fogão a lenha |
Minha mulher é de Leopoldina, mas saiu de lá tão novinha que não tem lembranças. Todavia, como estamos desistindo de viagens internacionais, longas e com todos os contratempos conhecidos, pode ser que planejemos conhecer a cidade e, quem sabe, ainda encontrar fogões a lenha, para encantamento da Wanda, que já os reproduziu em algumas telas.
Fotos: Google imagens; e trem no trajeto Ouro Preto - Mariana, do acervo de meu filho Jorge.
5 comentários:
Carrano
Você vai percorrer o país todo?
Me avise quando chegar ao Piauí.
Abraço
Gastão
Caro Gusmão,
Depois eu é que daqueles que perdem a amizade mas não perdem a piada, não é?
Você passou batido pelo que escrevi logo no início do post: "estou encerrando a série..."
Conheço algumas outras cidades, em outros estados. Mas foram viagens esporádicas, tipo vai e volta no mesmo dia, como aconteceu com Brasilia, onde estive para regularizar um visto de permanência e trabalho no Brasil, pra um americano que iria trabalhar no Matarazzo.
Agora que você chamou minha atenção, lembro que sobre o Rio Grande do Sul, teria algumas coisas a comentar, pois conheço Porto Alegre, onde participei de um Congresso Naciona de Recursos Humanos, e relativamente bem a Serra Gaúcha.
Abraço
Não sou o que se pode dizer de fã de história, seja ela brasileira ou estrangeira. Porém, me impressionei com a imagem da passagem do tempo. As mesmas ruas que eu andei, já serviram de palco para a inconfidência mineira, por exemplo.
Juliana,
Adorei sua abordagem sobre a viagem que fez a Ouro Preto.
Perfeita a associação de idéias. Pisa-se em história, não é?
Beijo do vô.
Caxambu já está abandonada há anos. Uma pena, tinha o parque mais bonito da região. O de S. Lourenço está atualizado e tratado (foi a cidade de minha lua-de-mel).
A Juiz de Fora fui várias vezes pela Embratel, mas não conheci mais que a estação telefônica e arredores. Idem Uberlândia e Uberaba.
De tudo o que se comentou no blog, eu fico com Ouro Preto. Não fosse a distância e um trajeto meio complicadinho passando por Ouro Branco sem indicações precisas de trânsito, teria ido lá mais vezes (só fui 2), incluindo Tiradentes no roteiro. Além do aspecto histórico tem o fotográfico. E a comidinha mineira, óbvio.
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