Em
depoimento à Polícia Federal, o “empeteiro” Marcelo “OdeàBrecha” informou que
sua empresa gastou 13 milhões para cobrir despesas médicas da família real.
Explicou que eram, basicamente, contas apresentadas por proctologistas e
cirurgiões do ex-rei, da família real e da corte.
Esclareceu,
ainda, que tanto o “mais honrados dos brasileiros”, como seus excelentes
familiares, tinham por hábito ordenar a inserção de objetos “naquele lugar onde
a escuta não pega”. Segundo seu depoimento, precisaram de cirurgia para remoção
de itens e reparação do colo, reto e esfíncter: o ex-ministro Jacques Wagner
(uma pasta), o tal Bessias (vários salvo-condutos) e a presidanta (Jacques
Wagner).
Questionado sobre a veracidade
do depoimento, o “emputeiro” disse que a fidelidade ao “maior dos brasileiros”
era tão grande, que estes nem questionavam e já tratavam de promover a inserção
ali mesmo, no sítio em Maricá, que, ao que parece, saiu do traseiro de Jorge
Bittar.
Em geral, todos os que tinham
audiências, estavam condenados. O prefeito do Rio, por exemplo, teve que sofrer
diversas intervenções. Parece que seu senso de ridículo estava embolado à sua
candidatura ao Governo do Estado, ambos irrecuperáveis, segundo um professor de
direito da USP, que realizou a cirurgia.
Os depoimentos foram
corroborados por vários cortesãos. Ficou claro, pela coletânea, que o próprio
idioma português saiu das bocas e foi morar na boca do diabo, por decreto real.
Delcídio Delúbio, com lágrimas nos olhos por causa do mandato, ainda
atravessado lá embaixo, confessou que teve que enfiar sua delação premiada no
Cunha, por ordem do líder supremo.
O dedo do imperador ainda não
foi encontrado, desconfia-se de que foi extraviado durante uma colonoscopia de
Fernando Collor, em 1989. Mas foram apreendidas toneladas de honestidade,
educação e cultura nos consultórios das clínicas conveniadas. Se reintroduzidos
na sociedade (na sociedade, por favor!), seriam suficientes para colocar o país
no trilho certo.
Nota do editor: É conhecido do blog manager o autor deste texto, já publicado na rede, sob o título "O RABO PRESO À LÍNGUA PRESA". Aguardamos retorno de contato com o mesmo para termos autorização (ou não) da divulgação de seu nome.
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3 comentários:
Isso deve ser piada.
Cono assim piada, Ana Maria? Hoje, durante nosso amoço no Taberna Alpina, aí em Teresópolis eu mencionei o autor.
Fiquei sem entender seu comentário.
Sim, mas o tom jocoso e a falta de pudor me faz considerar uma piada de mau gosto.
Se existem evidências de corrupção ou fraude, chamemos os envolvidos de desonestos, mas não precisamos criticar seus hábitos e gostos.
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