22 de junho de 2019

BIZARRO


O que você espera encontrar neste texto? Esta palavra, de significados conflitantes, segundo os melhores dicionaristas e filólogos, tanto pode ter caráter elogioso, como conotação pejorativa.

Pode conceituar o que é esquisito, anormal, quanto pode ser exprimir o que é elegante, belo e nobre.

E aí? Na sua opinião as tatuagens são uma bizarrice no sentido de anormalidade ou conferem charme e elegância?

De minha parte acho que é um retrocesso, um retorno as cavernas, ao tribalismo, é uma coisa danosa. Comparo a tatuagem à pichação de monumentos públicos. Já imaginaram uma Paola Oliveira toda coberta de tatuagens ininteligíveis, indecifráveis?

Espero que as tatuagens, piercings, assim como as mochilas nas costas, sejam coisas de momento, modismos que passarão para dar lugar, quem sabe, a usos e costumes mais bizarros ainda. Não duvido.

Para quem não liga o nome a pessoa, eis abaixo a bela e atraente Paola Oliveira, sem tatuagem, piercing, e outras agressões físicas, pelo menos aparentes. Lamento, apenas, não poder afirmar pois não tive chance de conferir.👵👵👵

Au au au au
Querem, a meu juízo, exemplo de outra bizarrice, igual a esquisitice ? O tal VAR (Video Assistant Referee) ou arbitro de vídeo assistente.

Refiro-me ao uso deste recurso associado ao futebol.  No tênis ou no volleyball, é utilíssimo, inteiramente aplicável. A bola bateu dentro ou fora da quadra é confirmado em segundos. Até mesmo o toque no bloqueio, nos jogos de voleibol, são esclarecidos rapidamente.

Já no futebol, lances interpretativos, muitas vezes causam mais dúvidas e polêmicas, do que esclarecem e fazem justiça.

Foi bola na mão ou mão na bola, houve intenção ou o movimento do braço foi natural, para dar equilíbrio ao corpo? Levam minutos preciosos para ao fim e ao cabo o árbitro de campo decidir finalmente ... de forma subjetiva.

O que tenho visto, irritado, inconformado, é uma sucessão de erros de decisão, como sempre existiram no futebol, desde sempre e que não obstante tornaram o esporte (hoje negócio bilionário) o mais popular do mundo, praticado num número maior de países ligados  a FIFA, do que tem a ONU filiados.

Esporte para todos, independentemente de credos religiosos, etnias, classes econômica ou social, idiomas ou ideologias políticas.

Agora associaram ao VAR uma heresia geográfica. Uma competição sul-americana, com participação de Qatar e Japão.

E com Argentina e Brasil jogando de forma bisonha, bizarra no sentido de anormal, deselegante, sem bravura.

Melhor rever "Dançando na chuva", ou "Match point", ou reler "Jangada de pedra" ou qualquer obra de Shakespeare.

Ou ainda ouvir Rainy Night in Georgia, seja com Brook Benton, como no link abaixo, quanto com Ray Charles igualmente sensacional


2 comentários:

Riva disse...

Tenho 9 tattoos. MV tem duas. Nada de bizarro. Curtimos as nossas, com reais significados cada uma delas.

VAR não é bizarrice, é uma nova arma no futebol BRASILEIRO para servir os corruptos que favorecem a quem dá mais grana. Sabemos quem .... Funciona bem em outros países e em outros esportes. Aki, ainda por cima, é mal utilizado tecnicamente.
É o tal 7x1 SEM FIM.

Mas se o assunto é BIZARRICE, melhor falarmos sobre o STF e sobre o SENADO e CÂMARA em Brasília.

Existe algo mais bizarro ?



Jorge Carrano disse...


Minha avó materna, lusitana, costumava dizer que "mais vale um gosto de que dois vinténs".

Nessa linha de pensamento, curta suas tattoos. De minha parte continuo achando que se trata de pichação do próprio corpo, de outdoor ambulante, de costume indígena nostálgico.

Fiquei chocado quando vi um filho meu tatuado. Ele sabe o que penso a respeito. Ele também afirma ter simbolismo. Bah!

Senado e câmara são quadrilhas, que têm facções internas. Elas se digladiam mas têm um objetivo comum: deter o poder.

Alguém já definiu, com propriedade, que o Congresso cercado é um presídio e coberto com lona um circo.