3 de abril de 2020

Mc Coy Tyner & Oscar Peterson


McCoy Tyner
Oscar Peterson











Peterson nasceu em 1925 e faleceu aos 82 anos de idade, em 2007, no Canadá, seu país de origem.

Se alguém lhe disser que Oscar Peterson foi um dos maiores pianistas de jazz, acredite. Bem, se você o conhece irá refletir a respeito e poderá concordar. Se não o conhece poderá encontrá-lo no YouTube e tirar sua conclusão.


Tyner nasceu em 1938, e faleceu há pouco menos de um mês, em 6 de março último, aos 81 nos de idade.

Ambos foram protagonistas, a frente de seus respectivos trios, na formação clássica rítmica, com contrabaixo e bateria.

Ambos foram, outrossim, luxuosos acompanhantes, figurantes com enorme destaque em seus acompanhamentos contidos quando necessário, e prolixos quando lhes oferecido espaço.

Foi assim com Tyner dando retaguarda a John Coltrane, num sensacional álbum; ao passo que Peterson, uma lenda do jazz, gravou com Ella Fitzgerald, Louis Armstrong e Billie Holiday, em diversas sessões.

Nas únicas três gravações feitas por Ella Fitzgerald e Louis Armstrong juntos, lá estava Oscar Peterson ao piano e seu fiel escudeiro Ray Brown, que  foi seu contrabaixista (no trio) entre 1952 e 1970.

Tenho muita coisa de ambos. Muito mais do Oscar Peterson pelo simples fato de que sua discografia solo é bem maior. 


Preciso aparar a barba e o bigode , home office da nisso

13 comentários:

Jorge Carrano disse...


Tranquilizem-se, o blog não vai se transformar numa revista de crítica musical.

Continua sendo de generalidades.

Riva disse...

Meu caro, a única coisa que me preocupa no momento é que essa parada vai desentrosar o time do Fluminense ....... (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk).

Mas pelo menos Aquele Time do Mal parou de ganhar tudo. E o FLU está invicto há algum tempo !

Jorge Carrano disse...


Riva,
Comentário de ontem dia 02 de abril:

Anônimo disse...
Prezado JC, se me permite.Seria muito interessante você fazer uma matéria focada em suas matérias anteriores.Essa é um exemplo bom para depois de uns anos analisar o que realmente ocorreu.Pelo que tenho lido e pelos títulos o futebol é um tema frequente.Nada certamente sobre o Americano.Também não dá.
02/04/2020 19:46

Está em
http://jorgecarrano.blogspot.com/2016/12/novo-ano-com-cara-de-deja-vu.html?showComment=1585867592869#c4926341234086934148

Riva disse...

Meu caro blog manager, apesar de ser músico (amador), nada tenho comentado sobre seus posts simplesmente pelo fato de que esses artistas não fizeram parte da minha história musical, apenas isso, embora reconheça seu imenso valor.

Acredite, até hoje não consigo ouvir jazz plenamente, apesar de ser pianista. Ouço eventualmente, mas não tenho nenhum CD nem nenhuma playlist (hoje é assim).

Dos mencionados por vc, Ray Charles conheço alguma coisa, e até toco uma música dele no piano - I can´t stop loving you.
Tenho no meu Instagram uma raríssima foto dele sem óculos - acho que é 1963, ou por aí.

E o nosso prezado novo Anônimo, hein ? Americano ....... pelo menos não é mais um por aqui torcedor do ATM FC ... hehehe.

Hoje estamos eu e a MV em distanciamento social "dos outros" (DS) há exatos 18 dias.

Sds a todos, e cuidem-se.

TODOS POR TODOS !!



Jorge Carrano disse...


Ray Charles foi (sua obra está aí) um dos artistas mais versáteis que o mundo já viu.

Mais conhecido como cantor, transitou por vários gêneros, embora afins: blues, gospel, rock, jazz, rhythm-and-blues, soul, e até mesmo twist.

Cantor de voz marcante, por incrível que pareça iniciou imitando o Nat King Cole. Tenho uma música cantada por ele, que seu colocar para tocar e perguntar quem é o intérprete você provavelmente responderá que é o Nat Cole.

E no piano mandou muito bem.

Jorge Carrano disse...


Uma amiga me recomendou o CD do John Coltrane, em quarteto, por causa do repertório. O título á "Ballads".

Comprei o CD e por certo gostei muito.

Chamou minha atenção o som do piano. Coloquei entre meus projetos e na primeira oportunidade saí na caça de disco LP ou CD dele em carreira solo.

Achei o que aparece na foto do post.

Surpreendi o vendedor, da loja da Rua São José, ao perguntar se tinha alguma coisa do pianista McCoy Tyner. Quiz saber cono eu o conhecera. Falei então da gravação com John Coltrane e ele com um sorriso de aprovação foi numa da vascas pegou o CD e me passou.

Parece que só iniciados o conheciam, não só como acompanhante mas senão também como solista.

Ana Maria disse...

Estou na mesma situação do Riva. Com um agravante, o jazz com suas improvisações exageradas, não me agrada.
Gosto do blues e do soul, embora não conheça seus ícones.
Por isso também não tenho dado nenhum palpite.

Jorge Carrano disse...


O jazz improviso é para tarados, o mais das vezes também músicos.

Também tenho ressalvas a fazer.

O pior, Ana Maria, o que por vezes até me irrita, é quando o instrumentista se afasta por completo do tema musical original a ponto de você não identificar qual é a música.

Abandona o fio melódico a parte rítmica e faz uma leitura subjetiva.

Dizem os experts que isso sim é jazz, que tem que haver improviso.

Entre eles nas jam sessions era o padrão.

Jorge Carrano disse...


Ana Maria,

Olha um exemplo que nem é tão radical. O tema Autumn Leaves, conhecidíssimo, na leitura da McCoy Tyner.

A pegada é de jazz, o swing. Em raros momentos você irá identificar o tema, a música.

Seleciona e cola na barra do navegador o link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=7g9U9OJdxqY

Riva disse...

Esse cara que te atendeu na Rua S José não existe mais no mercado há anos, infelizmente.

Não lembro o nome, mas conheci um que era impressionante. Conhecia TUDO de qualquer gênero. Trabalhou na MODERN SOUND em Copacabana e depois na GRAMOPHONE da Sete de Setembro.
Aí foram substituídos pelos "pois não senhor" e por uma listagem no sistema do computador.

Nunca vou esquecer uma vez nos EUA quando perguntei ao vendedor o que ele tinha na loja de LED ZEPPELIN. O cara responde : "Ahn ?"

Esse comentário da Ana Maria sobre as improvisações exageradas me incomoda muito também.

Aliás devo dizer que um dos truques da super banda de rock LED ZEPPELIN ao vivo era exatamente essa estratégia, cada um ia para um lado por um bom tempo, e ao comando de um deles se encontravam mais à frente num determinado ponto da música.
Chegaram a tocar ao vivo uma única música (Dazed and Confused) por 56 minutos !!!!

#Day21 com a MV, sem brigas ! hehehe

Jorge Carrano disse...


Com efeito alguns músicos de jazz exageram na improvisação e esticam de tal modo a execução do tema, que acabam virando coisa para viciado em droga pesada (rsrsrs).

O Keith Jarrett é apenas um exemplo. Nem é dos piores. Bom pianista abusa de nossa paciência.

Ouçam, por exemplo, esta faixa: https://www.youtube.com/watch?v=lBnwDTAoAC8&list=PLWtfxqVrcN8WrLmGRA0ci6FuzsYkis3XH&index=2

Cecil Taylor é ainda pior. Pode levar mais de 50 minutos improvisando. Recusei-ma a incluí-lo em meu seleto rol de pianistas de jazz. Não sou tarado.

Jorge Carrano disse...


Sobre o vendedor, Riva, cujo nome também não lembro, mas é este mesmo ao qual você se referiu, conhecidíssimo, relato o seguinte episódio.

Estava comprando "Porgy and Bess", nas interpretações de Louis Armstrong e Ella Fitzgerald.

Achei um pouco caro e ponderei se não era possível obter um desconto.

Ele me respondeu que "obra de arte não é cara. Você está levando uma para casa".

Nunca esqueci.

Riva disse...

Acredite, a última vez que vi esse expert em obras musicais, ele estava trabalhando de garçon no restaurante da Dona Henriqueta, o Gruta Santo Antônio, na Ponta da Areia.

Conversamos muito, até porque o Alexandre filho da Dona Henriqueta, é também fissurado em rock and roll. Ele já é um chef de nome no mercado.