13 de junho de 2019

Seguem temas juntos e misturados


Ricardo Salles, para quem não sabe, é ministro do meio ambiente. Compareceu a uma sessão no senado, dedicada ao assunto de sua pasta, e foi vaiado pelos presentes.

O motivo? Alegando outro compromisso recusou-se a permanecer um pouco mais e ouvir criticas e sugestões dos senadores.

Que eu saiba ele não foi intimado a comparecer, eventualmente convidado tendo em vista o mote da sessão. Se aceitou e compareceu tinha que ficar o tempo de duração da sessão.

Sabia, ou deveria saber, que estaria ao alcance da boca de leões. A mudança na política ambiental está desagradando muita gente, em especial da oposição.

Pergunto eu: que outro compromisso seria mais relevante do que estar presente numa sessão de uma das casas do Congresso Nacional? Teríamos, com muito boa vontade, duas ou três razões de ordem familiar e não mais do que uma de ordem funcional, que seria atender chamado, do presidente da República, para despacho.



Trata-se de um dos vários desastrados e desastrosos ministros do governo Bolsonaro.

Ronald Reagan foi um ator que escapou da mediocridade, mas resvalou na canastrice.

Eleito presidente, temi pelo destino da América, num momento conturbado da política mundial (alias, quando não está?)

Mas o que fez ator que atuou em "Bedtime Bunzo"? Nomeou um time de bons assessores, para lhe aconselhar e ajudar a tocar o barco.

Para não perder a piada, Reagan é o de gravata na foto ilustrativa. Tenho por ele o maior respeito como político. Conduziu muito bem, também, a Califórnia, quando a governou.

Falta ao Bolsonaro o mesmo tino, a mesma inteligência, o mesmo faro, a mesma perspicácia, a mesma visão.

Cadê e equipe técnica que prometeu nomear, em contraposição as nomeações políticas, fruto de indicações do grande balcão de negócios, com partidos e bancadas?

Tem o Paulo Guedes, tem o Sergio Moro, tem o ... ; tem o .... tem o...;  ou seja, mais ninguém.


Himalaia
O Himalaia impressiona. A mim, nas telas de cinema e TV, em reportagens e documentários. Nunca, jamais, cogitei escalar o Everest enfrentando os horrores de subir a quase 9.000 metros, nem mesmo os pouco mais de 2.000, da Pedra do Sino, em Teresópolis.


Everest
Minha perplexidade diante daqueles que se aventuram, arriscando a vida, ficou arrefecida ao saber que nos últimos anos os alpinistas e escaladores deixaram um rastro de 11 toneladas de lixo, recolhidas pelas autoridades do Nepal.

https://veja.abril.com.br/mundo/operacao-recolhe-11-toneladas-de-lixo-no-monte-everest/


Já não nos basta o aquecimento global ? Quando houver derretimento seremos soterrados por toneladas de neve  e lixo.

Buda nada poderá fazer.

2 comentários:

Riva disse...

Essa questão do Himalaia é inacreditável. As cenas são bizarras ... como alguém pode se arriscar tanto, sem treinamento, infraestrutura ? E os que recebem grana para essas aventuras arriscadas ?

Aproveito também para comentar a absurda super população de algumas cidades turísticas, como Vemeza, Dubrovnik e outras.
De Veneza posso atestar : estava um inferno quando lá estivemos em maio. Pisa também, me senti em Pequim.

Alguma coisa tem que ser feita para controlar a quantidade de turistas a entrar nessas cidades. Não sei o que pode ser feito, mas tem que ser.

Las Vegas recebe quase 50 milhões de turistas por ano, mas tem infraestrutura para isso.

Jorge Carrano disse...


Recomendaria 3 meses.

https://oglobo.globo.com/brasil/bolsonaro-extrai-dente-medicos-recomendam-que-ele-evite-falar-por-tres-dias-23803395