Minha porção espanhola está contente. Este Segóvia que consta como sobrenome de meu avô, lá no título, tem origem na minha bisavó Tereza de Segóvia, espanhola, que foi casada com Carlo Michele Carrano, meu bisavô italiano.
O ramo italiano predomina entre meus ascendentes, pelo lado paterno. A inclusão de uma espanhola foi circunstancial e caso isolado. Consta que o Carlo Michele saiu de Tramutola, província de origem da família, que fica na região da Basilicata e teve uma passagem pela Espanha, onde conheceu e casou com a supramencionada Tereza, antes de vir para o Brasil trazendo o primogênito José Carrano y Segovia.
Lamentavelmente meu avô não transferiu para o filho Fernando, meu pai, o nome materno de família e, por conseqüência, também não herdei o Segóvia, ou melhor, “y Segovia”, que cairia muito bem.
Foi uma pena. Não fora isto e estaria comemorando com mais razão o merecido título conquistado pela Espanha na Copa FIFA 2010.
Não foi surpresa a vitória espanhola, para quem acompanha a trajetória da seleção deles nos últimos anos, principalmente desde a conquista da Eurocopa 2008.
Que belo time, não? Futebol bonito e eficiente, com base na posse de bola, com jogadores habilidosos, principalmente no meio de campo. E dizer que não puderam contar com Fernando Torres, seu grande artilheiro, em plenas condições físicas. Niño Torres, como é conhecido, foi o grande herói da Eurocopa, mas esteve mal nesta campanha agora finda. Apareceu mais o Villa.
De qualquer sorte, com ascendência espanhola ou não, torci muito pela Espanha, que sabe jogar a um só tempo futebol vistoso e competitivo
Viva a fúria !!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário