19 de julho de 2013

Vamos (tentar) falar de coisas boas ?



Por
Riva



Deixa eu pensar um pouco ...calma...não, isso também não, de jeito nenhum, essa também não serve ...Caramba ! 

Nada legal, bacana, para se conversar ? 

Outro dia fiz uma rápida estatística no jornal O GLOBO, buscando os percentuais de “notícias boas x notícias ruins”. 

Excluindo o 2º Caderno, o placar foi : RUINS 96% x BOAS 4%. 

Isso fez-me lembrar de uma época (década de 90), quando sugeri em debates pela web a seguinte troca no GLOBO : o 2º Caderno passaria a ser o 1º Caderno. Foi mais ou menos assim a lógica empregada pelo ex-prefeito de New York, para arrasar com a criminalidade na cidade.

NY passava na época por um vazião de clientes em teatros, bares e restaurantes, em função da altíssima onda de assaltos e crimes diversos na cidade. A população, deprimida, não saía mais às ruas. Turistas também evitavam a cidade.

Cercado de especialistas israelenses, Giulianni montou sua estratégia de combate à criminalidade, incluindo nesse plano parcerias ousadas com a mídia, polícia, Corpo de Bombeiros, Setor de Transportes e empresários locais.

Gostaria de detalhar aqui para vocês esse planejamento estratégico, mas tomaria muitas linhas. Mas posso dizer que foi 100% baseado em estatísticas e logística, regado com muita inteligência, com objetivo de resultados rápidos, quase imediatos.

O detalhe é que para um mega plano desse dar certo, é fator crítico de sucesso a parceria com a mídia – o que divulgar, e o que não divulgar para a sociedade, durante a execução do plano ....

Giuliani e seus especialistas contaram com apoio total da mídia para dosar a publicação das notícias, injetando otimismo na população com boas notícias todos os dias, demonstrando uma reversão do cenário, o que realmente aconteceu em poucos meses de trabalho intenso.

Essa estratégia também foi largamente utilizada por Hitler, infelizmente para o MAL.

Antes que me apedrejem, estou tentando, em resumo, dizer que falta inteligência e ousadia no combate à criminalidade, ao vandalismo, a esse espécie de guerra civil que já está acontecendo na nossa cara, orquestrada por bandidos, que tiveram seus negócios afetados recentemente.

Isso tudo me leva novamente à frase que cada vez mais ouço entre pessoas da minha geração : “Que saudade da ditadura” !!

 Interpretem como quiserem, mas adianto que a exclamação refere-se  aos tempos da ditadura, ao propósito mor do golpe (ousado) ...não no que se transformou depois, infelizmente.

Sim, porque pelo andar da carruagem, em pouco tempo teremos que pagar pedágio para sair para trabalhar, para deixarem nossos filhos e netos irem à escola, para irmos ao supermercado ....

Ousadia já !






4 comentários:

Jorge Carrano disse...

Caro Riva,
Cadê a coisa boa? Não encontrou mesmo dando tratos a bola, não é?
Realmente estamos carentes de boas notícias e acontecimentos felizes, se há interface com ações governamentais.
E as políticas para educação, saúde e segurança, não é que passam pelos governos; elas têm origem neles.
A fórmula utilizada em NY poderia dar certo. Tenho dúvidas quanto a aceitação popular e de algumas entidades parasitárias ligadas a pseudos direitos humanos. Sem falar em governo populista.
Mas de qualquer forma a união das policias, com o judiciário e a imprensa poderia render alguns resultados. Com tolerância zero e divulgação das atitudes afirmativas que vendem menos jornais e revistas mas ajudariam a criar uma atmosfera positiva. Não se trata de esconder as noticias embaixo do tapete. Significa dar tratamento jornalístico, e não sensacionalista, as nossa mazelas.

Freddy disse...

O Tolerância Zero de R. Giulianni é um sonho. Nas 3 vezes em que estivemos em NY vivenciamos a tranquilidade de voltar à meia-noite da Broadway a pé até o Hotel Roosevelt, ouvindo nossos passos ecoando pelas ruas vazias. Mas o povo americano é bem diferente do nosso, mesmo considerando que NY tem muitos imigrantes. Temo que as pessoas (em termos numéricos) que você engajaria no complicado processo não o percebam, em sua maioria.
Vejo também o elevado índice de corrupção em todos os escalões como o maior empecilho para implementação das medidas necessárias, caso as entidades envolvidas conseguissem elencá-las com clareza.

No entanto, é um caminho. Quem sabe estudá-lo e adaptá-lo à realidade carioca não funcione? Sem tentar, não saberemos.
Abraços
Freddy

Anônimo disse...

Riva com escudo do Fluminense deve ser homenagem ao Rivelino.
Ele é canhoto, ao seja, de esquerda.
Este Riva também é de esquerda?

Riva disse...

Prezado Anônimo,
Chuto com a perna esquerda - na verdade tenho um canhão nessa perna.
Mas esquerdista, não .... meu posicionamento independe de lado - meu "centro" é a justiça (a qqer preço) e a generosidade.

Sds TETRAcolores !