6 de julho de 2019

A polêmica continua




Inicialmente envolvendo na conversa quem nasceu na primeira metade do século passado.

Zizinho e Di Stefano entrariam nesta histórica seleção  portenho-tupiniquim? Ver postagem anterior.

Di Stefano
Zizinho










Duvidar, quem há de? Quem os viu atuando certamente pensará dois minutos antes de responder. E a dúvida estaria restrita ao lugar no qual entrariam. Em que posição.  Foram dois mestres na arte de jogar futebol.

Di Stefano foi considerado o futebolista mais completo da história do futebol, em sua época. Jogou pelas seleções nacionais da Argentina, da Espanha e da Colômbia.

Pelé e Di Stefano
Sim, é verdade, o esporte mantém o nome, mas a forma de jogar atual é bem diferente da que era jogada naquele tempo. Na década de 1950, um Danilo dominava a bola no peito, levantava a cabeça olhava ao redor e encontrava um companheiro para lançar a pelota.

Não apareceria um Fernandinho atropelando.

E acrescentaria o Oduvaldo Cozzi que o príncipe a deixou (a pelota) escravizada aos seus pés, quando a dominou. Poético sem dúvida.

Pelota? Sim, era como alguns narradores chamavam a bola de jogo, tipo capotão, com costura para poder nela introduzir a câmara de ar.

Uma questão que alguém suscitou é mais moderna. Carlos Alberto Torres foi melhor do que Daniel Alves, que ficou fora da seleção dos comentaristas?

Alias na lateral direita, que me lembre, nenhum argentino teria chance. Desde Djalma Santos, Leandro, Jorginho, Cafú, Nelinho, e outros mais.

E Romário? Não entraria no lugar do Ronaldo? Para não ser acusado de xenófobo incluo o Batistuta nesta disputa por posição.

Eu vi o "Queixada" jogando, era um goleador implacável. Quando iniciava seu rush em direção à meta adversária e chutava ainda na corrida, o goleiro nem via a bola entrar no gol, pois continuava olhando para ele, que continuava correndo após o chute.

Aqui abaixo, dois dos já citados: Ademir e Zizinho. E com esse trio atacante (incluído o Jair) não conseguimos ganhar a Copa de 1950. Assim como o "Laranja Mecânica" (1974), o trator da Hungria (1954) e outras seleções notáveis não ganharam títulos.


Ah!!! Você não viu Di Stefano, Zizinho, Ademir Menezes e nem mesmo o Batistuta? Azar o seu.

2 comentários:

Jorge Carrano disse...


Messi tem apenas uma insuficiência. Notem que não escrevi deficiência.

É na bola aérea. Coisa em que o Cristiano Ronaldo é muito bom. Tem mais estatura e mais impulsão.

Pelé, embora não tão alto, tinha muita impulsão o que lhe permitiu fazer muitos gols de cabeça.

Calfilho disse...

Oportuna publicação, Carrano. Não vi a pseudo seleção brasileira/argentina que você menciona, mas se ela não tem Garrincha, só podem estar brincando... ou cegos... Lembro muito pouco de Di Stefano, não sei se realmente o vi jogar (acho que sim, já pelo Real Madrid), mas vi muito de perto Zizinho e um pouco menos Jair da Rosa Pinto, os dois excelentes jogadores...Acompanhei toda a carreira de Pelé, desde quando foi emprestado pelo Santos ao Vasco, em 1956, para um torneio no Maracanã. Tive o privilégio de ver em campo Nilton Santos, Didi, Ademir, Danilo, Jairzinho, Romário e tantos outros, infelizmente não tão promovidos pela mídia como os "craques (?)" de hoje... Messi, Cristiano Ronaldo também estão acima da média, como estiveram Puskas, Cruyff, Eusébio e poucos outros mais... Quando vejo atualmente a mídia exaltar Fernandinho, Casimiro, William. Gabriel Jesus e até mesmo Neymar como craques de outro planeta, repito a sua frase: "Azar o deles"...