Ontem tive que fazer, por razões profissionais, uma pesquisa na internet. Queria me situar sobre a opinião doutrinária e a corrente jurisprudencial predominante sobre certo tema.
Pois muito bem. Estava tudo lá no Google.
Encontrei teses e pareceres, encontrei a jurisprudência majoritária, não só no Tribunal do Rio, onde atuo, bem como de outros tribunais pelo país. Se fosse o caso, teria argumentos de direito para, com consistência, arrazoar na linha do direito comparado e intertemporal, eis que é possível conseguir informações relativas à existência de legislação - e hermenêutica - sobre a matéria em outros países.
Quem conhece um pouco de inglês, então, consegue tudo.
Hoje pela manhã, na caminhada matinal no calçadão, estava refletindo sobre isto e cheguei a seguinte absurda (?) conclusão.
O mundo está contido na internet. Sons e imagens, mapas e croquis, teses, biografias, doenças, suas origens e terapias, enfim, é só colocar algumas palavras relacionadas ao tema na ferramenta de busca e, em segundos, diante de nossos olhos, está tudo ali.
A teoria do Big Bang é a mais aceita, com relação a criação do universo. Nessa linha de raciocínio, se o mundo se contraiu e aglutinou na grande rede, se e quando a internet explodir, por saturação, o mundo irá terminar.
Teremos que começar tudo de novo. Não o começo bíblico, com maçã e serpente, mas com outros Bill Gates e Steve Jobs.
2 comentários:
Ótimo insight.
Na mesma linha, a filha de uma amiga, sintetizou a ontologia moderna dizendo: "Se não está no Google, não existe".
Deus nos livre desse mal...imagine um mundo que funcionasse como o Windows?
Postar um comentário