23 de maio de 2014

Vitis Viníferas, comentários




Por
Carlos Frederico March
(Freddy)










Está certo, Carrano, vou morder a isca do post Vitis Viniferas (19/05/2014). Apesar de todos os comentários que teci quanto a estar gostando mais de licor e de cerveja artesanal que de vinho, farei algumas considerações sobre as uvas do referido artigo.

A Cabernet Sauvignon se tornou a uva mais apreciada do mundo devido a um estranho acontecimento. Ela é a preferida do famoso crítico Robert Parker, que legislando em causa própria dava notas mais elevadas a vinhos que eram elaborados com essa uva. E se Robert Parker pontuava alto, os vinhos vendiam mais. Os produtores começaram então a elaborar melhor seus vinhos e plantações de Cabernet Sauvignon para que recebessem notas elevadas de R. Parker e assim vender mais. Como elas melhoravam, as notas subiam e elas melhoravam...
De fato, hoje a Cabernet Sauvignon é uma das melhores uvas, mas por conta desse estranho círculo vicioso!

A Carmenère estava extinta na França. Um dia, um enólogo estranhou as folhas de uma plantação atribuída a uvas Merlot no Chile. Usando técnicas de DNA, descobriu que não eram Merlot, e sim de sua “prima” Carmenère, que por obra e graça do destino havia frutificado no Chile. E esse país se tornou um excelente produtor e hoje a Carmenère é praticamente símbolo de vinho chileno!

A uva Shiraz, ou Syrah, é símbolo da viticultura australiana, que dizem que produz os melhores Shiraz do mundo. No Brasil, ela fez parte de um projeto de uso de solo nordestino para cultura de uvas. Daquelas nobres, a Shiraz foi a que melhor se adaptou ao solo de nosso sertão, lá para os lados de Petrolina e arredores. Consegue-se hoje 2 colheitas anuais, porque não havendo estações definidas, puderam manipular os tempos e enganar a genética das uvas! Quanto à qualidade, estão evoluindo aos poucos.

Eu gosto de vinhos produzidos com Shiraz porque são “diferentes”. Apesar das tentativas nordestinas, recomendo no Brasil o produzido pela Almaúnica, no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves - RS.


Petit Verdot           
Marselan
                                  















Já que se falou em Petit Verdot... Ué, não falaram? Bem, eu falo! A Petit Verdot é usada como parte da genética das uvas Marselan (resultado de casamento entre Cabernet Sauvignon e Petit Verdot) e AriNarnoa (resultado de casamento de Merlot com Petit Verdot). Um dos bons vinhos gaúchos é o Dom Cândido 4ª Geração, Marselan. A Casa Valduga produz vinhos Arinarnoa no Brasil, mas confesso que são extremamente agressivos ao meu paladar.
Arinarnoa Valduga 


Dom Cândido Marselan 4ª Geração                                
       













A PINOT NOIR tem uma característica interessante. Apesar de tinta, é usada na fabricação da maioria dos bons espumantes brancos. Simples, é só não esmagar suas cascas... Para vinhos, eu a considero “fraquinha” se usada como varietal (vinho com apenas uma uva).

Nunca tomei vinho com Zinfandel, uma uva que encontrou bom “terroir” nos Estados Unidos, principalmente na Califórnia. Pra quem não sabe, “terroir” é uma palavra francesa que pretende significar a região na qual solo, clima e uva se entenderam muito bem. A GRENACHE parece que é muito comum na Europa, mas por aqui quase não se fala nela. Bom, hoje pode ser, dada a proliferação de novas vinícolas no Sul.

Das brancas exóticas, a Viognier também é rara por aqui, apesar de que já tomei vinho dela no Sul, não me lembro de qual vinícola. Idem CHENIN BLANC. A campeã dos vinhos brancos seria a CHARDONNAY, mas confesso que cansei dela. Aliás, antes era a RIESLING, da qual quase não se fala no Sul do Brasil... Tem a SAUVIGNON BLANC, bem sutil, e duas que me agradam muito: a MALVASIA DE CÂNDIA (o elaborado pela Don Laurindo é muito aromático e saboroso, seco pero no mucho) e a GEWURZTRAMINER.


Sauvignon Blanc
Malvasia de Candia 
















                          
Eu gosto muito da Gewurztraminer, porque dá vinhos aromáticos, saborosos e, principalmente, diferentes dos demais brancos. Gosto de sua personalidade. A Casa Valduga vende um bom Identidade Gewurztraminer. Seco mas sem ser agressivo, parece suave sem o ser. 

A uva Malbec é símbolo da Argentina, assim como a Carmenère é do Chile e a Tannat é do Uruguai. Em geral os Malbec dos nossos hermanos são muito bons. Daqueles produzidos no Brasil, eu gosto do elaborado pela Don Laurindo.


Tannat, a campeã em resveratrol

 A TANNAT merece ser mencionada pois descobriram que, dentre todas as uvas tintas, é a que tem maior concentração de RESVERATROL, o atual ícone contra envelhecimento! Dizem os exagerados (ou não o seriam?) que tomar uma taça de Tannat equivale a duas dos demais, em termos medicinais.

Algumas informações colhidas aqui e ali:
- O resveratrol possui comprovadas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, e segundo estudos recentes pode prolongar a longevidade das células em até 40% se consumido diariamente.
- Retarda, pois, o envelhecimento (oba!)
- Evita o acúmulo de colesterol
- Diminui risco de doenças cardiovasculares
- Combate dores articulares
- Atua na prevenção de Mal de Alzheimer
- Aumenta a resistência de fibras colágenas

A famosa indicação de 2 taças (eu disse taças com 125 ml e não taças de borgonha cheias até a boca!) de vinho tinto diários é por conta justo da presença de resveratrol. Difícil é encontrar um bom Tannat não-uruguaio. Eu recomendo o melhor nacional deles, o da Don Laurindo.





Saúde!



Créditos:
Imagens de uvas e garrafas obtidas através de consulta no Google
Foto das taças:

http://www.winetag.com.br/artigos/index.cfm?artigo=38

19 comentários:

Jorge Carrano disse...

Caro Freddy,
Há cerca de um mês minha adega climatizada queimou (ainda está parada). Claro que transferi os vinhos para a geladeira. Felizmente restavam poucas garrafas, desde o final do ano passado quando, em geral, por conta das festas bebe-se um pouco mais (visitas, etc).
Ainda assim sabe-se que não é mesma coisa e a temperatura mais baixa compromete alguns tintos.
Pra encurtar a história, tinha uma única garrafa de um Borgonha. Achei um crime deixa-la na geladeira e no primeiro domingo abri no almoço, com meu filho Jorge.
Não obstante ter ficado sujeito as variações de temperatura o vinho estava inteiro e com os aromas e boca de praxe.
Façam o que fizerem, digam o que disserem, para mim os vinhos da Borgonha são insuperáveis. Só perdem no preço.
E, consequentemente, para mim, a uva é a Pinot Noir.
A casta Pinot Noir é a responsável pela grande maioria dos tintos encontrados na região da Borgonha, França. A exceção são os produzidos na região de Beaujolais, onde a Gamay Noir predomina. Em geral, os vinhos produzidos com a esta cepa são elegantes, boa expressão aromática e menos tânicos - características de vinhos do velho mundo. Na boca, os vinhos mostraram-se redondos. A uva é também conhecida pela produção de espumantes.
É minha opinião, Freddy.

Riva disse...

Estranho esse cacho da Malvasia de Candia .......(pano rápido)

Jorge Carrano disse...

Não é que é mesmo?
Meio fálico, não?

Freddy disse...

É paradoxal, Carrano.
Assim como os borgonhas, muitos champagnes são feitos com Pinot Noir (sem as cascas). Você também citou as Gamay. Aqui no Brasil elas não se deram bem, pois tanto os Pinot Noir como os Gamay fazem o andar de baixo na estratificação de vinhos chamados finos, inclusive no preço.

Eu não consegui aprender quase nada dos vinhos franceses porque a quantidade de vinícolas é tão grande que dificulta o aprendizado. Você hoje toma um, vai tentar repetir, cadê?

De repente o amigo pode fazer um post só sobre borgonhas, indicando alguns rótulos a preços educados para que a gente possa ir conhecendo.
Abraço
Freddy

Riva disse...

Será que tem propriedades afrodisíacas .... para as mulheres ?

Jorge Carrano disse...

Caro Freddy,
Tudo que poderia ser dito está em http://www.borgonha-vinhos.com.br/vinhos-da-borgonha-saber/a-terra-da-borgonha-bourgogne/historia/historia,1037,6165.html

Jorge Carrano disse...

Caro Freddy,
Acabei de escrever um comentário e, ao posta-lo, fui surpreendido com um alerta de que "Seu HTML não pode ser aceito: Deve ter no máximo 4.096 caracteres".
Teri que dita-lo e publicar em parte.
Lá vai:
Estava evitando entrar no mérito do post, bem elaborado pelo Autor.
Mas, me deu coceira ficar calado. Até porque o Freddy se queixa de “pneu” (ou seja, post sem comentário). Daí que vou dar pitaco.
Há anos, não muitos, fui apresentado a um vinho francês. Era um Bordeaux. Quem me apresentou foi o Dr. Jouber Santos (falecido aos 90 anos). Ele era um empresário muito bem-sucedido. Em São Paulo.
Morava, comia e bebia bem. Podia ser amante das boas coisas da vida. E era.
Eu que, na época, era executivo de uma das empresas dele, tomava uísque, porque achava vinho uma bebida ruim (pudera, só conhecia os de segunda linha, nacionais e portugueses), passei a concordar que o vinho (bom), é a bebida dos deuses.
Quando voltei a morar em Niterói, por enorme coincidência meu filho - Jorge - me propôs fazermos um curso básico sobre vinhos na ABS (Associação Brasileira de Sommeliers).

Jorge Carrano disse...

Continuação:
Aprendi o básico, para distinguir um espumante de um tranquilo, como são feitos os espumantes, porque o vinho verde tem este nome, que está na casca da uva o pigmento que dá cor ao vinho, que houve uma devastação nos vinhedos da França (inclusive na Borgonha) por causa da Phylloxera , que os Andes foram uma barreira natural para impedir a entrada deste fungo no Chile, que as rolhas eram fabricadas a parir da casca de uma árvore, que os brancos devem ser servidos um pouco mais frios do que os tintos, que existem taças mais aconselháveis, no formato, para degustação de uns e outros vinhos, com bocais mais ou menos abertos, que vinho mais velho só é melhor se for fabricado com características de guarda, que ao contrário dos tintos os brancos devem ser consumidos preferencialmente mais jovens, e mais uma pequena quantidade de informações mais ou menos importantes para evitar vexames nos encontros sociais e restaurantes. Como por exemplo cheirar a rolha apresentada num pratinho, agitar levemente a taça para liberara aromas, fazer o vinho girar na boca (sem bochechar, rsrsrs) para senti-lo melhor no primeiro gole.
Bem, colocado o cenário, digo que por volta daquele tempo eu achava heresia tampa de plástico e, pior ainda, de rosca, nas garrafas de vinho.
Os vinhos da África do Sul, Nova Zelândia e Austrália, entre outros, eram considerados exóticos e começavam a ganhar mercado. Mesmo os chilenos, já um pouco respeitados, ainda não eram unanimidade.
Os nacionais eram ainda feitos de forma insipiente e incipiente (refiro-me a vinhos mesmo). Para os sommeliers do curso, apenas os Miolo, entre os nacionais, mereciam citação.
Eram poucos e bem conhecidos os vinhos importados. E eram poucas as importadoras.

Jorge Carrano disse...

Continuação:
Hoje, caro Freddy, são tantos os rótulos que é impossível, para amadores, conhecer e distinguir uns dos outros. Houve uma certa pasteurização com a uva Cabernet Sauvignon que se adaptou bem mundo afora. Além das autóctones que são utilizadas em vários países e regiões, temos as resultantes de cruzamentos. Até as garrafas que eram mais ou menos padronizadas (você conhecia um Borgonha de longe) agora viraram festival de formas e cores. Tem vinho em garrafa retorcida, com se fosse um contorcionista. Fazem-se vinhos em Minas e no Rio de Janeiro. Tem restaurantes e hotéis com rótulos próprios (exemplo – Copacabana Palace)
Por todas estas razões ficou impossível manter-me atualizado. Mas a razão principal é a falta de grana mesmo. Um aposentado não pode tomar vinho, mesmo sob prescrição médica (as famosas duas taças diárias).
Bem, agora, escrevendo sobre minhas experiências com vinhos, lembro que já degustara um bom vinho francês, no bistrô “La Casserole”, (Largo do Arouche, em São Paulo), num jantar bancado pelo Ermelindo Matarazzo (filho e herdeiro do conde), comemorativo pela inauguração de uma loja de supermercado do Grupo.
Mas não lembro qual era o vinho, pois naquele dia bebi muito depois do jantar (de saudade da família e de Niterói). E muito tempo se passou até o primeiro Bordeaux que lembro bem, e já mencionei.
Depois de me aproximar dos vinhos e abandonar os uísques, tive outras experiências muito boas até chegar a um Borgonha. Nem era um “Grand Cru”, mas era antológico. Fim de linha. Para lá de um Borgonha é o báratro. E tem borgonhas para todos os bolsos, nem precisa ser um "appellation d'origine contrôlée".
UFA!!! Cansei.





Riva disse...

Esse lance da rolha é traumático para mim .... explico .....

Eu sou extremamente simplório em tudo que faço, e minha esposa idem, demais mesmo. Mas acabei de levar um esporro dela porque pretendia ir a um batizado amanhã de .... bermudas e camisa do FLU. Qual o problema ? Não tenho mais idade nem "saco" para etiquetas. Mas voltando à rolha :

Há alguns bons anos levei meu irmão Freddy para conhecer o restaurante Da Carmine, que na época era em Itaipu, na própria casa do Carmine.Não tinha ainda em Icaraí.

Freddy, especialista em vinhos, pediu a carta e fez sua escolha.

Nunca esquecerei o momento em que o incauto e destreinado garçon se aproximou da mesa para servir o vinho ..... sem o ritual da rolha !

- Cadê a rolhaaaaa ??? , vociferou Freddy para o assustado garçon !!
- Como você me serve um vinho dessa maneira ??

O cara acho que hoje já sabe do que o Freddy estava falando, mas naquele momento, pelas feições dele, ele não tinha a menor idéia !! kkkkkkkkkkkkkk

Para complementar, eu não entendo nada de vinhos, mas admiro o conhecimento do Freddy, que já fez degustações espetaculares para a nossa Confraria, uma verdadeira aula sobre vinhos. Não é para qualquer um.
Eu apenas adoro um bom vinho, e só.

Fecha o pano !

Freddy disse...

Obrigado, Carrano, acabou fazendo um post sobre borgonhas.
Bom, conclui-se que para se manter atualizado é difícil. Um parâmetro - que o preço em geral determina a qualidade de um vinho - deve ser obedecido com muito cuidado hoje em dia. A menos de distribuidores hiper conceituados, o que não falta é picareta para empurrar um vinho de baixa qualidade como se fosse mediano (a categoria que se toma todos os dias). Por isso eu não consumo vinhos franceses, não tenho como julgar-lhes a procedência.

Para ser curto, se aderir à uva Tannat poderá seguir a prescrição médica sem grandes sustos, como ressaltei ao final de meu post!
Saúde!
Freddy

Freddy disse...

Médio, Riva...
Naquela época eu não degustava vinhos. Lembro-me perfeitamente do motivo de minha discreta explosão de desagrado: a carta simplória do Carmine de Itaipu NÃO TINHA PREÇOS! E vinho não é coisa que se peça sem esse detalhe de suma importância!
E não tinha mesmo! Era uma casa simples mesas na varanda, tudo muito caseiro. Fui então informado de que todos custavam (à época) cerca de 25 pilas cada, e foi de fato o cobrado.
Não foi "cheira-rolha", até porque existe na Confraria um especialista nisso!
<:o)
Freddy

Helga Maria disse...

Na Serra Gaúcha fazem bons vinhos atualmente. Claro que o terroir não pode ser igual ao da França.
Mas alguns vinhos são bem honestos, como dizem os experts.
Helga

Jorge Carrano disse...

Você usou o adjetivo correto, Helga: bom ou bons no plural.
Tem, acima, os níveis muito bom e ótimo.
Mas obrigado pela visita que está se tornando um hábito.
Que bom!!!

Freddy disse...

Carrano, o Brasil não conseguirá ótimos vinhos, comparáveis aos de diversas regiões premiadas do mundo, simplesmente porque não está geograficamente posicionado para dar boas safras.
É como o sujeito cismar de plantar e colher abacaxis e cajus na Alemanha. Pode se lascar todo que não vai conseguir.

O que os enólogos estão percebendo é que nossas uvas brancas mais ácidas estão adequadas a produzir espumantes muito bons (não sei se ótimos). Aí é questão de estudos e investimentos, e estão fazendo. Hoje temos um acervo de espumantes admirável na Serra Gaúcha, que entretanto não chega a nossos mercados maiores por questão de logística e distribuição. Como a produção é pequena, não há como atender a grandes redes. Só indo lá degustar.

Nossos produtores também lutam contra a cadeia de impostos, que fazem o produto importado de qualidade ter um preço mais em conta que um similar nacional, e a gente acaba comprando o importado por elitismo. Como ninguém está gastando dinheiro em pesquisa e melhorias por diletantismo, pois a coisa toda é um negócio e visa lucro, ou ao menos sobrevivência, a política de taxação aliada à dificuldade na distribuição prejudica bastante o setor.

Mas a gente vai chegar lá - nos espumantes, que fique claro!
<:o)
Freddy

Freddy disse...

Apesar de gostar hoje em dia mais de cervejas, comecei novamente a considerar tomar vinho regularmente, por causa do resveratrol, e isso me leva a Tannat, como comentei no texto.

Anteontem abri uma de 2 garrafinhas de Tannat Don Laurindo (375ml) que estavam esquecidas na minha adega, safra 2006. Apesar da idade e dele não ter estrutura para guarda, não é que estava com boa cor e saboroso?
<:o)
Freddy

Jorge Carrano disse...

Cheers!!!

Freddy disse...

Ontem abri um Almaúnica Cabernet Sauvignon 2011. Tenho grande interesse em conhecer vinhos dessa vinícola porque ela é administrada pelos filhos gêmeos (Magda e Márcio) de Don Laurindo Brandelli. Quem me conhece sabe que eu ainda considero a Don Laurindo a melhor vinícola do Brasil em se tratando de tintos, daí o interesse.

O melhor produto até agora me foi apresentado em fev/2011 pelo próprio Márcio Brandelli, numa degustação na vinícola antes do lançamento oficial: um excelente Syrah 2010. O CabSauv que abri ontem também é muito bom.

Que eles prosperem e suplantem o pai e que o velho reaja, pois nessa disputa quem se beneficiará seremos nós!
=8-)
Freddy

Jorge Carrano disse...

E nós aqui com seus comentários.
Abs.