20 de janeiro de 2010

Atualidades IX

Um artista plástico cujo nome infelizmente não guardei na memória, deu ao seu novo cão, vira-lata, o nome de Zelaya. E justificou: - ele foi chegando e foi ficando, mesmo sem ser convidado foi ficando...


A propósito, salve a sociedade hondurenha. Fez valer sua vontade, evitando a tentativa de golpe daquele cowboy ridiculo. Peitou inclusive a posição brasileira que, de forma açodada, inspirada pelos bolcheviques de plantão, tipo Marco Aurélio Garcia e Paulo Vannuchi, quiz impor o retorno do Zelaya ao poder.

Prevaleceu o respeito à Constituição de Honduras, o que chega a ser humilhação para nós brasileiros, que estamos assistindo ao vilipêndio da nossa, através deste malsinado decreto que aprovou o Programa Nacional de Direitos Humanos.

Decreto que, a par de inépto, ofende nossa Carta Magna mexendo, inclusive, com o direito de propriedade.

Aliás e a propósito, já perceberam quantos antigos “guerrilheiros” estão no poder? Este Paulo Vannuchi é um; Franklin Martins é outro (ambos envolvidos no sequestro do embaixador americano) e Dilma Rousseff. Que time, hein!?

O Hugo Chaves deve ter a maior inveja.

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Falemos de coisas amenas. Parece que a Av. 13 de maio, no Rio, no trecho entre Evaristo da Veiga e Alm. Barroso, vai se transformar num boulevard, à moda parisiense. Com bares, cafés e restaurantes com mesinhas nas calçadas. Chic. Oba!!!

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E o Zico, hein!? Continua perdedor. Lembremos que ele é tetra perdedor de copas: 1978, 1982 e 1986 como jogador, e 1998 como Supervisor Técnico. E foi do governo Collor (argh!). Demitido pela internet do time grego Olympiacos, num primeiro momento mostrou-se perplexo, surpreso. Agora já muda o discurso, insinuando que estava com medo da violência nos estádios da Grécia.

Consta que tomará a primeira decisão sensata desde que parou de jogar futebol (foi bom jogador, admito). Vai abandonar a carreira de técnico. Afinal, duas demissões em doze meses (a outra foi do CSKA Moscou, da Rússia) é dose de elefante.

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Por falar em mudança de discurso, ou de estratégia, como o filme “Lula, o filho do Brasil” foi um fracasso de público e, logo, de receita, estão mudando o foco nas chamadas veiculadas pela TV. Agora o apelo é para Dna. Lindu, grande mulher: guerreira, sábia, vencedora.

Bem, dizer que o filme foi um fracasso de bilheteria é um exagero. Qualquer filme que leva aos cinemas qualquer coisa como 1 milhão de pessoas (estava em 800 mil até o último final de semana), não pode receber este rótulo.

Acontece que a previsão, por baixo, feita pelos produtores, era de público de 5 milhões de pagantes. O prejuízo será grande, posto que, segundo consta, a produção custou 12 milhões e foram gastos, ainda, 4 milhões com o lançamento.

As desculpas para o insucesso, inclusive no nordeste, são várias. Passa pela concorrência com Avatar e Sherlock Holmes, pelo cunho político que deram ao filme, pelas férias, etc.

Mas genial mesmo, hilariante, foi a desculpa encontrada por Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo do Campo, território político “do homem”. Disse ele, Luiz Marinho: - Nesta época do ano, bastante gente está de férias. Muitos estão passeando em Buenos Aires.

Ora vejam, “a classe operária vai ao paraíso”* ou Buenos Aires.

Falando sério, quem dera que a classe operária, em especial os metalúrgicos do ABC, estivessem com esta bola toda.


* A Classe Operária Vai ao Paraiso, é título de um filme político, clássico do cinema italiano dos anos sessenta.

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Ainda bem que o Caetano usou de uma licença poética. O Haiti não é aqui. Não é verdade.

Perdão, a tragédia não deve servir para ironias e piadas.

Darei minha contribuição à Cruz Vermelha.

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