Ontem, 10 de agosto de 2025, comemorou-se, no Brasil, o "Dia dos Pais".
Banho tomado, penteadinho e agasalhado (fazia frio), fui almoçar com filhos e netos. As noras, por sua vez, foram almoçar com os respectivos pais, como natural.
Além das muitas mensagens recebidas de outros familiares, amigos e clientes, ganhei de presente um livro do Otto Maria Carpeaux, intelectual brasileiro, por opção.
O tema do livro - música - confesso nunca esteve em minhas cogitações de leitura e, muito menos, de estudo.
Mas o apurado gosto do filho que me presenteou, somado à reputação e a eclética cultura do autor do livro, motivaram meu interesse na leitura, que iniciarei hoje mesmo.
Em conversa com o Riva, seguidor deste blog, contei que não tenho memória de comemorar com meu pai este dia especial.
Segundo a história, que pincei via Google, a celebração da data, no Brasil, ocorreu em 1953, através do jornal "O Globo", conforme matéria abaixo:
![]() |
Anúncio do primeiro Dia dos Pais no
Brasil, na edição do jornal O Globo em 15 de agosto de 1953 |
Assim, seja por falta da tradição na família, seja ainda pela precária situação financeira, como meu pai faleceu dez anos após (1963) a introdução da data no calendário nacional, não tenho lembrança de presenteá-lo.
A pergunta, pertinente, seria: e um abraço apertado, que não custa nada? Também não que tenha gravado entre as lembranças relevantes.
Para quem - como eu - alcançou a longeva idade de 85 anos, meu pai faleceu ainda um menino, aos 57 anos, de infarto fulminante.
Sem um abraço especial no segundo domingo de agosto, mas com meu respeito, admiração e manifesto amor filial.
5 comentários:
Prezado Carrano:
Da mesma forma que você, não me recordo se na minha infância ou adolescência, cheguei a comemorar o Dia dos Pais. Acho que não. A data deve ter origem comercial, mirando no sucesso que já fazia a comemoração do Dia das Mães. Coincidência: meu pai (que você conheceu pessialmente) também faleceu em 1963, só que com 46 anos de idade. Sinto até hoje não ter tido conversas mais adultas com ele. Poderiam ter sido excelentes papos, principalmente sobre Paris, que ele me ensinou a admirar profundamente.
Obrigado, Carlinhos, por passar por aqui deixando registro. Compartilhando. Perdemos nossos pais (referências), muito cedo. Éramos imaturos inclusive emocionalmente.
Mas aproveitamos seus legados de retidão de caráter, princípios rígidos de moral e ática, e espírito humanitário.
Forte abraço.
Caro amigo, antes novamente parabenizá-lo pelo DIA do ADVOGADO, por sua trajetória, por sua "insistente teimosia" na busca pela verdade, pela justiça.
Também não me recordo di Dia dos Pais na infância, muito menos na juventude, adolescência.
Só me recordo de sempre, em seus aniversário, ir na Farmácia Costa, do S. Costa, pegar um presente para ele, geralmente uma colônia, ou algo referente a "fazer a barba" .... com um detalhe : como eu não tinha grana, botava na conta que ele mantinha na farmácia, e pedia pra fazer embrulho de presente.
Com certeza a tempestade de marketing atual nas midias eleva em 5.000% a importância de vários eventos anuais, principalmente Dia das Mães, dos Namorados, das Crianças.
A caminho, o Dia dos Cachorros e dos Gatos (de 4 patas).
Obrigado, Riva, pelas generosas palavras dirigidas ao advogado, a caminho da aposentadoria, em especial do distanciamento do contencioso.
Pior, ou tão ruim quanto, pode ser que venhamos a comemorar data alusiva a bebê reborn.
Abração.
11 de Agosto
Hoje celebramos não apenas uma profissão, mas um compromisso diário com a Justiça, a defesa de direitos e a construção de uma sociedade mais justa. No 11 de agosto, homenageamos todos os profissionais formados em Direito, guardiões da lei e da cidadania. A data remonta a 1827, quando o imperador Dom Pedro I sancionou a lei que criava os dois primeiros cursos de Direito do país, instalados em São Paulo e Olinda. Foi o início de uma história que moldou a formação jurídica nacional e que continua inspirando gerações.
https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox/FMfcgzQcpKbBxrlPQhRqVpTGZkDTSflZ
Postar um comentário