16 de novembro de 2011

Camille

O Paulo March conta que participou, em 1969,  de um festival universitário de música, em Valença – RJ, por conta da sugestão de um amigo, mas que não tinha nenhuma letra pronta ou imaginada.

Lendo O Globo, deparou-se com a manchete sobre um furacão que atingiu a costa americana provocando sérios prejuízos. Conforme a praxe o furacão recebeu um nome feminino – Camille. A inspiração veio de imediato. Vejam a matéria sobre o furacão no link http://pt.wikipedia.org/wiki/Furac%C3%A3o_Camille

CAMILLE

O dia raiou azul, viver
Em tudo há esperança, nascer

Havia amor na vida
Ilusões não perdidas

Há paz no coração de um povo a nascer
É chegada a hora de um povo sofrer ... porque

Camille, chegou, desmanchou,
O amor, que se gerou

O Sol se pôs lento a morrer
Os jovens não cantarão mais porque

Morreu o amor na vida
Desta gente agora sofrida

Será vingança do mar ao se enfurecer
E se arrojar sobre o povo até morrer

Camille, chegou, desmanchou,
O amor que se gerou

6 comentários:

Jorge Carrano disse...

Prezado Paulo,
Você rotularia sua poesia, travestida de letra musical, de artesanal? (rsrsrs)
Aos desavisados recomendo leitura dos comentários ao post anterior.
Valeu Paulo. Faltou informar se você obteve classificação digna.
Abração

Gusmão disse...

Não Carrano, não precisa informar sobre a classificação, basta o Paulo informar se teve que quebrar o violão e atira-lo ao público (risos).
Boa semana para todos.
Gusmão

Freddy disse...

Não cutuquem a fera, essa participação no festival de Valença dá um post inteiro!

<:o) Carlos

Paulo disse...

Hmmmm .... a música foi classificada em 2º lugar. A apresentação final dos 5 premiados foi no palco embaixo da tela, no cinema da cidade, que estava lotado.
Eu tinha "fugido" da cidade por motivos estranhos, mas me disseram que podia voltar para o show final, que a "barra estava limpa". E para lá fui.
Além de tocar Camille novamente, demos um pequeno show, mas só tocávamos músicas do Led Zeppelin.
A platéia começou a vaiar e a pedir músicas brasileiras, uns pediam em coro para tocarmos um samba .... viramos todos de costas para o público (menos o nosso empolgado baterista Jonas) e continuamos tocando Led Zeppelin .... fechou o tempo literalmente. As guitarras foram salvas. rsrsrs

Jorge Carrano disse...

Paulo,
Virão os netos e, com eles, uma enorme dúvida irá assalta-lo. Conta para eles suas aventuras para provar que você passou pela vida e viveu, ou omite as aventuras e estrepolias para não dar mau exemplo?
Abraço

Paulo disse...

...conto tudo ! rsrs ...livro aberto
abraços