Na “minha lógica” os mais bem preparados ganham. Por isso foi possível apontar, antes mesmo do início da Copa, que Espanha e Holanda eram duas favoritas ao título.
Não fui o único, muitos as apontaram como candidatas. Todavia, sempre faziam a ressalva de que estas seleções “amarelam” nas decisões. Eu não fiz esta ressalva, porque ela não é verdadeira.
A Holanda, nas duas finais que disputou (1974 e 1978), perdeu para as anfitriões. E sabemos que ganhar dos donos da casa é sempre muito difícil. Até a Inglaterra ganhou a Copa lá disputada. E a Suécia chegou à final, em 1958. Quem diria, o Chile fez bonito em 1962, quando recepcionou a competição.
A Espanha foi garfada em 1962, e fomos nós os beneficiários dos equívocos do juiz e da artimanha do Nilton Santos, no lance do penalty. E o seqüestro do juiz, com súmula e tudo, para que o Garrincha não fosse julgado? A seleção espanhola de 1962 era um timaço. Melhor do que a de agora, que também é boa.
Em 2008 a Espanha confirmou, na disputa da Eurocopa, ganhando da Alemanha no jogo final, a sua ótima fase, com um jogo cadenciado, de muito toque de bola, desenvolvido por um bom elenco, que tem como base o time do Barcelona, um dos melhores da Europa.
Por sua vez a Holanda vem fazendo até aqui (só falta o titulo), uma campanha como a do Brasil em 1970, ganhando todas as partidas das eliminatórias e as da disputa da copa até o título. São 14 partidas sem perder: as 8 das eliminatórias (100% de aproveitamento) e as 6 da copa até agora.
E a Holanda acrescentou ao bom futebol que já apresentou em outras oportunidades, um toque de pragmatismo, deixando sua seleção ao mesmo tempo jogando bonito e competitivamente. Também gosta da posse de bola e avança rápido em direção ao goal.
A Espanha tem no duo Xavi e Iniesta, no meio campo, seu ponto alto. A Holanda tem no armador Sneijder e no atacante Robben, que joga nas duas pontas, seus pontos mais fortes.
Ambas as seleções têm bons goleiros e na defesa jogadores combativos, trogloditas que dão o sangue pela equipe, como são os casos de Van Bommel, volante da Holanda e Puyol, zagueiro da Espanha.
Podemos alimentar a expectativa de assistirmos a uma das finais mais bem disputadas dos últimos anos, com muita técnica e jogadores com bom toque de bola.
Para esta Copa não poderia haver final mais adequada e merecida. Estarão envolvidas as duas melhores selções nacionais no momento.
No próximo domingo, na disputa inédita, uma delas será incluída no resrito ciclo de vencedores de Copas da FIFA.
* Platão, entre outros, transitou no tema. Aristóteles definiu a lógica do provável: "Provável é o que parece aceitável a todos" . Assim, nesta linha, deu a lógica porque quase todos aceitavam Espanha e Holanda como candidatas à vitória.
* Platão, entre outros, transitou no tema. Aristóteles definiu a lógica do provável: "Provável é o que parece aceitável a todos" . Assim, nesta linha, deu a lógica porque quase todos aceitavam Espanha e Holanda como candidatas à vitória.
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