7 de fevereiro de 2012

Vi, li e ouvi


   Veni, vidi, vici (vim, vi, venci), por Julio Cesar, imperador romano. Esta frase já foi utilizada, em adaptações, por empresas, instituições e eventos artísticos.

Eu a adaptei para li, vi e ouvi, na imprensa, radio e televisão.

GENÉRICOS
Os últimos números divulgados dão conta de um crescimento na produção e venda de medicamentos genéricos.
A valorização dos genéricos chegou ao mundo das artes. Em alto estilo.
O Museu do Prado, em Madri, está promovendo a difusão de uma cópia, de excelente qualidade artística, da célebre obra “Mona Lisa”, de Leonardo da Vinci, que faz parte do acervo deste museu desde sempre.  Esta seria a mais antiga cópia da Gioconda, e sua autoria é creditada a um aluno do renomado mestre... e seu namorado, segunda as más línguas.


A partir de março, e por pouco tempo, estarão expostas, lado a lado, no Louvre.
O Veríssimo, grande Veríssimo, em sua deliciosa crônica dominical, especula se a obra do Museu do Prado, agora muito divulgada, não seria a autêntica e a do Louvre uma cópia.

Vai saber, não e?






APOSENTADOS e CLASSE MÉDIA
“Minha prioridade é a classe média, os aposentados e os que não conseguem emprego.”
Pena que este discurso não seja da Dilma, mas sim do Romney, candidato republicano à presidência dos USA.
Pena, não é?



CEZAR PELUSO
“Só uma nação suicida ingressaria voluntariamente em um processo de degradação do Judiciário”.
Com todo respeito, excelência, o timão está em vossas mãos. Mude o rumo, com urgência.
É possível, não?


TELEFONES MÓVEIS
O número de telefones celulares habilitados no Brasil, é 46 milhões maior do que a população do país. Também, só a presidente tem 4.
Impressionante, não?


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO
Seu futuro presidente fez uma declaração que é uma pérola. Ele não acha estapafúrdia, logo não descarta, a tese de que há um orquestramento para fragilizar o Judiciário, por parte dos réus do mensalão que irão a julgamento este ano.
Será que isto é coisa do José Dirceu?

Ah! Sua excelência afirmou que durante um ano, os desembargadores do tribunal paulista receberam dinheiro por fora, sem constar dos holerites. Diz que eram atrasados. Atrasados são pagos por fora?
De uma coisa estou seguro: eles são tão lentos para detectar e corrigir irregularidades quanto processar e julgar. Um ano gente, para corrigir o erro.
Se acham que estou mentindo leiam a entrevista nas páginas amarelas de Veja.

“De tanto ver prosperar as nulidades; de tanto ver properar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto” Rui Barbosa

  

5 comentários:

Gusmão disse...

A paisagem de fundo é diferente nas duas Giocondas. Notou?
Abraço

Paulo disse...

“De tanto ver prosperar as nulidades; de tanto ver properar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto” Rui Barbosa
brabo ... e com isso, pula para o outro lado.(paulo)

Jorge Carrano disse...

E a retratada parece ser mais jovem, não é Gusmão?

Pois é, Paulo, tem cada vez mais gente pulando para o outro lado.

Nesta mesma linha, há uma frase do Millôr, que é bem expressiva:
"Ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos".

Abraço

Jorge Carrano disse...

Por falar em Mona Lisa,abriu-se um novo e promissor mercado para as artes, no mundo árabe.
Foi arrematada em leilão, por 191 milhões de euros, uma das telas da série "Os jogadores de cartas" pintadas por Paul Cézanne. Vai para o acervo de museu em Doha, no Qatar.
Tive a oporunidade de conhecer uma das 5 versões da partida de cartas, quando em visita ao D'Orsay, em Paris.
Não precisa ser expert em arte, para se emocionar com as telas de Monet, Renoir, Matisse e Cezánne, entre outros grandes mestres do impressionismo, que estão expostas neste museu da capital francesa.

Freddy disse...

Conheço pouco de pintura, custei a aprender a apreciar alguma coisa. Ainda sou mais pelas telas mais realistas. Não gosto da Mona Lisa, quando no Louvre nem me interessei em me aproximar (lá o que mais me impressionou foi a escultura Victoria Alada).
No entanto 2 pinturas me são muito queridas: Ronda Noturna (Rembrandt, Rijksmuseum Amsterdam)) e The Storm (Pierre Auguste Cot, Metropolitan NY). A Ronda porque foi a primeira pintura que eu realmente apreciei ainda totalmente ignorante (1977) e The Storm porque... é linda! Tenho um poster dela emoldurado na minha sala em Friburgo.
Abraços
Carlos