11 de dezembro de 2014

Óia nóis again em SJI

As feministas de plantão devem estar pensando: - Olha o absurdo botava a mulher para trabalhar e ficava sentado na sombra.


Não é verdade! Observem que se trata de uma pose para foto. Notem a posição da tesoura; é possível cortar com a tesoura na vertical? Além do mais, tínhamos cortadora de grama elétrica.


As marinhas penduradas na parede são obras da Wanda, que era mais hábil com os pinceis do que com a tesoura de poda (AHAHA).

Como escrevi na outra vez, a gente bebia, o mais das vezes, na varanda que era bem mais fresca. Bem, a Wanda também bebia (refrigerante) no bar.  Vejam na foto abaixo. Na outra foto, vê-se o sino que fazia as vezes de campainha da casa (tinha uma cordinha pendurada na parte externa).


Meu negócio era ficar sentado, ou deitado na rede. Era neste jardim da frente da casa que eu pretendia fazer o viveiro aberto e depois desisti. Os beija-flores vinham diariamente e nos dias mais quentes eu os banhava com o esguicho da mangueira. Eles adoravam... e eu também.


Bill aprendeu com a Wanda e também fazia pose para foto. Na que está mais abaixo ele estava recepcionando a Mag que acabara de chegar. Ela cresceu e ficou quase do tamanho dele. A foto está cortada porque a Margaret era o foco principal.



A Mag II já mais crescidinha, era a favorita da Wanda.



Eu não disse que o Bill aprendeu a fazer pose?




Nota do editor: as colaborações rariáram. Meus parceiros aqui no blog andam na entressafra. Por isso apelo para imagens de arquivo e ao tema recorrente: casa na roça.

12 comentários:

Unknown disse...

MAS NÃO É QUE EU GOSTO DA "RECORRÊNCIA"?
VOCÊS TIVERAM NOTÍCIAS DOS PELUDOS DEPOIS QUE DESISTIRAM DA CASA (E DELES?)
EU ANDO UM TANTO ASSOBERBADA E SEM TEMPO PARA SENTAR E ESCREVER... E TAMBÉM SEM INSPIRAÇÃO E CONCENTRAÇÃO.
ESCREVER TEXTO É INTERESSANTE: OU ELE VEM OU NÃO VEM... NÃO GOSTO DE FICAR INVENTANDO...
ENTÃO, ATÉ A PRÓXIMA "INSPIRAÇÃO",
MAS VOCÊ FIQUE MUITO À VONTADE PARA ASSUNTAR SOBRE A SUA CASA DE CAMPO, QUE ERA FOFA E FOI UMA PENA QUE VOCÊS NÃO SE ADAPTARAM...
JUSTAMENTE O FATO DE NINGUÉM IR VISITAR É QUE É O MELHOR NA CASA DE COMPO... E VOCES RECLAMAVAM... TINHAM MESMO ERA QUE VOLTAR PARA O APARTAMENTO E RESPIRAR O AR URBANO... LOL
BJS
BETH

Jorge Carrano disse...

Beth,
A história é longa, tem aspectos dramáticos, angustiantes.
Mas vou direto ao ponto:
A Mag II ficou na casa, que foi adquirida por um Cel da Polícia Militar. Era meiga, dócil, mansa e carinhosa. E muito bonita.
O Bill não pode ser aceito pela Polícia Militar porque já era adulto (8 meses).Bem que o tal coronel tentou me ajudar.
O major que foi lá em casa avaliar a possibilidade dele ser incorporado ao pelotão que trabalha com cães que ele comandava, ficou apaixonado( por duas vezes virou-sem para mim e disse: verifica-se que ele tem atitude, é um belo animal, mas...).
O veterinário que cuidava dele e a quem pedi indicação de alguém que pudesse adota-lo mandou duas ou três pessoas, mas chegou a ser engraçado. Quando eu os mandava entrar e levava até o canil só faltou que saíssem correndo. Um deles, um jovem 25 anos), que acabara de perder seu cão de estimação, por velhice, chegou a gaguejar quando viu o Bill: pepen sesei que era um filhote (lol).
Finalmente procurei um adestrador, dono de uma firma de segurança patrimonial que trabalhava com cães. Ele levava os cães por volta das 18 horas, até as empresas contratadas e recolhia os animais por volta da 6 de manhã. Eram todos treinados.
Levei o Bill até a casa/empresa dele, onde havia muitos cães de grande de grande porte e raças variadas.
Ele ficou com o Bill.
Tirante as perdas de meus pais, nenhuma outra me deixou tão abalado, fora de eixo. Jamais esquecerei de nossa despedida. Meus olhos estão umedecidos...
Bj.

Jorge Carrano disse...

Ah! A parte financeira, a conta-corrente, pesou mais na decisão do que a falta de visitas, Beth.
Uma casa dá muitas despesas se você pretende fazer uma manutenção adequada, mormente se ela tem defeitos de construção. Nunca imaginei tantas despesas.
E não havia atividade profissional à qual eu pudesse me dedicar lá no mato.
Assim, ao isolamento juntou-se o custo da casa.
E teve as decepções com mosquitos, com energia instável (era comum a queda).

Unknown disse...

NÃO PODERIA SER DIFERENTE.
A SEPARAÇÃO DE UM ANIMAL É A COISA MAIS TRISTE QUE PODEMOS EXPERIMENTAR NA VIDA.
SÓ AS PESSOAS INSENSÍVEIS NÃO COMPARTILHAM COM TAL SENTIMENTP.
SEUS OLHOS ESTÃO ÚMIDOS AÍ, E EU ESTOU ME DEBULHANDO AQUI.
TE MANHA. TCHAU. POR HOJE CHEGA.
BETH.

Unknown disse...

DA PRÓXIMA VEZ, COMPRE UMA CASA DE MADEIRA.
É A MELHOR OPÇÃO DO MUNDO.
TIVE 3 E NÃO ME ARREPENDI EM NENHUM DELAS.
ODEIO ALVENARIA E SEUS DEFEITOS CONSTRUTIVOS.
QUALQUER CONSERTINHO VIRA UMA LAMBANÇA...
BJS.
BETH

Freddy disse...

O momento pra mim ainda é meio impróprio para comentários acerca de perda de casas. Casas são só isso: casas. Não as levamos no caixão quando nos despedimos deste mundo. Mesmo pessoas e cães, levamos só na lembrança.

Eu tive de optar por trocar minha cobertura e uma casa linda em Friburgo por um amplo apartamento que serve muito bem para mim e para Mary nos dias que nos restam. Motivo? Grana, pois sobrou algo da troca pra ajudar na composição do orçamento. Apesar do que comprei ser ótimo, ainda luto com as lembranças do que deixei pra trás.

Não bastasse, perdas na família. Sogro e cunhada, menos de um ano de diferença. Não apenas sogro e cunhada, mas "o sogro" e "a cunhada". Não está sendo fácil, apesar de ser um caminho natural na vida, um dia seremos nós.

Dizem que os momentos de crise pessoal são os mais inspiradores para escritores e músicos, ou artistas em geral, mas confesso que está sendo demais para mim. Não bastasse, nosso cãozinho já está "subindo no telhado", com quase 14 anos e anda meio jururu. Pudera...

Achei bacana o post e o comentário adicional, sobre os cães. Pode ser que, em outro dia, possa dizer algo sobre a tentativa de se montar nosso lar longe da família e da "civilização", mesmo que seja, como no meu caso, apenas 120km de distância. Pra nós, logo ali, para os parentes e amigos, longe pracas!
Abraço
Freddy

Jorge Carrano disse...

Pois é Freddy. Eu morava a um quarto desta distância.
Mas como já relatei o isolamento não foi o único motivo da desistência do projeto.Os custos de manutenção da casa também me assustou.
Mas precisava tentar se não estaria até hoje remoendo o desejo.

Freddy disse...

No meu caso influiu a distância e, mais que isso, o isolamento numa cidade tacanha. Se você não é da "tchurma", é mafiado. Nunca fizemos nada além de ser nós mesmos e, por conta de modo de vida, um tanto elitizados apesar de não sermos ricos. Há muitos detalhes, não cabe aqui dissecar.

A tragédia de 2011 foi um ponto de inflexão em nosso relacionamento com o condomínio. Estávamos lá. Por termos onde morar (Niterói), caímos fora ao primeiro sinal de possibilidade de sair de Friburgo naquela primeira tarde de horrores depois da borrasca. Precisava ver os olhares ferozes do pessoal vendo a gente sair voado e deixar todo mundo lutando contra as adversidades do momento...

A cidade nunca mais foi a mesma. As pessoas nunca mais foram as mesmas, havia um quê de tristeza no ar. Quase todo mundo havia perdido algo ou alguém. Nós não. Voltamos felizes e contentes e a vida seguiu. No entanto, notamos algo de diferente, o modo de sermos tratados no cotidiano, uma certa distância... Chegaram a ponto de fazer uma festa de Natal no condomínio e não nos chamaram... E estávamos lá... Alguém, depois de muita bebedeira, lembrou de nós e vieram nos chamar às 21:20 horas, a algazarra já correndo solta faz tempo. Não, obrigado, não vivemos de migalhas.

Não dá para viver num lugar desses. Fomos veranistas desde 1980, com apartamento desde 1989 e finalmente uma casa em 2007. Veranear dava, mas morar?

Onde quero chegar? Se a gente tivesse se integrado legal à comunidade, mesmo a cidade sendo tacanha, a opção de vender a cobertura e continuar lá na nossa bela casa era a menos onerosa de todas que tínhamos à mão, fazendo friamente as contas. No entanto, junte: distância do resto da família com solidão imposta no condomínio => Mary bateu o martelo e disse que lá não morava, portanto tivemos também de vendê-la.

E assim se encerra um longo ciclo em Friburgo. A gente agora tem frequentado Petrópolis, indo de vez em quando e ficando em hotel para poder curtir a noite sem estresse.
=8-)
Freddy

Jorge Carrano disse...

Um capitulo a parte, poderia ser dedicado a mão-de-obra para a manutenção que sempre era necessária: bombeiro hidráulico (encanador), eletricista, pedreiro, pintor, tudo feito nas coxas.
O perfil era o seguinte: trabalhar um dia e no outro tomar cachaça com o dinheiro ganho na véspera. Trabalhar sem as ferramentas adequadas, improvisando. Nenhum cuidado.
Um horror!

Freddy disse...

Nesse ponto dei sorte em Friburgo. Consegui um empreiteiro que fazia muito bem as obras de ampliação e reparo, e os prestadores de serviço para o dia a dia também foram bons, com um ou outro deslize, aceitável. Excelente o jardineiro, era quase um caseiro.

Já aqui em Niterói...
Estou carente de tudo!
Todo prédio tem um faz-tudo que é o gerentão do pedaço. É (ou arranja quem faça) bombeiro, eletricista, pedreiro, etc. Aqui brigamos com ele logo na primeira solicitação. O cara subiu na chapinha e passamos a régua na hora. Nem nos cumprimentamos - e nos vemos quase diariamente. Ferrou...

=8-/ Freddy

Riva disse...

Se continuar assim não vai ter ninguém pra segurar a alça do caixão ..... kkkkkkkkkkkkk

PS : o que fazer num fim de semana sem meu FLU em campo ?

Jorge Carrano disse...

A Ana Maria lembrou que você em momentos que tais, de aflição, angústia, ansiedade ou frustração, sugere subirmos as montanhas (kkkk).