12 de julho de 2011

Meu gosto por doces

Tenho as minhas preferências, mas gosto muito de doces em geral. Desde aqueles caseiros, de abóbora com coco, de batata doce e até mesmo de cenoura (conhecem?), feito com cravo da índia, passando pela mironga (pudim de pão), pelo bolo de aipim (macaxeira) também com coco, e pelas consevas artesanais de goiaba, laranja da terra, manga e figos verdes.

Bolo de laranja

Torta de mrango
Torta de nozes



Houve um tempo mesmo em que não resistia sequer aos sonhos de padaria. E as pipocas doces (com mel) e os tring-lings, que eram anunciados na minha infância por um vendedor que agitava um pedaço de tábua que tinha uma alça móvel de metal fazendo um barulho que virou característico, marca registrada de venda do canudinho crocante.

Como diz minha mulher, não há como não ficar bom um doce que seja feito a base de chocolate e leite condensado.

Paradoxalmente não coloco o bolo de chocolate, assim como o sorvete dele, entre meus preferidos. Razão pela qual, como já mencionei em outro post, não achei muita graça na famosa sachertorte.


Bomba de chocolate (éclair)
Já que falei de infância, e os doces de aniversário, hein? Tipo cajuzinho, brigadeiro e olho de sogra. Pensei que estivessem fora de moda, mas recentemenete meu filho contratou um bufet para comemorar o aniversário de meu neto, e lá estavam os brigadeiros me tentando antes mesmo de ser cortado o bolo com a cantoria indefectível do parabéns a você.
Quindim
Quindão
No terreno dos bolos, para o dia-a-dia o meu preferido ainda é o chamado comum, mais simples de fazer. Mas o floresta negra, encimado por lascas arredondadas de chocolate me deixa louco de desejo. No terreno das tortas, acho a de nozes imbatível, embora existam outras irresistíveis. Tenho um folder de uma doceria que oferece mais de uma dezena de tortas. As fotos ilustrativas já me deixam babando. Não vou declinar o nome porque não ganho cachê.
Mil folhas

Entrar em confeitaria é para mim uma tortura; se pudesse comeria de todos, a partir do folheado (mil folhas), passando pela bomba de creme (éclair) e chegando ao quindão e ao quindim. Aff!!!

Minha mãe fazia um rocambole de chocolate de  comer rezando. E minha nora Cláudia, vez ou outra me presenteia com um pão-de-ló divino.

Minha taxa glicêmica está no padrão aceitável, mas a de triglicerídeos anda muito alta.

Rocambole

Torta de brigadeiro


Daí que o cardiologista “sugeriu” reduzir a ingestão de doces.





CUIDADO: não babem sobre o teclado.

Fotos: Google

7 comentários:

Gusmão disse...

Peraí, o bolo flotesta negra não é de chocolate?
Gusmão

Juliana Carrano disse...

Vejo que esse tipo de gosto é de família! haha! Bjs

Jorge Carrano disse...

É sim, Gusmão. Mas se você conhece e já comeu de um bem feito, sabe que não se trata de um bolo qualquer de chocolate.
Quando morei no Bkooklin, em São Paulo, havia uma doceria Suissa que fazia divinamente esta torta/bolo.
Vá devagar com os doces.
Abraço

Jorge Carrano disse...

Olá Ju!
É mesmo, você sabe que quando vou a sua casa, sempre repito as sobremesas (assim no plural mesmo).
Diz para a mamãe que não esqueci de mancionar no post o pão-de-ló que ela faz e me presenteia de vez em quando. Com menos frequência do que eu gostaria.
Beijo do vô.

Carlos Frederico disse...

Eu não sou maluco por doces, apesar de gostar de vários. Já comentei que nada supera o quindim original, aquele cremoso por cima e torradinho por baixo, combinação difícil de se conseguir no formato quindão.
Já fui fã incondicional de um mil folhas húngaro, de chantilly coberto com chocolate. Havia a versão bomba, do mesmo jeito. O contraste do azedinho com o chocolate era de matar!
Era fã do creme brulée, espécie de flan raso de baunilha com açúcar cristal flambado por cima, mas depois de ler a receita, tirei do cardápio (colesterol alto). Idem o quindim (sniff...).
Abraço!

Jorge Carrano disse...

Caro Carlos,
O meu colesterol está controlado com o Cresto.
Os triglicerides é que são o problema.
Também gosto do quindim conforme você descreveu.
Abraço

Carlos Frederico disse...

Sobre creme brulée. Sobremesa refinada, todo aquele aparato do maçarico pra flambar... Eis que em Fortaleza tem um restaurante top (Nostradamus) que dá cores regionais a tudo que serve da cozinha internacional. Tipo risoto (com o genuíno rizo arbóreo) de carne de sol com feijão verde.
Seu creme brulée é quase todo igual ao original, mas em vez do açúcar cristal a ser crestado em cima, eles puseram rapadura moída. Pode?!