5 de agosto de 2011

Rápido giro por Londres e cercanias

Não somos só eu e minha nora Erika os únicos apaixonados por Londres (ver links ao final). A atriz/cronista, Fernanda Torres, em sua crônica dominical na Veja/Rio, declarou seu amor e admiração pela capital inglesa. E o fez com tanta propriedade, que o que quer que eu diga sobre o povo, sua educação, humor refinado, disciplina, respeito e modernidade, não terá a mesma força. Vamos, então, dar um rápido giro.
Por causa da  foto, que fiz junto a locomotiva do Eurostar, quase perdi o trem que faz a travesia sob o Canal da Mancha, ligando Inglaterra a França, através de tunel. Tive que correr e, tão logo embarquei, o trem partiu. A viagem neste leva cerca de 2:15 horas, pois a velocidada é de 300 K/h. Mas dá para ir bebericando um vinhozinho durante o percurso, que na maior parte  é feito dentro do tunel e, portanto, sem paisagem para apreciar.
Em outra foto estou ao lado de outra locomotiva, esta encontrável em Windsor. Foi a primeira a trafegar pelo território britânico e está, como se pode ver, inteirinha, em exposição da estação local. Estive lá não para ver a locomotiva, mas sim o  famoso castelo, uma das residências oficiais da família real.
Outras duas das fotos foram tiradas na cidade universitária de Oxford, fundada no século XI, com suas 39 faculdades (em inglês dizem colleges); numa das fotos, diante do Brasenose College, um dos que visitei internamente. Sensacional como os ingleses mantêem suas tradições sem que fiquem superados. O sistema tutorial e os criterios de cancesão de bolsas aos mais humildes, mas que têm mérito, são sensacionais.
Que turista indo a Inglaterra, em especial a Londres, não dá uma esticada até Stratford-Upon-Avon, terra natal do maior bardo da lingua inglesa, o Bill Shakespeare. A casa em que viveu está aberta, em exposição. Assim como é possível visitar o local onde repousa depois de morto, a Trinity Church.
Podendo, tendo tempo e libras, faça um passeio pela região da floresta de Nottingham, local celebrizado por abrigar o famoso herói/bandoleiro Robin Hood.
Estou na porta de um dos mais antigos pubs da cidade. O Carlos March, amigo/cliente/colaborador do blog vai se morder de raiva. Não porque estou em Londres (ele conhece, provavelemente, mais do que eu), mas sim por causa da Guiness que estou bebendo. Trata-se de uma das melhores cervejas do mundo, na categoria. Produzida ali perto, na Irlanda.
E quem resiste a tentação de uma foto ao lado da Guarda Real, no caso na entrada de Kesington.
Outra solenidade imperdível pela pompa e circunstância é a troca da guarda no palácio de Buckingham, residência oficial da Beth II, nascida, como eu, no dia 21 de abril.
Outras fotos indispensáveis: do ônibus de dois andares (double-decker) e da cabine telefônica. Tanto o ônibus quanto a cabine são vermelhas, como é, na primavera e no verão, o uniforme da Guarda Britânica. Mas observem que na foto que estou postando eles estão de cinza, porque já era final de outono.
A Ponte e a Torre são alguns dos símbolos da cidade, assim como o Big Ben e o Parlamento.
Por fim visita e compras numa das maiores lojas de departamento do mundo, a Harrods.
Londres tem o mais mivimentado aeroporto da Europa (Heatrow), belos parques (Hyde, Green, St. James, por exemplo). É indispensável visitar Convent Garden, antigo mercado, atual centro gastronômico,  e Piccadilly Circus.
Como alguém já disse, além da mão contrária nas ruas, Londres se caracteriza por ser uma cidade cosmopolita,  fascinante e original, onde os opostos se atrem, o tradicional e o moderno, a nobreza e os punks, as sinfonicas e o pop.
O Speaker's Corner (canto, esquina do orador) é um local  do Hyde Park, onde qualquer cidadão  pode fazer discursos criticando qualquer um e o que bem entender, com exceção da família real e do governo inglês, sem que issso resulte em problemas legais. Para discursar, o orador tem de estar sobre um caixote ou tablado pois, segundo a tradição britânica, o orador não pode estar sobre solo inglês.
O metro de Londres é um capitulo a parte. A rede cobre toda a cidade e subúrbios. É eficiente, limpo, rápido e seguro. Aquele episódio do Jean Charles é uma exceção, num momento em que o pais vivia um clima de pânico. Diga-se, com razão.
Até alguns anos, não sei mais recentementre, a polícia londrina não usava armas de fogo. Tudo era resolvido com cacetete, ou simplesmente com o respeito que o policial impunha.
Quanto ao mais, é só ter um pouco de cuidado com os indianos.

Parlamento com o big ben




Catedral de St Paul

Big Ben

Piccadilly Circus





Troca da Guarda, em Buckingham
  
Brasenose, fachada externa
 

Brasenose, em Oxford






Kensigston

Rio Avon,
em Stratford-Upon-Avon


Rede de cobertura do metrô




Metrô


A mais antiga locomotiva
 a rodar nos trilhos do Reino Unido.Está em Windsor.



Windsor
 








Ponte e Torre de Londres
 


Ao fundo a
Harrods


Speaker's Corner

Entrada de um dos mais antigos pubs,
com quase 3 séculos
 
Eurostar


  



Com amigos, companheiros de viagem





Bebendo Guinness


Nota: se por acaso alguém que aparece em fotos se sentir constrangido ou desconfortável, por favor, faça contato que excluirei a foto.

8 comentários:

Jorge Carrano disse...

Aí está, Helga, uma rápida viagem a Londres. Para quem já esteve lá, nada há de novo. Este é o roteiro obrigatório para quem vai a cidade e ao país, pela primeira vez.
Tenho anotações (efotos) de lugares gostosos, charmosos, acolhedores, que utilizarei em outra oportunidade quando, neste blog, voltar a Londres.
Outras cidades virão. Estou aguardando, inclusive, a colaboração de amigos que já se comprometeram a ajudar na empreitada.
Depois diga o que achou.
Abraço

Carlos Frederico disse...

Carrano
Minha visita a Londres se deu há muito tempo (como outras cidades da Europa que eu conheci em 1977). Na época eu, com 26 anos, tinha outros interesses. Além de passeios turísticos pelo centro, minhas grandes lembranças são o Museu de Cera Madame Tussaud e a rock-ópera original Jesus Christ SuperStar no teatro.
Preciso voltar lá pra conferir as novidades.
Em tempo: cerveja Stout não é minha preferida, apesar de ter tomado Guinness com certa frequência recentemente, mais por curiosidade.

Jorge Carrano disse...

Pois é Carlos, eu gosto muito da Guiness. Mas é fundamental a pressão.
Observe como são as coisas, e gosto não se discute. Pelas fotos dá para perceber que algumas pessoas estão bebendo refrigerante, ou suco, e até vinho.Enfim...
Abraço

Gusmão disse...

Nenhuma novidade. Quem já foi a Londres, fez exatmenete isso e visitou os mesmíssimos locais.
Abraço
Gusmão

Helga Maria disse...

Agradeço ter sido mencionada no comentário acima, como sendo interessada no assunto. E sou mesmo.
Adoro viajar, de verdade, com todos os percalços e dificuldades:
renovação de passaporte, aviões apertados, atrasos e cancelamentos de voos, mudanças inesperadas dos portões de embarque, serviço de bordo deficiente, a burocracia dos setores de imigração em alguns países, malas extraviadas e mais uma porção de problemas costumeiros e eventuais.
Falei de viajar de verdade, porque viajo também pela internet, através de sites e blogs que abordam roteiros e aventuras.
Achei feliz a idéia de falar de Londres, que reputo como cidade universal. Mais do que Nova Yorque.
Só que é exatamente uma das que mais conheço.
De qualquer forma, parabens, as observações do post são procedentes.
Helga

Jorge Carrano disse...

Eu achava mesmo, Helga, que meu texto não traria nenhuma novidade para você, pelos comentários anteriormente feitos.
Das pessoas como você, que conhecem as cidades sobre as quais escrevo neste blog, o que espero é que atualizem as informações, chamem atenção para um aspecto ou outro não abordado e acrescentem o que seja interessante, porque saimos todos ganhando.
Obrigado.
Abraço

Jorge Carrano disse...

Não falei desta vez,mas torço pelo Arsenal.Sou um gunner.

Jorge Carrano disse...

O Carlos Frederico, com muita finura, corrigiu meu equívoco: o nome correto da cerveja é Guinness.