25 de janeiro de 2010

Atualidades XII

Está sendo lançado no Brasil (não comprei, ainda), um CD duplo que reúne dois dos maiores pianistas de jazz. O encontro dos dois aconteceu em 1993, num daqueles famosos festivais que são realizados em pequenas cidades no sul da França, neste caso chamada Marciac.

Bem, isto eu li no material de divulgação de lançamento do CD, editado aqui pela Biscoito Fino.

Abro parênteses para comentar que os franceses são tarados por jazz e estes festivais que eles realizam com muita frequência em várias cidades, principalmente do sul, reúnem feras do gênero. No passado eram mais feras, mas isto já é outra história.

O que posso acrescentar é que tenho CDs dos dois. Em formação rítmica básica. Eles ao piano, claro, e com baixistas e bateristas que formavam seus trios.

Outra coisa que posso acrescentar, é que ambos foram diretores musicais e pianistas de ninguém menos do que Ella Fitzgerald. O Hank Jones, que ainda é vivo, pelo que sei (mais de 90 anos), no período compreendido entre 1948 e 1953. Anos mais tarde, entre 1968 e 1978, o Tommy Flanagan (já falecido) assumiu este papel.

Claro que tenho CDs da Ella com os dois ao piano, em momentos distintos. Embora ache que o Oscar Peterson foi o que melhor pontuou, floreou delicada e sutilmente, ao piano, em algumas interpretações da grande cantora.

O Hank teve dois irmãos músicos de jazz, igualmente virtuosos. Thad, trompetista e Elvin, baterista, esteve no Brasil com seu próprio trio.
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Em Búzios - salve Brigitte Bardot, lembram? - duas cadeiras e guarda-sol estão saindo por 25 reais. Bota mais 5 da água de coco, são mais 10. Estou supondo que você está acompanhado, dai duas cadeiras.

Parece que além do prestígio de que a cidade já desfruta há muito tempo (os argentinos ajudaram na divulgação), tem uma novela da TV Globo parcialmente ambientada lá.

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O Supremo Tribunal Federal decidiu pela extradição de um uruguaio que agiu como repressor de militantes de esquerda contrários a governos militares na Argentina e no Uruguai. Chama-se Manuel Cordero.

Já o caso Battisti, terrorista assassino, porque militante de esquerda, dependerá da decisão do presidente Lula.

O vento sopra numa só direção neste governo que reza, nas sombras, à sorrelfa, pela cartilha bolchevique.

Mas o STF facilitou as coisas, com a esdrúxula e ambígua decisão, provocada pelos ministros Eros e Marco Aurélio.

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