7 de junho de 2015

O que fazer com US$ 100 milhões ?

Eu precisaria sentar, com uma calculadora na mão, e planejar não ter bens materiais: nem móveis e nem imóveis. O ideal seria isso, se possível.


Residência fixa? Nem pensar. Em principio acompanharia o sol onde ele estivesse radiante a cada período do ano. No hemisfério norte ou no sul.

Claro que em algumas cidades, ou regiões de um ou outro país, permaneceria um pouco mais tempo: na Costa Amalfitana, na Riviera Francesa ou em Alicante, apenas para exemplificar.


Costa Amalfitana

Côte d'Azur

Alicante

E porque não, vez ou outra, Angra dos Reis?


Angra dos Reis

Entretanto alguém, que ignoro quem seja mas não importa para minha tese, resolveu investir um pouco mais de cem milhões de dólares na compra de um apartamento em New York, tudo segundo noticiado na imprensa.

One57
Ele comprou por precisos US$ 100.471.452,77 a cobertura duplex, com 1.014 m², do One57, um prédio de noventa andares, e 306 metros de altura, localizado no entorno do Central Park, e que ostentará o título de edifício residencial mais alto de Manhattan até meados do segundo semestre, quando estará construído e entregue um outro arranha-céu na mesma região do atual Central Park e futuro Central Dark.

Este apelido agora atribuído ao importante parque da cidade, atração de milhares de turistas, deve-se às sombras que serão projetadas sobre o mesmo, pelos enormes edifícios que estão em construção na área. Um deles – Nordstrom Tower -  que estará finalizado em 2018, terá 541 metros de altura.

No One57, onde a cobertura bateu o recorde de preço de imóvel na cidade, uma unidade duplex de seis quartos foi vendido no mês passado ao preço de US$ 91.541.053 milhões.

Também pudera, pela localização e pelo custo de construção que, segundo a matéria publicada, alcançou US$ 1,5 bilhão, não seria legítimo esperar preços mais, digamos assim, modestos.

Vista descortinada de uma das unidades
Embora no mesmo edifício estejam à venda apartamentos mais em conta, que cabem no seu orçamento (de você mesmo que nos lê), pela bagatela de US$ 30 milhões. Pechincha!

De minha parte sonho com o a importância excedente dos 100 milhões que custou a cobertura. Aqueles 471.452,77 dólares, seriam suficientes, hoje, para eu fechar minha quitanda, ligar para a Oi, cancelar meu contrato “Conta Total” e ficar lendo, ouvindo música, tomando um vinhozinho vez ou outra, estas coisas frugais, já que não seriam suficientes para acompanhar o sol.

Nota do editor: todas as imagens foram obtidas via Google.

7 comentários:

Riva disse...

Com certeza eu faria o mesmo ... seria um nômade, fixando-me tipo de 6 em 6 meses em algum lugar muito bacana - o que não falta no lindo Planeta Azul.

Não sei o que leva alguém a pagar um valor desses por um ... apartamento ... e em Nova Iorque. Mas, cada um com seu cada qual, né ?

Freddy disse...

Com 100 milhões de dólares, você não ia me ver mais no Brasil.

Provavelmente teria alguns imóveis por aí, porque faz parte de minha índole ter um canto meu - no caso mais de um por que teria 100 milhões de dólares pra gastar.

Prováveis localizações? EUA, Chile, Portugal, Inglaterra, Alemanha, Austrália. Talvez boas casas em apenas dois desses países e os demais contariam apenas com confortáveis "bases operacionais".

Ásia e África? Não, obrigado. Talvez depois de encher o saco dos demais eu passearia por alguns locais desses dois continentes, mas em geral não me apetecem.


Riva disse...

EUA ?
Anda usando drogas pesadas ? rsrsrsrs

Freddy disse...

Mix de intenções, com 100 milhas no bolso..
Um pouco de fake, um pouco de real...
<:o)

Riva disse...

Difícil estabelecer locais, com 100M no bolso .... mas acho que no início ficaria com certeza em excelentes hotéis, com muita mordomia e conforto, como disse, tipo 6 meses em cada lugar.

Onde ?

Não consigo nem pensar .... mas com certeza muito longe do Brasil.

Jorge Carrano disse...

Amanhã tem mais sobre o insano que torrou os cem milhões e quebrados. Como mencionei, só os caramingués dariam uma solução para o curto prazo aqui em casa.

Freddy disse...

Não há como eu ficar em hotel morando.
Meu mínimo necessário para viver não cabe.
Tenho necessidade de soluções personalizadas.

Sem contar que com 100 milhas de dólares compraria no mínimo um piano de cauda. Ou um para cada residência fixa. Guitarras, sintetizadores, amplificadores, muito som! Faria barulho, muito barulho. Sendo rico, não ia me limitar a horários, teria um cômodo (ou uma área reservada da casa) preparado para tal a qualquer hora do dia ou noite.

Gosto de jardins, mas gosto que seja meu.
Tenho manias, com 100 milhas teria muito mais!
Não, não tem como.
<:o)