17 de setembro de 2015

Considerações, queixas e aplausos

Terminou a Feira do Livro.  Bateu recorde de vendas e entre os títulos mais vendidos esteve o bom e velho “O Pequeno Príncipe”, que a despeito de ser o livro preferido das misses d’antanho, é realmente, uma obra a ser lida, sem restrições de idade.

Bons ensinamentos e ótimos exemplos de conduta.

Vocês pensam que somente Dilma e Lula não cumprem compromissos? Ledo engano. Coloquem na lista Ana Maria e Alessandra.

Este blog é de generalidades, como dá uma pista o seu nome de registro. Pois bem, pedi a ambas que me ajudassem com textos doces, românticos, com boas doses de delicadeza e nobres sentimentos, eis que ultimamente estou muito focado em política, tornando o espaço muito árido, pesado, deprimente.
Já faz duas semanas e ambas se comprometeram a enviar posts como colaboração. Cadê?

 O sol voltou a brilhar e pela manhã já invade nossa sala obrigando-nos a fechar a cortina “tapa sol”  (blackout) até por volta das 11 horas. Isto não é uma reclamação, antes pelo contrário: viva o sol!!!


Com ele virá o calor do qual nos queixaremos não demora, mas a vida é assim mesmo, as coisas do passado são sempre melhores e deixam saudades, como bem demonstrou o Woody Allen em “Meia Noite em Paris”.



No sábado, dia 12, jogando no Old Trafford, conhecido como teatro dos sonhos, enfrentaram-se Manchester United e Liverpool  pela Premier League.


Jogando em casa o United ganhou por 3X1, diante de pouco mais de 70 mil pessoas. Isto no estádio, porque ao redor do mundo, em transmissão via TV para quase 200 países, 700 milhões de pessoas poderiam acompanhar o jogo.

Quando chegaremos lá? Com estes timecos, juízes ruins, falta de planejamento, desorganização total nas entidades e nos clubes, acho que nunca.

Pronto, dou   por encerrado o texto que não fala de política, apenas tangencia, com mais do mesmo: falar mal de Lula e Dilma. Até ficar rouco, criar calo nos dedos que dedilham o teclado do laptop e ficar surdo de tanto bater panelas. 


Nota do editor: comunico que estamos publicando textos sem revisão posto que o Paulo Bouhid abandonou a função por falta de pagamento de pro labore.

9 comentários:

Riva disse...

Volto eu :

Perdidaço o governo, acaba de acabar com a obrigatoriedade do extintor de incêndio em automóveis. Lá se vai para o buraco a segurança dos passageiros, e um mercado de mais de 1 Bi. Vai ter passeata de fabricantes de extintor demitidos !

E para completar, no desespero por receita, estudam liberar jogos de azar .... taxados, claro.

#fludeu

Jorge Carrano disse...

Não sei se chegamos ao fundo do poço, Riva.
Pode ser que amanhã tenhamos saudades de hoje...

Calfilho disse...

Prezado Carrano:
Desculpe-me, mas vou dar um pitaco no seu blog, se me permite: até você também ficou "focado" em política"? Não vale a pena... nosso país, infelizmente, não é mais para nossa geração, nem talvez para a dos nossos filhos... Talvez para as pobres "focas" que, acostumadas ao mar gélido dos polos, já tenham perdido a sensibilidade de ficarem aborrecidas com alguma coisa mais que não seja a única preocupação de encontrar uma "bolsa família" ou uma "bolsa alimentação" que lhes dê a subsistência do dia a dia... Bienal ou Feira do livro, pra que?

Riva disse...

Fundo do poço ? Ainda não .... o 7x1 não tem fim por enquanto.

Quanto ao PEQUENO PRÍNCIPE, certa vez publiquei uma interessante análise para treinamento. Segue abaixo :

O livro “O pequeno Príncipe” traz ensinamentos sobre fidelização e encantamento de clientes, segundo Eli Zanetti, assessor de comunicação e marketing da XEROX. Vejamos algumas passagens :

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.

Se vc conquistou um cliente, trate de mantê-lo na sua carteira comercial pelo maior tempo possível. É mais barato manter um cliente junto a vc, preferindo seus produtos e serviços, do que correr atrás de novos. As ações de comunicação e vendas estão cada vez mais caras e difíceis, e a concorrência, mais aguerrida.

Nossos funcionários de Vendas e de Produção devem sair de casa todos os dias pensando no que fazer hoje para continuar criando laços de fidelidade com os nossos clientes, mantendo-os fiéis aos nossos produtos.

A rosa é importante para mim porque eu me preocupo 24 horas por dia com ela – pensou o Príncipe.

E a raposa responde : Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que a fez tão importante.

Em meio a milhões de compromissos, se um cliente o procura e o aborda, naquela hora ele deve ser o único para vc, para sua empresa e sua causa. Devemos estar vigilantes, observando atentamente o seu comportamento 24 horas por dia, todos os dias, muito atentos às suas necessidades e observações.

Zanetti lembra que o marketing de relacionamento deve ir além dos SACs – Sistemas de Atendimento a Clientes – e dos novos instrumentos de trabalho dos Call Centers. Ele é da responsabilidade de todos, principalmente da alta direção e das presidências.

Se o cliente reclamar, escute-o atentamente. Pior seria se ele não reclamasse, pois vc pode perdê-lo sem saber o porque e sem tempo para se realinhar.

O essencial é invisível para os olhos.

Ao ler um relatório procure ver além dos números, enxergar os detalhes invisíveis do seu negócio. É aí que os assuntos mais importantes do business estão escondidos. Saber enxergar o óbvio é bom, mas é preciso enxergar além do que está claro. É preciso ouvir a palavra não dita, interpretar o que os gestos estão querendo dizer, observar a postura corporal, enxergar o que está no ar.

E para isso é essencial sair a campo, ver como as coisas estão no chão da fábrica, ver como o pessoal da ponta está conduzindo os assuntos.

Se vc ainda não leu, leia.
Se vc já leu, releia “O Pequeno Príncipe”, com outros olhos.
Vai se surpreender !!

Jorge Carrano disse...

Caro amigo Carlos Lopes,
Seus pitacos sempre serão bem-vindos neste espaço virtual, onde posso expor minhas ideias e acolher as de amigos e também eventualmente de internautas que por aqui passam aleatoriamente.
Veja que no texto menciono que admito que o blog tem andado um pouco árido, falando pouco de música, poesia, romance, viagens e outras amenidades, temas que já estiveram mais presentes por aqui.
A política tomou conta porque minha indignação extrapolou todos os limites. E não me conformo com indignação sem reação.
O que posso fazer senão escrever para as redações dos jornais e revistas (o que faço com frequência), participar das manifestações pacíficas nas ruas, batendo panela ou segundo cartazes de protesto?
Sim, eu sei, é pouco e pode até ser inócuo, mas fico bem comigo não me acomodando.
Mas se você quiser me dar o prazer e alegria de navegar pelo blog encontrará (são mais de 1800 posts), com certeza, artigos (sei que você não gosta de falar em post) com abordagens interessantes, desde drones, missões espaciais, viagens nacionais e internacionais, muito futebol, muita música (jazz, que gosto muito), fotografia, poesias (de escritores inéditos e também de profissionais amigos meus).
E falo muito do passado, relacionando fatos e amigos. E encontrará piadas, charges, comentários sobre o Liceu e ex-liceistas (alguns são frequentadores do blog).
Aliás que já pedi sua autorização para publicar aqui alguns de seus ótimos textos sobre viagens. Ainda não obtive a autorização. E não quero transgredir e violar direitos autorais, em especial de um Juiz de Direito, mesmo que aposentado.
Muito grato pela visita, volte sempre, mesmo!
Abração.

Calfilho disse...

Desculpe-me, Carrano, mas não me lembrava de você ter pedido minha autorização para republicar em seu blog alguma coisa que eu tenha escrito. Pela manhã, passo rapidamente os olhos em meus e-mails, confiro meus saldos bancários, pesquiso algum hotel ou cidade para onde pretenda viajar e, nada mais. São apenas estes meus contatos diários com o computador. Mas, se não te dei essa autorização de modo implícito, aqui vai ela de forma explícita. A vantagem que vejo nos blogs é que podemos ter um espaço onde colocar nossas ideias e trocá-las com outras pessoas. E, quanto aos "direitos autorais" também não se preocupe:quase todos os meus textos que consolidei em livro e que por aqui se encontram já estão devidamente registrados nos arquivos da Biblioteca Nacional.

Jorge Carrano disse...

Caro Carlinhos,
O tema viagens, quando é objeto de postagem aqui no blog, contribui para o aumento do número de acessos e, eventualmente, comentários.
Assim como você mencionou acima que faz, muitas outras pessoas pesquisam sobre roteiros, hotéis, bistrôs, cidadezinhas acolhedoras, etc, e algumas acabam parando aqui no blog, dirigidas pelo Google.
Por isso pedi para reproduzir alguns dos seus textos porque sempre estão repletos de dicas úteis, capazes de satisfazer curiosidades.
Como se dizia antigamente sobre livros doutrinários de Direito, seriam adminículos preciosos para viajantes a pretendentes a viagens.
Já indiquei seu blog a alguns outros amigos.
Peço-lhe que me envie (e-mail), uma foto sua para que eu possa edita-la juntamente com o crédito da autoria sempre que republique matéria sua.
Sabendo que você está de partida para uma nova e longa viagem, reitero os votos de que seja muito agradável, você se divirta e amplie seus já amplos dotes culturais.
Grato pela autorização. Sempre que publique algo de sua lavra, alertarei por e-mail.

Aos desavisados, informo que o Carlinhos ao qual me dirigi é o mesmo Carlos Lopes, pois desde sempre assim o tratei, a partir de quando o conheci no Liceu Nilo Peçanha, na década de 1950 (estamos bastante rodados - rsrsrs). Hoje aposentado, já julgou (no Tribunal de Juri do Rio de Janeiro) muitos delinquentes e provavelmente alguns poucos inocentes levados à barra do Tribunal.

Riva disse...

Ainda bem que vc se explicou no último parágrafo, porque não entendi quem era esse repentino Carlinhos, que não tinha postado nenhum comentário ...... rsrsrsrsrs.

E fui no Aurélio buscar a definição de adminículos.

PS : hoje se inicia o que chamam de Rock in Rio. Para mim é um circo. O Rock in Rio ocorreu em 1985, 1991 e nunca mais.

#foraEduardoBaptista

Jorge Carrano disse...

Botafoguense, mas já torceu, em priscas eras, para o saudoso Cantusca (Canto do Rio F.C.).
Também no passado apreciava a Portuguesinha (cerveja Portuguesa, hoje fora do mercado).
Bom e velho amigo, que tocava tarol na banda do Liceu. E, nos recreios, assumia a eletrola e colocava os sucessos da época para tocar.
Agora, para minha inveja (no bom sentido) viaja pelo mundo e só não conhece melhor a França do que o De Gaulle.
Há algum tempo mudou-se de Niterói, mas deixou aqui raízes.