Acabo de assistir a conquista da Internazionale Milano, sobre o Bayern Munchen. Este jogo, que decidiu qual é a melhor equipe européia no momento, segundo a crítica especializada colocaria frente a frente equipes com características diversas. O Bayern, do Louis Van Gaal, ofensivo, de posse de bola, contra a Inter do Mourinho, defensivista, apenas aplicada, presa em esquema tático.
Realmente a posse de bola foi inteiramente do Bayern. Mas quem se sagrou campeã, com resultado inconteste de 2X0, foi a Inter.
Nem se diga que a decisão, ou finalíssima, em uma só partida, oferece, por vezes, um resultado questionável.
A Inter, para chegar à disputa da final, superou equipes reputadas, antes do início da competição, como absolutamente favoritas, tais como o Chelsea e, principalmente, o Barcelona.
Ultrapassou os dois obstáculos, em confrontos diretos, tendo jogado contra o Barcelona, na cidade de origem deste, uma partida irrepreensível sob o ponto de vista tático.
O José Mourinho provou, uma vez mais, que é um dos melhores treinadores da atualidade.
Montou uma equipe competitiva, onde o sistema defensivo, composto pelo Lúcio, pelo Samuel e pelo Cambiasso, este dois últimos argentinos, tiveram papel de destaque. Sem contar com Julio César no gol.
Meus caros eventuais leitores, se tem um assunto que me fascina e do qual entendo, é de futebol. Afirmo, sem medo de errar, que numa partida de futebol, vence aquele que quer vencer (com perdão pela construção lingüística).
E o querer é fazer por onde, é lutar, é se empenhar até a exaustão, é ser determinado.
Se queres show, espetáculo, sugiro o Ringling Brothers, o Cirque du Soleil, os Harlem Globetrotters, ou a Disneylandia.
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