11 de maio de 2016

Leituras II





Estes livros, entre outros, ajudaram-me na fase profissional em que migrei da área jurídica para a área administrativa, no início dos anos 1970. Fiz cursos na Fundação Getúlio Vargas e na PUC, no Instituto de Administração e  Gerência.

Alguns outros cursos mais específicos renderam-me uma dezena de diplomas e cerficados.

A ênfase foi nos cientistas sociais, dado que exerceria gerência de recursos humanos.






























Quando estudante do Liceu Nilo Peçanha, bastava atravessar a Praça da República, e pegar emprestados alguns livros de autores julgados fundamentais. Podíamos ficar com os livros durante 15 dias.

Os dois logo abaixo, dos Dumas, pai e filho, renderam filmes. Os outros 4 são clássicos da literatura universal de franceses e russos.


















Ao tempo em que estudava para o vestibular, em 1962, precisava me preparar melhor para a prova de português, que seria eliminatória, com a nota 6 no mínimo. A  prova seria dividida em duas partes: gramática e literatura. Esta compreendendo autores portugueses e brasileiros.  

Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Eça de Queiroz (vários), faziam arte da lista. Assim como os brasileiros José de Alencar, Machado de Assis, e os poetas Castro Alves (Navio Negreiro) e Gonçalves Dias (I-Juca-Pirama). E os menos conhecidos Cruz e Souza, Graça Aranha e outros.

Foi o único ano na história da Faculdade de Direito da UFF em que houve prova eliminatória, com exigência de nota tão alta para os padrões vigentes, ou seja, mínimo de seis.

Ultrapassada esta fase, seguiram-se as provas de latim e outra língua opcional (francês ou inglês).

Como havia lido poucos autores em língua portuguesa, portugueses e brasileiros, tive que fazer leitura dinâmica para me atualizar.








































Na fase da leitura prazerosa, por opção, sou leitor de espasmos, ávido em certas ocasiões e um pouco preguiçoso em outras. Nos últimos anos me encantei com um dos maiores escritores em língua portuguesa de todos os tempos, de quem li muitos livros de sua vasta produção literária. Escolhi como exemplos os dois últimos publicados antes de sua morte. Excelentes.







Antes de concluir este capítulo da série, preciso referir livros de Direito, que foram essenciais. Inicio com Carlos Maximiliano e seu clássico "Hermenêutica e Aplicação do Direito".

Os de Direito Civil de Arnoldo Wald, que foi meu professor. As coleções de respeitáveis doutrinadores, como Caio Mário da Silva Pereira e Washington de Barros Monteiro. E Theotonio Negrão, de quem muito me vali no processo civil.

Estas são obras de leitura e, principalmente, consulta, para citação em petições e recursos. Cito estes, 


 















Segue amanhã, se calhar, com preferidos da literatura universal.

2 comentários:

Jorge Carrano disse...

Foi só na época do vestibular que fiquei sabendo da importância de Manuel Maria Barbosa l’Hedois du Bocage para a literatura portuguesa. Seu nome constava do programa de autores que deveriam ser estudados.
Bocage, como era simplesmente conhecido entre a juventude, e também adultos incultos, por conta de piadas pornográficas, que chamávamos de “sujas”, adotou o nome acadêmico de Elmano Sadino.
Na minha juventude havia piadas ditas de salão, que contávamos nas reuniões familiares, e as sujas contadas entre amigos e colegas de escola.
As melhores piadas pesadas eram de papagaio ou de Bocage.

Jorge Carrano disse...

Ótima notícia:

Marcelo Odebrecht, que negocia delação premiada, poderia detalhar inclusive encontros e conversas que teve com Dilma.
Espero que seja verdade.