23 de maio de 2010

Internazionale di Milano

Acabo de assistir a conquista da Internazionale Milano, sobre o Bayern Munchen. Este jogo, que decidiu qual é a melhor equipe européia no momento, segundo a crítica especializada colocaria frente a frente equipes com características diversas. O Bayern, do Louis Van Gaal, ofensivo, de posse de bola, contra a Inter do Mourinho, defensivista, apenas aplicada, presa em esquema tático.

Realmente a posse de bola foi inteiramente do Bayern. Mas quem se sagrou campeã, com resultado inconteste de 2X0, foi a Inter.

Nem se diga que a decisão, ou finalíssima, em uma só partida, oferece, por vezes, um resultado questionável.

A Inter, para chegar à disputa da final, superou equipes reputadas, antes do início da competição, como absolutamente favoritas, tais como o Chelsea e, principalmente, o Barcelona.

Ultrapassou os dois obstáculos, em confrontos diretos, tendo jogado contra o Barcelona, na cidade de origem deste, uma partida irrepreensível sob o ponto de vista tático.

O José Mourinho provou, uma vez mais, que é um dos melhores treinadores da atualidade.

Montou uma equipe competitiva, onde o sistema defensivo, composto pelo Lúcio, pelo Samuel e pelo Cambiasso, este dois últimos argentinos, tiveram papel de destaque. Sem contar com Julio César no gol.

Meus caros eventuais leitores, se tem um assunto que me fascina e do qual entendo, é de futebol. Afirmo, sem medo de errar, que numa partida de futebol, vence aquele que quer vencer (com perdão pela construção lingüística).

E o querer é fazer por onde, é lutar, é se empenhar até a exaustão, é ser determinado.
Se queres show, espetáculo, sugiro o Ringling Brothers, o Cirque du Soleil, os Harlem Globetrotters, ou a Disneylandia.

O próximo post seguirá com este tema.

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