25 de abril de 2011

Primo distante

Ricardo, primo porque filho de primo, mora distante. Por isso o título acima. Não é assim tão distante pelos laços sanguíneos.

Mas Ricardo mora longe, nos Estados Unidos da América, no Estado da Carolina do Sul. Então é um primo que está distante. Logo, o título correto seria “primo que está distante”.

Mandou-me uma simpática mensagem eletrônica, através da qual, com certa cautela, procura me identificar como o parente que pensa que sou.

Informou filiação, irmão, tios e mencionou parentes que ele conheceu, indagando se eu seria irmão da Ana Maria e filho da Edith.

Sim caro primo, você bateu na porta certa e é bem-vindo neste espaço. Vejo que você até mesmo se colocou como seguidor, o que me alegra.

Que bom se, como você mencionou com palavras muito generosas, alguns dos posts aqui publicados o remeteram a sua infância.

Como você há de ter notado, não tenho aqui nenhuma pretensão literária. Os textos, é bem de ver, relatam fatos e histórias da minha vida, ao tempo que denuncio meus gostos literários, artísticos e esportivos e, vez ou outra, minha opinião sobre generalidades.

O propósito é deixar para os netos (são dois) alguns registros a meu respeito, para que não tenham, se o caso, a falta de informações sobre o avô paterno, fato que eu lamento em relação ao meu próprio – José Carrano y Segovia – que era seu bisavô.

Minhas lembranças dele são muito vagas, assim como as de minha avó Etelvina, mulher dele. Ele era de baixa estatura e na última imagem que tenho, tinha os cabelos bem branquinhos e ralos. Ela, que chamávamos de vó Inhorinha, era relativamente alta e morena.

Vó Inhorinha foi citada no post sobre carapicus e canhanhas, cuja leitura você aludiu em seu e-mail.

Aproveito para comentar como soube de você, há cerca de 11 anos.

Ocorreu que meu filho mais novo, seu xará, estava constituindo uma firma, que atuaria na área de informática. Precisávamos de um contador, e amigo meu indicou o profissional que prestava serviços pra a firma dele (um restaurante). Na verdade era um casal: Francisco e Glória.

Fomos ao escritório deles e tão logo declinamos o nome de meu filho – Ricardo Carrano –  a Glória comentou que já tinha um cliente com o mesmo nome e que a firma dele também atuava na área de informática. Olha a coincidência.

Foi assim que fiquei sabendo que havia um outro Ricardo, além de meu filho, em nossa família e tão próximo. Identificá-lo como filho de nosso primo Hamilce foi obra da Ana Maria, minha irmã, muito mais ligada a seu ramo da família, em especial seu avô, João Carrano.

Mas coincidência mesmo foi como tomei conhecimento de seu irmão Sérgio.

Estava na República Tcheca, e o guia que nos acompanhava, perguntou seu eu conhecia o Dr. Sergio Carrano, já que meu sobrenome era Carrano. Este Dr. Sergio, acrecentou, era o advogado que cuidava dos interesses trabalhistas dos ex-empregados da Soletur, operadora de turismo que faliu, sendo ele um destes ex-empregados. Disse que não, mas que provavelmente seria meu parente, embora distante.

E foi, de novo, Ana Maria que me esclareceu, quando a consultei na volta.

Não sei, Ricardo, que caminho você trilhou para me achar aqui neste blog. Mas fiquei alegre por ter sido localizado. Em minha resposta ao seu mail, falarei um pouco mais de mim e meus familiares mais próximos.

Um abraço e até sempre.  Espero!

6 comentários:

Ricardo disse...

Querido Primo Jorge:

E' emocionante e gratificante fazer parte deste grupo seleto. Sinto me honrado com o que voce escreveu e pretento participar com frequencia. Admiro sua modestia ao falar de seus escritos, que a meu ver, sao de grande valor sentimental, informativo, analitico,e ate' mesmo humoristico, logo tudo isso e' na verdade o seu grande caldeirao ou o "Caldeirao do Carrano", de grande valor literario.
Muito Obrigado e um Abracao !

Jorge Carrano disse...

Caro primo,
Lembra de um personagem do Jô Soares, um padre que tinha um sacristão chamado Batista?
Toda vez que o sacristão exagerava num elogio ou num comentário, o padre (Jô) dizia: "menos Batista, menos".
Seus elogios tocam meu ego, mas são generosos demais. Coisa de primo.
De qualquer sorte, muito grato e folgo em te-lo como participante ativo deste espaço.
Abraço forte.

Sergio Carrano disse...

Olá Jorge,
Aqui é o Sergio Carrano, advogado de alguns ex-empregados da Soletur conforme você comentou e meu irmão Ricardo (EUA) é esse com quem você acabou de trocar mensagens. Parabéns pelo BLOG e que seja sempre uma oportunidade de estarmos juntos, mesmo que "interneticamente". Abs, www.sergiocarrano.adv.br

Jorge Carrano disse...

Olá Sérgio,
Seja bem-vindo. Pois é, a internet, se outras virtudes não tivesse, tem a de aproximar ou reaproximar pessoas.
Do Ricardo, por exemplo, tinha muito poucas informações.
Agora já somos praticamente íntimos.
Este espaço, Sergio, se você quiser, será também seu.
Abraço

Anônimo disse...

Primo Jorge,
Tenho acompanhado, com interesse, seus textos na Internet. Ótimos! Quando coloquei no livro "Encontro com os Ancestrais" a árvore genealógica da Família Carrano, contei com o importante apoio de sua irmã Ana Maria. Agora, estou levantando, também, os dados sobre outros Carranos que vieram para o Brasil, inclusive os ramos que se estabeleceram no Paraná e em São Paulo. Fica aqui o meu abraço.
Pedro Wilson Carrano Albuquerque

Jorge Carrano disse...

Muitíssimo obrigado, caro primo. Tanto pela visita, quanto em especial pelas generosas palavras sobre o blog.
Estou planejando um post sobre seu livro (Encontro com os Ancestrais), falando, até onde sei, de seu excelente trabalho de pesquisa para escreve-lo.
Nossa história (dos Carrano) está ali, muito bem documentada.
Receba meu abraço e cumprimentos pela disposição de continuar levantando dados sobre a família.