26 de julho de 2014

Minha infância




Por
João Danillo






Minha mãe me pediu para escrever um texto falando da minha vida, então vamos lá!!! Eu tenho 14 anos J.

Nasci em São Paulo. Em 26/02/2000.

A maior parte da minha infância morei em Alvorada-RS (região metropolitana de Porto Alegre). Lá vivia com minha mãe e com minha avó e meu avô. Meus pais se separaram quando eu tinha 5 anos.

Bom, eu brincava com varias coisas, por exemplo: pião, beyblade, ioiô, vídeo game, computador, andava de bicicleta, skate, jogava bola, pega pega, bolita, futebol de botão, esconde esconde,etc..

Hoje em dia, a maioria das pessoas tem celular; só não tem quem não quer. No celular você faz tudo: joga, conversa, escuta música, vê vídeos, vê fotos, etc...

Também têm os outros eletrônicos. Os meus preferidos: computador, Xbox, tablet e celular. Adoro jogar no Xbox, e os jogos que eu mais gosto são: GTA 5(Grand Theft Auto V),Fifa 14, Battlefield 3 e 4, Need for Speed Undergroun 2, entre outros.

No computador são: Runescape, Cross Fire AL, Grinderscape,  Minecraft, e Team Fortress 2.

No tablet são: Subway Surf, Traffic Racer, Temple Run 1 e 2, entre outros.

Hoje em dia a população adolescente no Brasil é divida em dois estilos musicais que são Funk e Rock. Mas minhas preferências em relação a musicas são: eletrônicas, rock, dubstep (os de mais idades acho que nunca ouviram falar L) e algumas internacionais.

Durante uns tempos eu morei com minha avó, e na casa dela eu podia brincar com meus amigos todos os dias. Com minha mãe era só sábado e domingo.

A gente dormia um na casa do outro todo final de semana. Jogávamos a noite toda, brincávamos de jogar pião e jogar bola.


Eu adorava brincar com os meus melhores amigos, (Angelo, Daniel, Gabriel e Luan) A gente brincava todos os dias. No horário de verão a gente saia de casa as 13:00 e voltava as 20:00 porque ainda estava claro.

Ficávamos jogando bola, andando de skate, esconde esconde, dando a volta no quarteirão (o que a gente mais gostava de fazer), e jogando pião. OBS: Isso quando eu morava com minha avó.

Minha mãe sempre foi legal comigo, minha avó também. Mas hoje em dia a gente mora longe, (em estados diferentes), e ainda assim, conseguimos nos falar todos os dias... J

Hoje o que eu mais gosto de ver na TV é: The Walking Dead, Icarly, The Simpsons, Pânico na Band, Programa do Silvio Santos, etc..

Gostava de ir a escola, e frequentei algumas públicas e particulares. A que eu mais gostei foi a Rede Adventista, onde fiz minhas melhores amigas (Mariana Nascimento, Paola Oliveira, Dyulia Lupak, Sandy Paz e Helen Stefany).

Eu gostei da minha infância (hoje sou adolescente); não pediria para ter outra. Gostei muitos dos amigos que tenho até hoje. Relembro de mil e umas coisas da minha infância! Foi tudo de bom!!!

Mas a minha vida também não é só jogar. Tenho que estudar, ajudar a mãe nos serviços da casa, passear com minha cadela Meg, minha fiel escudeira e ler. 

Ah!!! Isso não gosto muito L.


Nota do editor: a grande maioria dos colaboradores deste blog tem mais de 50 anos anos de idade. Então quando surgiu a oportunidade de contar com alguém que se dispunha a escrever sobre a geração atual, não vacilei. Conforme ele mesmo informa, João Danillo tem 14 anos e conta para nós um pouco de sua (ainda curta) vivência.

27 comentários:

Jorge Carrano disse...

Olá João,
Quero agradecer aqui, publicamente, sua disposição e desprendimento para contar para nós um pouco de suas preferências pessoais, nos campos musicais, jogos eletrônicos, programas televisivos e outras coisas mais. Destacou amigos e amigas que são sempre importantes em nossas vidas.
Mas o que mais me chamou a atenção foi saber que existe um "dubstep (os de mais idades acho que nunca ouviram falar".
Agora você tem que explicar, pelo menos para mim, o que vem a ser dubstep.

Profª. Rachel disse...

Nessa idade, saber escrever um texto com mais de 140 caracteres, com as palavras grafadas por inteiro, sem contrações ou abreviações espúrias, já é, por si, um fato relevante, independentemente do conteúdo que, diga-se, está bem articulado.
Parece que nem tudo está perdido nesta geração twiter.

Jorge Carrano disse...

Cara professora,
Muito nos honra com sua visita virtual. Estou seguro que suas palavras serão um estímulo para o João Danillo, que é, efetivamente, um rapazinho muito especial por sua educação, bom humor e senso de responsabilidade.
Obrigado

Anônimo disse...

Fiquei muito feliz de ver meu texto aqui no blog! Obrigado pelos elogios !

Quanto ao “dubstep”,vem a ser um tipo de música remixada, um pouco além da eletrônica , ela tem mais batida, ritmo, é mais contagiante, etc...

Obrigado Profº Rachel! E obrigado seu Jorge por ter publicado o meu texto.

João Danillo

Jorge Carrano disse...

Obrigado, João, pela informação sobre dubstep.
Nós é que agradecemos por sua colaboração.

Ana Maria disse...

Bem. Agora acho que encontro diferenças mais significativas. Embora algumas brincadeiras de rua sejam as mesmas, sei que os jovens de hoje preferem os eletrônicos. Celular é uma extensão de suas mãos.E a rapidez com que digitam...É claro que a linguagem precisa ser cifrada, abreviada.
João Danillo não me decepcionou. Seu texto está claro e bastante influenciado pelas leituras para adolescentes. Vai amadurecer e aperfeiçoar seu estilo. Tenho certeza, pois noto nele criatividade .
Parabéns ao jovem e a sua mãe.

Riva disse...

João, muito legal e abrangente o seu texto. Estava ansioso em ler o seu post.

Vou contar pra você (e para os demais leitores) mais ou menos como era a minha vida quando eu tinha 14 anos, pra você "tentar" perceber a enorme diferença que existe hoje entre nossas gerações.

Estou falando de 1966, quando eu tinha a sua idade, e sem dúvida, a grande diferença é o grau da tecnologia hoje aplicada em nossas vidas. Víamos isso num desenho animado da TV chamado OS JTSONS ! rsrs.

O meu dia a dia com 14 anos em 1966 era :
- a escola era pela manhã, tipo das 7:30 às 12:30h.
- estudar todo dia à tarde, das 14 às 18, menos sábados e domingos. João, na minha época as aulas eram tão boas e fortes que quase não tínhamos que estudar em casa para uma prova. O dia da prova era uma continuidade das aulas anteriores. E por isso, quase nunca eu precisava estudar sábados e domingos.
- depois das 18h, era banho e ... rua ! Bater papo com os amigos sentado nas calçadas do bairro, brincar de escambida à noite, e namorar. Comecei a namorar com 14 anos. Raramente perdia tempo com TV nessa idade.
- nos fins de semana era jogar bola o dia inteiro na rua, praia no verão com a turma toda. Voltávamos da praia mais ou menos às 14h, almoço e rua, para futebol e papo. À noite, nos sábados, já tinham os famosos bailes na casa de alguém, regados a muita música de Roberto Carlos, Renato e seus Blue Caps, Beatles e Stones.
- nossos domingos sempre foram de almoço com a família, o tradicional futebol na rua à tarde, um cinema com a turma ou com a namorada, e à noite, sempre os bate-papos com a turma toda na casa de alguém - isso era muito comum e natural.

Perceba que realmente não falo de TV, telefone celular nem imaginávamos que iria existir, forno de micro-ondas, etc ...rsrsrs.

Também foi com 14 anos que comecei a dirigir o Simca Chambord do meu pai. E tive que esperar longos 4 anos para tirar minha carteira de motorista (nos EUA vc tira com 16 anos).

Com 14 anos eu já ia sozinho ao Maracanã e outros estádios menores com meus amigos, ver jogos do meu Fluminense. Era muito tranquilo e seguro, mesmo em dia de grandes jogos, com 150.000 pessoas ou mais. Qualquer final de turno (Taça Guanabara) no Maraca dava 150.000 pagantes.

Vc percebe também que nem pensar em games ou video-games. Nossos jogos tradicionais eram o Banco Imobiliário, Ludo, Dominó e Varetas. E brincadeiras diversas na rua. Entre os garotos, o que mais gostávamos era de jogar TACO, no meio da rua, sempre cuidando da passagem dos automóveis na rua.

Valeu demais, João. Obrigado pelo seu post.

Riva disse...

Ah, sim, ia esquecendo um comentário relevante, dentro do contexto.

No GLOBO de hoje tem uma matéria onde uma aluna fala da sua revolta com um professor na PUC, porque ele não permitiu que ela filmasse a aula e o quadro negro, ao invés de ficar copiando e fazendo anotações, que ela considera ultrapassado e gasto de energia desnecessária.

E agora ?

Jorge Carrano disse...

Já que o Riva mencionou o Fluminense e o Maracanã, você tem um clube do coração João (com rima e tudo)?

Profª. Rachel disse...

Andei navegando no blog, lendo outros escritos e cheguei a conclusão - perdoem-me os demais autores - que o trabalho do João é o mais autêntico, o mais espontâneo.
Espero que ele goste de leitura, para desenvolver mais sua redação.

Em tempo: assinei como professora para demonstrar que não foi uma opinião emocional em relação a um jovem.

Jorge Carrano disse...

Nossa! Assim o João vai querer participação nos lucros do blog (rsrsrs).

Alessandra Tappes disse...

Fico envaidecida com os elogios para a minha cria. Vê-lo pegando gosto pelos seus resumos, suas redações criativas, me deixam realmente mais tranquila mas não menos preocupada quanto ao caminho que ele irá traçar.

Espero que voe alto na imaginação que possui e faça dela um porto seguro como base em sua vida.

Riva disse...

Profª Rachel, boa tarde !

Chegou a sua vez de escrever um pouco sobre sua adolescência. Está convidada.

Aguardamos ansiosos por essa rica troca de vivências.

Sds !!

Jorge Carrano disse...

Caro Riva,
Verifico que a professora está de passagem neste nosso espaço virtual, através do qual, pelos meus controles jamais trafegou.
Ficamos agradecidos por sua opinião e imagino que o João esteja contente, o que, de resto, mesmo a falta de tato em relação aos demais escribas, torna perdoável seu julgamento açodado e descabido.
Pessoalmente jamais duvidei da espontaneidade dos colaboradores, todos conhecidos e estimados.
Os paraquedistas podem opinar mas devem se sujeitar às vaias, apupos e impropérios que poderemos proferir sempre que entendamos cabível e oportuno.

Jorge Carrano disse...

Olá JOão,
Explica bem do que você não gosta, segundo afirmativa que está no final de seu texto. Passear com a Meg ou ler?
E cuidado com a resposta pois a professora pode voltar ao blog (rsrsrs).

Riva disse...

Prezado amigo,

Aproveitando sua gentileza em deixar-nos todos à vontade para nossos comentários, como sempre, por favor, se a Profª passar por aí novamente, diz a ela que "à conclusão" tem crase.

Grato !

João, valeu novamente ! Estou tentando convencer meu neto de coração, João também, a escrever seu post.

Sds Ledzeppianas !!

Ana Maria disse...

Excelente ideia, Riva. Será muito bom contar com a colaboração da Proª Rachel, através do relato de moda e costumes de sua infância e adolescência. Quem sabe conheceremos outra realidade, em outro lugar e outra época.
Como bônus, ainda poderei ganhar uma aula de redação.

Anônimo disse...

Boa noite Sr. Paulo! (Não sei se posso lhe chamar de Riva.)

1º Eu assisti muito esse desenho “OS JETSONS”, gostava muito, (ainda gosto rsrs).
2º Hoje em dia no sábado os meninos jogam nos seus vídeos games, Xbox, Play 2,3 e 4,etc..
As meninas, algumas saem e outras ficam em casa, no celular. Também existe muito perigo na rua.
No domingo é a mesma coisa. Alguns meninos e algumas meninas saem, ou ficam em casa se falando pelo celular. Às vezes eu quero marcar para jogar juntos, na minha casa ou na deles, mas sempre, uma das mães não deixa.
3º Nossa! Nunca entrei em estádio de futebol, só conheci por fora. Lá onde eu morava (RS), tem uma rodovia que leva ao aeroporto e para fora do estado, e passa pelo estádio e eu, quando passava por lá via a Arena do Grêmio  meu time do coração.
4º Sua infância, ou melhor, adolescência, foi boa!
Obrigado pelos elogios!

Boa noite Sr. Jorge!
Meu time do coração é o Grêmio, torço há 10 anos! Nunca vou deixar de ser “imortal tricolor”. Como diz o Hino do clube, “até a pé nós iremos,para o que der e vier, mas o certo e que nós estaremos, com o Grêmio onde o Grêmio estiver...”

Ah! eu não gosto de ler! Leio porque minha mãe manda. Estou lendo 3 livros ao mesmo tempo: A Marca de Atenas, The Walking Dead- A Ascensão do Governador e Diário de Danny. Ela me liberou nas férias de um 4º livro, pediu que lesse apenas o Diário.


Boa noite Profº Rachel!
Muito obrigado pela sua colaboração e obrigado pelos elogios!

João Danillo.

Jorge Carrano disse...

Olha aí, Riva. Ele é tricolor (gaúcho).

Anônimo disse...

Olha só Seu Riva. Sobre aquela menina que brigou com o prof. Eu achei uma falta respeito, ela tinha que ter copiado a matéria. Minha mãe diz pra mim que quanto mais eu copiar a matéria mais eu gravo. Ela deveria fazer a mesma coisa pra aprender.

É o que penso.

João Danillo.

Riva disse...

João !

Tricolor dos Pampas !! Tenho amigos gaúchos, e nenhum torce pelo Inter ... rsrsrs.

Ano passado passei ao lado da nova Arena do Grêmio, voltando de Gramado para Porto Alegre. Muito bonita.

Valeu, João, mas uma dica .... leia sempre, meu amigo, vai te fazer muito bem, vc não imagina !

E se vc gosta de inglês ou outra língua qualquer que esteja estudando, leia livros nessa língua - seu vocabulário vai aumentar de uma forma impressionante !

Eu sempre tenho um livro na mochila e/ou na mesinha da sala e ao lado da cama.

Abração João, boa noite a todos !

Freddy disse...

Desculpem a entrada tardia no debate, eu estive indisponível durante o dia.
A descrição do João (texto principal e comentários adicionais) foi agradável, revela-nos o ponto de vista de uma geração bem atual. Noto que raízes culturais sulistas deram um “plus” em seu modo de ser e de se expressar. Bom isso.
Fiquei morto de curiosidade quanto ao livro “O Diário de Dany”. Seria aquele que líamos na adolescência há 50 anos atrás, cuja contrapartida feminina seria “O Diário de Ana Maria”??
=8-) Freddy

Riva disse...

João,

Em relação à menina x professor, é uma discussão e tanto o assunto. Para vc ver em que ponto estamos chegando, e onde vamos parar.

Entre nós por aqui, há quem ache que a escrita vai desaparecer, só vai sobrar "saber teclar" ou simplesmente falar.

Eu também acho, como sua mãe, que vc escrevendo, memoriza com certeza muito mais. Tenho provas disso na minha vida pessoal, e uso esse artifício até hoje !

Mas aquela menina já acha perda de tempo e de energia.

Abração, e saudações tricolores (cariocas) ! hehehe

Freddy disse...

Copiar ou gravar, controvérsias. Pessoalmente eu tenho o hábito de copiar, mas eventualmente gravei.

1) Já tive desavença com professores que tentaram me impedir de copiar, eu "tinha de prestar atenção". Eles não me perguntaram qual a maneira que meu cérebro atua para gravar conteúdo, são pessoas padronizadas, pasteurizadas.

2) Para gravar, eu sempre pedi licença ao mestre. Nas vezes em que o fiz, foi-me permitido, mas já presenciei casos em que o mestre não aceitou.

Há, a meu ver, uma razão para isso: muita gente não se sente à vontade sabendo que tudo que diz está sendo registrado com voz e imagem. É diferente de copiar. Ao fazê-lo a mão, você cria uma barreira entre o que está sendo dito e como você está absorvendo e registrando. Preserva de certa maneira o palestrante (sem contar os casos em que há direitos autorais envolvidos).

Hoje em dia, ainda tem o perigo de cair nas redes sociais. Qualquer deslize que você cometa estaria registrado e quem sabe divulgado. Ao mestre/palestrante, que está em posição de mando, é dado o direito de se preservar.

Creio que aos poucos o que acabei de considerar cairá em desuso, com a disseminação da informação cotidiana com smartphones e câmeras num Big Brother global, ao bom e velho estilo George Orwell, 1984. Outra sociedade, outro mundo, outras consequências...
Abraços
Freddy

Anônimo disse...

Oi Seu Carlos Frederico.

É esse mesmo aí "Diário de Danny"! Já leu é? To gostando dele sim e depois terei que ler o "Diário de Ana Maria". Ganhei de presente faz pouco tempo, minha mãe diz que todo adolescente tem que ler, chegou minha vez né?

Valeu pelos comentários!

João Danillo.

Freddy disse...

Caro João, permita-me dizer que estou pasmo... Decerto que li ambos, o de Dany e o de Ana Maria, mas faz 50 anos! Depois ainda li o Relatório Hite sobre a Sexualidade feminina, que me fez pensar que aprenderia algo mais sobre as mulheres.

Não aprendi, pois mulher vem sem manual de instruções e, lamento dizer, tem de usar para aprender. É que nem os novos gadgets: smartphone, iPad, videogames... Experimenta daqui, aperta duas vezes ali, esfrega o dedo para desbloquear, e por aí vai.
De vez em quando, ou muito mais vezes do que se quer, você clica onde não deve e a coisa toda explode, dá "game over" e o jeito é começar outro jogo... do zero.

Putz, quem sou eu pra falar? Não tive filho, só filhas (2). Manda pera, lê o livro e bola pra frente!
Abraço
Freddy

Jorge Carrano disse...

Agora com o Felipão o Grêmio vai melhorar não é João? Ou não?