Walter Williams, negro com 1,80m de altura, professor de economia na Universidade George Manson, na Virginia, USA, é o mais novo membro de minha galeria de ilustres e admiráveis personalidades.
Ele defende a tese que cotas raciais e ações afirmativas de modo geral, prejudicam os negros e reforçam estereótipos.
É dele uma definição irretocável, de que as cotas raciais, principalmente no Brasil, forçam uma identificação racial que não faz parte de nossa cultura.
De memória, o único nome de personalidade da raça negra no Brasil, que tem opinião firme contra afirmações raciais, e em especial o sistema esdrúxulo e despropositado das cotas, é o João Ubaldo Ribeiro. E com argumentos inquestionáveis.
Sei que existem outros, poucos, que pensam da mesma forma. Existe, entretanto, um sem número de hipócritas, demagogos e ignorantes que professam combate ao preconceito, mas morreriam de desgosto e vergonha se uma filha viesse a se casar com um negro.
Segundo Williams, se os negros americanos fossem uma nação independente, esta seria a 15ª mais rica do mundo. E inumera exemplos de sucesso de negros no cenário americano, como a apresentadora Oprah Winfrei, riquíssima, o ator Bill Cosby, igualmente rico e famoso, o general Colin Powell que comandou o exercito mais poderoso do mundo e, por fim, maior exemplo não poderia haver, Barak Obama.
Nenhum deles precisou de reservas especiais de vagas ou mercado para alcançar êxito em seus campos de atuação.
Aproveito para me repetir, pois já manifestei reiteradas vezes, neste blog e em matérias para outros veículos, assim como através de cartas publicadas em prestigiados jornais, que não existem razões, nem históricas, nem antropológicas, religiosas, nem éticas ou morais e muito menos humanitárias, para se privilegiar negros, seja no ensino, seja no serviço público.
O que todos precisamos, negros, brancos, judeus ou amarelos, é de ensino de boa qualidade, desde o curso fundamental, porque isto propiciará a todos igualdade de oportunidades no ensino universitário e depois no mercado de trabalho.
Walter Williams é também radicalmente contra esta coisa idiota, considerada politicamente correta, de chamar de afro-americano o descendente de negros nascido nos USA.
Mais sobre o pensamento deste economista e professor universitário que venceu por seus próprios méritos, sem necessidade de tutela legal, deve ler a entrevista que concedeu à revista Veja, edição 2207, de 9 de março de 2011.
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