Durante a guerra da Malvinas, e depois nas invasões do Kwait e do Iraque, ficamos familiarizados com nomes e performances de foguetes balísticos intercontinentais, ou de alcance menor.
Ora são chamados de mísseis, ora de foguetes mesmo, mas o poder de destruição e precisão de alvo são cada vez mais eficientes.
Lembro do míssil Exocet que é um antinavio que possui versões que podem ser lançadas por helicópteros, aviões, navios e submarinos, e ganhou notoriedade durante a Guerra das Malvinas.
Houve o Peacekeeper, um moderno míssil balístico intercontinental, que ao que se comenta está fora de linha de fabricação.
Com idêntico destino há o Trident. Segundo consta os laboratórios que produzem armas nucleares dos EUA estão tendo dificuldade em dar manutenção para prolongar o tempo de uso destes mísseis projetados na década de 1980, porque ninguém lembra mais como produzir um de seus componentes. Pode?
A propósito, vejo na Wikpédia, um míssil balístico é um míssil que segue uma trajetória pré-determinada, que não pode ser significativamente alterada, e que possui um alcance extremamente elevado - maior que 5 500 km ou 3 500 milhas - normalmente desenvolvido para carregar armas nucleares.
Recentemente num post sobre especialistas de várias áreas do conhecimento falei dos mísseis ou foguetes Tomahawks e Scuds, cujos nomes ainda estão em nossa memória volátil.
Também nos acostumamos a ouvir e ler, nas diferentes midias, os nomes de alguns virus que ganharam notoriedade, como HIV, H1V1, Influenza, e outros, que nos enchem de cuidados, pelas consequência que deles podem advir. Gripes como a suina, a aviária e as de outras denominações e origens, também são fruto de virus com mutações genéticas.
Misturemos mísseis e virus e temos o Stuxnet.
Acostumemo-nos com o Stuxnet, que é, segundo os especialistas (olha eles aí de novo), um míssil cibernético teleguiado, capaz de se infiltrar em computadores sem ser detectado.
Ainda segundo os experts, o Stuxnet tem inteligência especial para interferir com sistemas de produção industrial o que torna vulneráveis todas as máquinas controladas por computadores.
O pior é que as consequências físicas no mundo real, não cibernético, podem ser funestas, como apagões, já que empresas de energia que operam com automação são inteiramente vulneráveis a ação deste vírus que, olhem só, pode interferir em abertura e fechamento de válvulas, ou controlar um robô.
Segundo leio nos jornais, no ano passado o Irã teria sido alvo de um ataque cibernético, que chegou a paralizar o sistema de abastecimento do reator de sua mais importante usina nuclear. Obra do Stuxnet, que bloqueou o sistema de informática. Este vírus inteligente se infiltrou sem ser detetado na rede rede de computadores, e passou a controlar os equipamentos da usina.
Gente, guerra química, bacteriológica, atômica, cibernética; estamos fritos. Saudades do fuzil com baioneta que utilizávamos no serviço militar obrigatório, no extinto 3º Regimento de Infantaria, em São Gonçalo, e da gripe que curavamos com vitamina C e cama. E dos virus primários que qualquer mcafee eliminava.
2 comentários:
Dizem, e acredito que e' previsivel que no caso de uma guerra entre potencias, primeiro teremos a "ciber war" ou a aplicação em larga escala do stuxnet, ou hackers tentando destruir sistemas integrados de defesa e inteligencia, como a interferencia em comunicação por satelites principalmente. O efeito disso seria que os involvidos seriam obrigados caso percam seus satelites a comandar suas ações como a 40/50 anos atras, sem GPS, sem celular, sem saber em tempo real dos movimentos do inimigo.
Abração, Ricardo.
Seu comentário dá consistência, por via indireta, ao meu post sobre o fim do mundo,a partir de um big bang na internet. Desconhecia o tamanho do risco a que nos expõem estes virus inteligentes. Obrigado por enriquecer o post com seu pertinente comentário.
Abraço forte.
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