28 de julho de 2011

Viagens pelo interior de Minas Gerais

Encerro o ciclo de viagens a trabalho, ou não, com Minas Gerais . Por certo a amiga Esther Bittencourt, que mora em Caxambú, ficará zangada com minha observação sobre o estado de abandono da cidade.  Perdão!
 
Museu Mariano Procópio


Minha primeira viagem a cidades do Estado de Minas Gerais foi à Juiz de Fora. Até já narrei neste espaço, em antigo post, minhas aventuras na Manchester Mineira.

Lá o logradouro que não se chamava Halfeld, chamava-se Mariano Procópio.


Rua Halfeld
 Fui acompanhando meu falecido amigo João Bazhuni, que foi comprar artigos (principalmente meias), nas indústrias locais, para abastecer a loja que a família dele possuia em Niterói.

Parque das àguas
em São Lourenço

Estação em
 São Lourenço

Alguns anos mais tarde viajei para São Lourenço, no circuito das águas minerais, viagem que repeti recentemente, estendendo o passeio até Caxambú.

Como não poderia adeixar de ser comi muito doce de laite e alguns pratos da cozinha mineira tradicional, como leitão pururuca.


Trem no percurso
São Lourenço- Soledade

Estação em
Soledade de Minas
São Lourenço mudou muito, cresceu e de certo modo se modernizou. Quando da primeira viagem, há mais de 50 anos, não havia estação rodoviária, hoje localizada fora do centro da cidade. E o próprio Parque das Águas mudou bastante. Aproveitei para matar a saudade de trem e fiz o percurso até Soledade de Minas, no maria fumaça.


Balneário em Caxambú


Parque das Águas
Caxambú
Caxambú foi uma decepção. A cidade me pareceu um pouco abandonada pelas autoridades públicas. Se estiver equivocado me perdoem porque só fiquei na cidade por um dia, e posso ter tido uma falsa impressão. Mas, comparativamente a São Lourenço, está muito atrasada.



Tirante estas viagens de lazer e turismo, conheci as cidades vizinhas de Uberaba e Uberlândia, quando trabalhava na rede de supermercados Superbom, que pertencia ao Grupo Matarrazzo.

A empresa inaugurou lojas, bem modernas para época, nas duas aludidas cidades, causando certo alvoroço, pelo tamanho, iluminação feérica e quantidade de itens na área de vendas. Diria, sem exagerar, que durante algum tempo estas lojas citadas viraram centro das atenções e curiosidade dos moradores.

Tive a oportunidade de comparecer a uma Exposição de Gado, em Uberaba, quando pela primeira vez me vi frente a frente com animais realmente fantásticos, premiados em suas raças e de altíssimo valor comercial.


Tiradentes
Falta agora visitar, o que venho planejando e postergando há muito tempo, visitar as cidades históricas de Ouro Preto, Tiradentes, Mariana, Sabará, para conhecer a arte barroca riquíssima naquela região.
Diamantina

Mariana
Meu filho, nora e netos estiveram lá recentemente e voltaram realmente encantados com o que viram em matéria de arte e com a hospitalidade, cordialidade e simpatia do povo local.

Sem contar que ainda poderei fazer uma coisa que muito me agrada, que é fazer um pequeno trajeto de trem, desde Ouro Preto até Mariana.


Trem da Vale, no trajeto Ouro Preto- Mariana

Fogão a lenha

Minha mulher é de Leopoldina, mas saiu de lá tão novinha que não tem lembranças. Todavia, como estamos desistindo de viagens internacionais, longas e com todos os contratempos conhecidos, pode ser que planejemos conhecer a cidade e, quem sabe, ainda encontrar fogões a lenha, para encantamento da Wanda, que já os reproduziu em algumas telas.
 







Fotos: Google imagens;  e trem no trajeto Ouro Preto - Mariana, do acervo de meu filho Jorge.







 




5 comentários:

Gastão disse...

Carrano
Você vai percorrer o país todo?
Me avise quando chegar ao Piauí.
Abraço
Gastão

Jorge Carrano disse...

Caro Gusmão,
Depois eu é que daqueles que perdem a amizade mas não perdem a piada, não é?
Você passou batido pelo que escrevi logo no início do post: "estou encerrando a série..."
Conheço algumas outras cidades, em outros estados. Mas foram viagens esporádicas, tipo vai e volta no mesmo dia, como aconteceu com Brasilia, onde estive para regularizar um visto de permanência e trabalho no Brasil, pra um americano que iria trabalhar no Matarazzo.
Agora que você chamou minha atenção, lembro que sobre o Rio Grande do Sul, teria algumas coisas a comentar, pois conheço Porto Alegre, onde participei de um Congresso Naciona de Recursos Humanos, e relativamente bem a Serra Gaúcha.
Abraço

Juliana Carrano disse...

Não sou o que se pode dizer de fã de história, seja ela brasileira ou estrangeira. Porém, me impressionei com a imagem da passagem do tempo. As mesmas ruas que eu andei, já serviram de palco para a inconfidência mineira, por exemplo.

Jorge Carrano disse...

Juliana,
Adorei sua abordagem sobre a viagem que fez a Ouro Preto.
Perfeita a associação de idéias. Pisa-se em história, não é?
Beijo do vô.

Carlos Frederico disse...

Caxambu já está abandonada há anos. Uma pena, tinha o parque mais bonito da região. O de S. Lourenço está atualizado e tratado (foi a cidade de minha lua-de-mel).

A Juiz de Fora fui várias vezes pela Embratel, mas não conheci mais que a estação telefônica e arredores. Idem Uberlândia e Uberaba.

De tudo o que se comentou no blog, eu fico com Ouro Preto. Não fosse a distância e um trajeto meio complicadinho passando por Ouro Branco sem indicações precisas de trânsito, teria ido lá mais vezes (só fui 2), incluindo Tiradentes no roteiro. Além do aspecto histórico tem o fotográfico. E a comidinha mineira, óbvio.