de Gaulle |
Não importa se Charles de Gaulle disse ou não, que o Brasil não é um país sério. Não é. E nós sabemos disso.
Num pais sério a polícia não faz comboio dando cobertura a carro em fuga da favela, levando no porta-malas o bandido mais procurado do Rio de Janeiro.
Num pais sério não são afastados seis ministros de primeiro escalão, envolvidos em fraudes, sonegação e desvio de verbas. Isso tudo no primeiro ano de governo.
Alias, num pais sério não existem mais de trinta ministérios, cuja titularidade é exercida se atendidos, em conjunto ou alternativamente, os seguintes critérios: pertencer a partido da base aliada; ser filiado ao partido do governo ou for membro de umas das centrais sindicais que são afluentes deste mesmo partido. Mérito profissional? Conhecimento técnico da área? Idoneidade? Que fatores estranhos são esses, neste país?
Num pais sério, o Ministério da Educação consegue realizar provas de avaliação de ensino médio, sem que as perguntas vazem e comprometam o resultado da avaliação. Dirá você, um ingênuo ou cínico, que pode acontecer, pois o homem erra. Mas acontecer duas vezes, na sequência, e ninguém é preso ou demitido a bem do serviço público?
Um país sério não expõe sua seleção nacional de futebol, ganhadora de títulos mundiais, a jogar no Gabão, num lamaceiro, pouco menos que um chiqueiro que chamavam de campo de jogo, por um punhado de dólares que irão engordar a receita de uma entidade que nada faz pelo bem dos clubes a ela filiados e que deveriam ser a razão maior de sua existência.
Um pais sério não dá abrigo político a bandido comum, assassino frio e cruel, como o tal Batistti.
Um pais sério não se alinha politicamente e ideologicamente, com governos totalitários, tiranos, ditatoriais, como os de Mahmoud Ahmadinejad, Hugo Chaves, Muammar Kadhafi, irmãos Castro et caterva.
Num país sério, Organizações Não Governamentais (ONGs), não recebem verbas publicas. Se são entidades não governamentais, porque recebem dinheiro de nossos impostos? A maioria delas vive mamando nas tetas dos governos. Ora, se prestam serviços de interesse público, com dinheiro público, então não são não governamentais. É óbvio.
Não conheço direito o repertório do Legião Urbana, mas
Que País É Esse?
"Nas favelas, no Senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?"
O destinatário está errado, pois já não vive, mas a mensagem insinuada até que é inspirada. Vejam:
Imagens: circulam em mensagens eletrônicas, através da grande rede.
3 comentários:
Como diria o Woody Allen, só falta chover o tempo todo neste país.
Gusmão
Antigamente o melhor negócio do mundo, era abrir uma igreja, templo, mesquita, sinagoga ou centro de umbanda ou candoblé, era receita garantida.
Agora, depois do petróleo, o melhor negócio é criar uma ONG.
E pedir verba ao governo, sem ter que prestar contas do que fez com a grana.
Muita gente se locupleta.
Gusmão
+1
assino embaixo desse post.
Postar um comentário