Já perdi a conta das vezes em que, aqui critiquei a postura da Rede Globo, por não assumir uma identidade. Nenhuma.
Ora, uma rede televisiva, que nasceu, cresceu e se destacou sob regras de um regime capitalista, tem o dever de defender os ideais democráticos e a economia de mercado.
Não significa adesismo incondicional ao governo, qualquer que seja o viés ideológico dos governantes. Pode - e deve - criticar desvios de conduta, falcatruas, negociatas, corrupção, enfim tudo no sentido de aperfeiçoar as instituições.
Mas não pode se aliara aos inimigos destes princípios fundamentais que são a livre iniciativa, a valorização do mérito individual, a economia de mercado e o respeito a propriedade privada. Cansou de dar espaço e visibilidade aos invasores de terras, por exemplo.
Depois da morte de Roberto Marinho seus herdeiros e sucessores perderam-se no oportunismo, no casuísmo, foram para a cama com governos de orientação marxista e se estreparam.
Agora, sem os anúncios de estatais e a massiva propaganda governamental, como nos tempos petistas, seu orçamento minguou. As receitas caíram e está difícil manter o padrão.
Noutro dia postei matéria sobre a entrada, no segundo semestre, da Rede CNN. Mencionei a contratação, para ancorar noticiários, do jornalista William Waack.
Está em:
https://jorgecarrano.blogspot.com/2019/06/seja-bem-vinda-cnn-brasil.html
Está em:
https://jorgecarrano.blogspot.com/2019/06/seja-bem-vinda-cnn-brasil.html
Pois bem, este mesmo jornalista, em recente entrevista, disse sobre o erro, a guinada da Globo.
Como ele esteve lá dentro, sendo, de certo modo porque assalariado, partícipe da mudança de orientação no telejornalismo e até na programação dita de entretenimento, suas palavras têm, claro, muito mais peso do que as minhas.
Cliquem no link e leiam o que ele falou sobre a queda de audiência, de faturamento, de credibilidade. Pior, da rejeição ao sistema Globo de rádio, jornais e TV.
Um comentário:
impressionante .....
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