2 de agosto de 2012

Underground



Era uma partida de hockey, disputada em Londres, válida pelas Olimpíadas de 2012. Não teria grandes atrativos senão para os aficionados do esporte, não fora o fato de reunir de uma lado a equipe da Gran-Bretanha e, de outro a da Argentina.

Isto depois da Argentina ter eito uma gracinha, aliás com sabor inglês, de haver realizado um védeo promocional, no qual aparece um jogador de sua equipe de hóquei treinando nas ilhas Falklands, correndo e se exercitando, com ma legenda tipo: “Estamos treinando em território argentino para competir na Inglaterra”.

Tirante a pitada de humor, que volto a dizer tem tempero britânico, tratava-se de uma provocação. Mas inoportuna,  provocativa.

Os argentinos são arrogantes, convencidos, mas também inconsequentes e sem noção de perigo. Quando resolveram invadir as ilhas que chamam Malvinas, não levaram em conta que a Inglaterra está acostumada com guerras há séculos. Enfrentou muitas, algumas de longa duração, uma delas chegando aos 100 anos.

Ora, isto lhes deu uma enorme experiência em combates. Foi covardia o resultado. Diria benfeito não fossem as vidas de jovens sacrificadas pela irresponsabilidade de alguns generais, soldadinhos de chumbo, pretensiosos.

Mas isto era história passada e senão por pequenas bravatas e provocações do lado portenho  o episódio estaria condenado ao esquecimento. Mas eles fizeram a gracinha que relatei e o mundo todo viu por causa do fenômeno internet. 

Vai daí que este jogo de hóquei poderia degenerar e se transformar numa incontrolável pancadaria entre os atletas e entre o público presente, torcedores dos dois países, até porque o tal esporte é, por natureza, violento, agressivo, com muito contato físico.

Felizmente falou mais alto o espírito esportivo  e não houve brigas, nem entre jogadores e nem entre os torcedores. E não houve novidades no resultado os ingleses venceram com certa facilidade.

Ao final do jogo os atletas se confraternizaram civilizadamente. E não obstante as provocações de repórteres de TV, fazendo perguntas maliciosas a alguns dos torcedores, das duas nacionalidades, as respostas, inclusive dos argentinos, foram no sentido de que não se deve misturar política e esporte.

Bonito! Legal mesmo.

Hoje o Michael Phelps, nadador americano, entrou para história, onde permanecerá por um bom tempo, como o maior vencedor em Olimpíadas. Conquistou, com as de hoje, um total de 19 medalhas, sendo 15 delas de ouro.

Se considerarmos o peso de cada medalha de ouro que é de 400 gr, se o Phelps colocasse todas no pescoço para uma foto, por exemplo, iria provocar uma contusão séria na cervical, pois afinal teria que suportar 6 quilos. (15x 400gr).

A propósito, as medalhas de ouro são, na verdade compostas de 92,5% de prata, apenas 1,34% de ouro. O resto é completado com cobre. Elas têm 85 milimetros de diâmetro e 7 milimetros de espessura. Foram fabricadas 2.100 medalhas. Se outros competidores não fizerem como o judoca brasileiro, que deixou cair a sua e quebrou a argolinha onde passa a fita, e será substituída pelo COI, a quantidade cunhada será suficiente para premiar todos os vencedores.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nas fotos maiores, neste e no post seguinte, ícones da cidade de Londres.
:D Fernandez