27 de maio de 2010

Motivação em âmbito nacional

Seria interessante um estudo do DNA do futebol, particularmente do gênero Copa do Mundo e da espécie Seleção Brasileira.

Não existe no mundo evento que mobilize tanto as pessoas.

O que se discute, o que nos preocupa, o que nos une como cidadãos, é a Copa do Mundo que se aproxima. Mesmo as pequenas divergências sobre convocação, não comprometem a paixão nacional pelo futebol. Aliás, fazem arte. O clima é de festa.

Bancos, indústrias e prestadores de serviço estão adaptando seus horários para que todos possamos acompanhar aos jogos do Brasil.

Os comerciais veiculados nas TVs, quase sem exceção, têm a Copa do Mundo como mote. A alusão pode ser explícita ou velada. Mas está lá.

As lojas comerciais se embandeiraram, bolas de soprar enfeitam vitrines, o verde e amarelo está pintado nas calçadas e nas fachadas de algumas residências.

Estou pensando em aderir e vir ao escritório, nos dias de jogos, com minha camisa amarela com detalhes verdes (risos, por favor). Acho que seria um certo exagero chegar ao ponto de pendurar bandeirinhas na sala, assim como receber meus clientes e amigos ao som de vuvuzelas. Mas acho que não surpreenderia. Ninguém se espantaria.

Minha sugestão, de que deveriam tentar descobrir a estrutura da molécula de DNA deste fenômeno, seria no sentido de poderem ser identificados os gens específicos da paixão por futebol.

A partir daí seria introduzido um genoma completo, com seus milhões de pares nos seres humanos, cujo DNA seria modificado.

Como já foram mapeados os 3 bilhões de bases químicas do DNA humano*, quem sabe isto seria possível?

Quem sabe, modificados geneticamente, passaríamos a nos mobilizar, a nos motivar, para numa corrente indomável, numa manifestação conjunta incontrolável, transformar o país.

Com o mesmo empenho e vontade com que torcemos pela seleção do Dunga. Seria fantástico canalizarmos toda nossa energia, nosso desejo, no sentido de consertar o país. Isto sim seria uma corrente p'ra frente.
Já pensaram em políticos (uma grave doença nacional) com genes do patriotismo, do interesse coletivo sobre o individual (o dele, sempre)?

Talvez fosse possível transformar o Brasil, efetivamente, e nosso IDH passaria a ser o melhor no planeta.



* Estas informações científicas foram extraídas da edição nº 2166, maio de 2010, da revista VEJA, páginas 104/107.

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