8 de maio de 2015

A história não se repetirá

NÃO!!! A história não se repetirá. Só se for às avessas. O Barcelona meteu 3 jogando no Camp Nou. Não é provável, mas é possível que no Allianz Arena ganhe também com facilidade.

O titulo é uma resposta a indagação do post em

Bobagem comparar Luis Henrique com Guardiola. A diferença não está no comando técnico e sim nos elencos que os dois tinham disponíveis. Enquanto Luis Henrique pôde contar com o trio mortal: Messi, Suarez e Neymar, Guardiola não contou com Robben e Ribéry, e ainda teve o Lewandowski  jogando sem inteiras condições físicas.








O lado esquerdo da defesa do Bayern, onde não jogou o David Alaba, também contundido, foi o caminho encontrado pelo Barça para chegar às redes. O colored austríaco é um melhores laterais esquerdos em atividade.

E, convenhamos,  quem tem Messi  tem muito mais chances de vitória. O gol que o argentino fez, deixando deitado o bom zagueiro  Jérôme Boateng e  cobrindo o excelente goleiro Manuel Neuer, é um destes que entram para a história, e será exibido ad nauseam por muito tempo.

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Ribéry, Robben e Müller
Luis Henrique e Guardiola jogaram juntos no Barcelona e na seleção espanhola. Como treinador Guardiola tem mais tarimba.

As curiosidades deste encontro pelas semifinais da Champions, edição 2014/2015, são conhecidas e foram amplamente divulgadas. Apenas para registro no blog, lembro algumas.

Poderíamos dizer que a Argentina vingou-se da final contra a Alemanha, na Copa de 2014. Afinal o gol que o Messi fez, e as atuações dele e do Mascherano foram perfeitas. E o Bayern é a base da seleção alemã.

Em campo, no final da partida, dois Rafinha. Um, pelo Bayern,  que nada tem a ver com o  Thiago Alcântara, do Barcelona. O outro, pelo Barcelona, este sim irmão do Thiago, que joga no Bayern. Filhos do Mazinho, ex-jogador do Vasco e da seleção nacional, que terá, com certeza, um filho campeão da Champions.

Um público entusiasmado, de 95.000 torcedores, empurrou o Barcelona. Estava lindo o Camp Nou com sua capacidade toda tomada.

Se fosse aqui no Brasil, um juiz italiano escalado para este jogo seria duramente criticado por parte de imprensa. Por causa da Juventus, de Turim, que está na outra chave das semifinais e tem, portanto,  interesse no adversário eventual na partida final.

Mas lá na Europa o importante era que fosse um árbitro experiente. E o Nicola Rizzoli  é bastante. Afinal apitou a final da Copa de 2014.

Na outra chave, para provar, uma vez mais, que jogo de futebol é decidido em 90 minutos e não na escalação, ou elencos das equipes, o patinho feio, que os outros três clubes que disputam as semifinais queriam enfrentar nesta fase, a Juventus, fez uma boa partida contra o Real Madrid e ganhou o jogo, mesmo não contando com Pogba, seu melhor jogador a meu juízo.

Com uma defesa sólida, característica das equipes italianas, e com Tevez jogando com muito empenho, também sua marca registrada, além da técnica apurada, a Vecchia Signora ganhou do poderoso Real Madrid, o clube mais rico do mundo, que teve Cristiano Ronaldo um pouco apagado.

Nada que o Real não possa reverter jogando em Madrid. Mas a vantagem da Juve é bem interessante porque poderão fazer uma retranca e garantir um empate.

Vamos aguardar. As partidas de volta serão disputadas na próxima semana. Que vençam os melhores, já que o Arsenal não está mais na disputa.





2 comentários:

Jorge Carrano disse...

Quero ver, no próximo ano, aqui no Brasil, Cristiano Ronaldo e Messi disputando os Jogos Olímpicos, nas equipes de Portugal e Argentina.
Como o regulamento permite a participação de três jogadores com idade acima de 23 anos, certamente Ronaldo e Messi estarão integrando os times de seus países. Só loucos não convocariam, podendo, os dois.
Assim como na equipe brasileira deveremos ter o Neymar.
Vale lembrar que o Brasil não tem este título no futebol, e a Argentina já tem.

Jorge Carrano disse...

Opinião de Mourinho:

http://espn.uol.com.br/noticia/507901_qualquer-time-que-tenha-messi-pode-ser-campeao-da-europa-diz-mourinho