20 de agosto de 2025

Ser vascaíno - Aldir Blanc

 Entrevista de Aldir Blanc - declaração de amor eterno.


Aldir Blanc - https://ge.globo.com/blogs/memoria-ec/post/2020/05/04/aldir-blanc-amor-pelo-vasco-em-verso-e-prosa.ghtml

"Nascido no Rio de Janeiro em 2 de setembro de 1946, o compositor e escritor contou que se tornou um vascaíno apaixonado graças ao título carioca de 1956. E lembrou a conquista marcante em versos.

- Naquele tarde chuvosa no Maracanã, o goleiro do Bangu bobeou. Vavá marcou;

Na arquibancada molhada, o negro e o português, por antecipação, tinham em mãos o caneco de 56;

Daquela tarde aos 10 não me esquecerei: fui para a Rua dos Artistas, me gripei, caí de cama;

Doído, com 40 graus, escolhido dentro do pijama, contraí esse doença: ser Vasco da Gama!

- Foi a primeira vez que minhas filhas se envolveram de verdade com o Vasco. Por isso, não me esqueço daquele dia - contou em entrevista, lembrando que Isabel, então com 7 anos, e Mariana, 14, assistiram ao jogo uniformizadas ao lado do pai.

"Se for para a Segunda Divisão, sou Vasco. Se for para a Terceira, sou Vasco. Se o Vasco acabar, ainda sou Vasco" - Aldir Blanc, em entrevista ao "O Globo" em 2008

Como escritor, deixou entre seus muitos livros um em que o tema era o seu time: "Vasco, a cruz do bacalhau", em que contava momentos marcantes da história centenária do clube carioca.


Um comentário:

RIVA disse...

Em contrapartida (é assim que escreve, Profª Rachel?) perdemos essa paixão pela "amarelinha". Sim, também tínhamos essa "loucura" pela seleção brasileira.

No meu caso, o tesão morreu naquela final da Copa de 1998. Nunca mais fui o mesmo em relação aos "times da CBF".