Praga de urubu magro...

No dia 1º de março, sob o titulo de “Rescaldo de fevereiro” publiquei um post que contém o seguinte trecho:

Este episódio do Dedé como centroavante demonstra o quanto o Alecsandro é inútil. Espero que o Tenório seja feito titular (e de certo) e que o Alecasandro sofra uma séria distensão muscular que o afaste meses (até o final de seu contrato com o Vasco). Nem estou pedindo ruptura dos ligamentos ou do tendão de aquiles. Apenas um estiramento de grau 3 (rs).

info lesão tendão de aquiles (Foto: arte Esporte)

E não é que hoje, dia 3 de março, jogando a partida contra o Olaria o Vasco escalou o equatoriano Tenório, que até fez o primeiro gol, para dar ritmo de jogo (pois estava sem atividade há muito tempo), e ele sofre uma séria contusão, nada mais nada menos do que ruptura do tendão de Aquiles.

Desisto, este Alecsandro tem muito mais prestigio com os deuses do futebol  do que eu. Primeiro o Helton foi embora em face do término do contrato de empréstimo. Agora o Tenório ficará, no mínimo, seis meses fora dos gramados.

E eu tendo que aturar o caneleiro, artilheiro de um toque só.

Desde de que chegou ao clube, Alecsandro marcou vinte e cinco ou vinte se seis gols. Em todos, ele deu um só toque na bola. Ou de cabeça, ou com os pés, ou de canela. Para dentro do gol, o que no futebol, admito,  é o objetivo maior, como o nome em inglês indica.

Mas fora isso, todas as jogadas morrem nos pés dele. Ele não consegue dar sequência a nenhuma jogada, por falta absoluta de habilidade e controle da bola.

Nunca, até agora, ele fez um gol tendo que dominar a bola, livrar-se do adversário e chutar em gol.

Não que o Tenório tenha esssa intimidade com a bola. Não! Mas pelo menos é um trombador mais aguerrido, que divide com os zagueiros. É mais lutador, mais rápido e mais forte. Foi uma pena esta contusão.

Peço perdão as senhoras e senhoritas avessas à futebol, ou não muito interessadas, por tratar deste assunto.

Mas não me contenho em face da realidade de que as pragas do Alecsandro são mais fortes e têm mais receptividade do que as minhas.

Sabe aquele ditado: "praga de urubu magro não mata cavalo gordo"? Pois é, estou me sentindo um urubu magro.

Foto  extraida do site www.globo.com