Céu carrancudo 2

No sábado o tempo também esteve fechado, chuvoso, céu cinza, mas pela manhã houve uma trégua e deu até para afazer minha habitual caminhada.

A amendoeiras estavam risonhas, as folhas já quase todas verdes (as amareladas caíram por causa dos ventos e da chuva da noite anterior), estavam  livres da poeirada , limpinhas e reluzentes.

O Arsenal fez um jogo muito bom contra o Stoke, ganhando e apresentando um futebol bonito, vistoso, de time bem treinado. Digam o que disserem o Arsène Wenger é um cultivador do futebol-arte. Muito antes do Barcelona encantar  com o tiki-taka, o Arsenal já jogava com a bola nos pés, mantendo a posse, com passes rápidos e precisos.

O Chelsea do arrogante, mas competente Mourinho, voltou a perder.  E na Espanha  o Messi e o Cristiano Ronaldo voltaram a demonstrar  (se é que poderia haver dúvida) que são, disparados, os dois melhores jogadores de futebol dos últimos anos. Ronaldo meteu 5 gols no Espanyol, e Messi, em meio tempo, virou o jogo contra o Atlético de Madrid.

E o Djokovic ganhou o US Open versão 2015. E ganhou disputando uma final emocionante contra  ninguém menos do que  Federer.

Algumas bolas foram  sensacionais, de parte a parte. O sérvio venceu na base do vigor, a intensidade de seu jogo. Parecia mais inteiro ao final enquanto o suíço dava evidentes  sinais de cansaço. Errou bolas bobas. Pudera,  mais de três horas de jogo em alto nível deve ser muito desgastante.

Foi justo. Djokovic conquistou três dos quatro torneios do Grand Slam  deste ano.

Urubus ladeira a cima e tricolores  ladeira abaixo. Quo usque tandem.

Aguardemos as medidas prometidas pelo governo para equilibrar o orçamento. Se não houver cortes profundos nas despesas, será só fumaça sem fogo.

Mês que vem Papai Noel  deverá estar na TV,  provavelmente para anunciar que devemos tirar os sapatinhos das janelas porque a crise tá tão braba que é melhor proteger o que temos. Deixando na janela corremos  o risco de um larápio passar e levar o sapato.

No dizer do menino que jogava pelada com amiguinhos, na quadra da Praça Benedito Calixto, em Pinheiros, em São Paulo, eu sou "vasquense".