Lembro alguns personagens, reais ou ficcionais, que ganharam alcunhas ou ficaram associados a algum tipo de comportamento ou bandeira. Ganharam um adesivo que não desgrudou de seu nome. Um título outorgado pela mídia ou por admiradores.
REI
Título conferido a Pelé, no reino do futebol; é ainda e a despeito de Messi, Cristiano Ronaldo, Maradona e não mais que dois ou três que vi jogar.
Existem outros reis, como Roberto Carlos, cantor popular. Vascaínos os dois.
Nem sempre um título nobiliário ou monárquico atribuído pela imprensa é engrandecedor e invejável. Exemplo?
LADRÃO REALIZADOR
Quem é muito jovem talvez não tenha ouvido falar de um político que inobstante ser suspeito de corrupto, ganhou o beneplácito da população por ser responsável por muitas obras importantes.
AMORAL
O nome dele era Amaral Neto, mas seus adversários coloram nele o epíteto de Amoral Nato. Se era uma qualificação injuriosa, na época para mim pouco importava porque a bandeira que esse repórter, jornalista e deputado federal desfraldava era o da instituição da pena de morte no Brasil.
A alcunha derivava, salvo engano, de fazer reportagens a troco de dinheiro, em seu programa televisivo "Amaral Neto, o repórter"
BOB FIELDS
Um dos homens mais cultos, mais importantes de sua época, atuante em várias frentes políticas, diplomáticas e econômicas, por sua ligação ou especial interesse pelos americanos do norte ganhou da esquerda festiva o apelido de Bob Fields.
Não acho que fosse um colonizado. Seu livro "Lanterna na Popa" é um repositório de informações úteis e históricas, com foco no Banco Mundial, na criação da ONU após a II Guerra Mundial, em sucessão à Liga da Nações, que havia sido criado logo após a I Guerra, e outros acontecimentos aos quais esteve presente, como a criação do FMI.
Extremamente culto, inteligente e poliglota, foi malhado pela esquerda hilariante d'O Pasquim, mas estava acima e não foi atingido.
CAÇADOR DE MARAJÁS
Este personagem foi um blefe, um caso típico de fake news, propaganda enganosa. Perdeu-se e para não ser cassado renunciou.
Mas se levarmos em conta as falcatruas ou malfeitos de alguns que o sucederam na presidência, seu caso seria se juizado de pequenas causas.
Mas se levarmos em conta as falcatruas ou malfeitos de alguns que o sucederam na presidência, seu caso seria se juizado de pequenas causas.
Promoveu algumas medidas positivas em seu governo, com destaque, na minha visão, para o fim da reserva de mercado da informática que havia sido criada por João Figueiredo.
É mais lembrado, entretanto, por ter confiscado a poupança dos brasileiros. Deveria ser por ter aberto a economia para o capital estrangeiro.
TIRAR DOS RICOS E DAR AOS POBRES
Isso se faz não na "mão grande" mas sim tributando quem tem maiores lucros ou rendas de quaisquer fontes e empregando o dinheiro arrecadado em programas sociais, investindo em educação, saneamento básico e capacitação profissional.
Robin Hood, lendário ladrão e assaltante de comitivas nas estradas, só pode ser cultuado na floresta de Sherwood, no condado de Nottingham. Não aqui entre nós.
Mas continua sendo referência quando se trata de roubar dos ricos e dar aos pobres.
LEVAR VANTAGEM SEMPRE E EM TUDO
Coitado do niteroiense tri-campeão mundial de futebol. Por causa de uma frase em um comercial veiculado nas rádios e TVs há alguns anos, tem seu nome associado ao espertalhão, ao cara que "gosta de levar vantagem em tudo".
Gerson de Oliveira Nunes, certamente preferiria o apelido de "Papagaio", dado pelos companheiros futebolistas.
DA-LHE RIGONI
Luis Rigoni, de quem somente os mais antigo e especialmente turfistas ouviram falar e viram atuar, era um jóquei que ao contrário da maioria não espancava suas montarias para faze-las correr mais.
Ele simplesmente roçava seu chicote por trás da orelha do animal, para estimulá-lo. Por isso ficou conhecido como o "Homem do Violino".
http://www.jcb.com.br/noticias/27111/uiz-igoni-o-lendario-omem-do-iolino/
Errol Flynn no papel do personagem |
LEVAR VANTAGEM SEMPRE E EM TUDO
Coitado do niteroiense tri-campeão mundial de futebol. Por causa de uma frase em um comercial veiculado nas rádios e TVs há alguns anos, tem seu nome associado ao espertalhão, ao cara que "gosta de levar vantagem em tudo".
Gerson de Oliveira Nunes, certamente preferiria o apelido de "Papagaio", dado pelos companheiros futebolistas.
DA-LHE RIGONI
Luis Rigoni, de quem somente os mais antigo e especialmente turfistas ouviram falar e viram atuar, era um jóquei que ao contrário da maioria não espancava suas montarias para faze-las correr mais.
Ele simplesmente roçava seu chicote por trás da orelha do animal, para estimulá-lo. Por isso ficou conhecido como o "Homem do Violino".
http://www.jcb.com.br/noticias/27111/uiz-igoni-o-lendario-omem-do-iolino/
9 comentários:
Boas lembranças, Carrano. Como bom botafoguense (atualmente, apenas um sofredor), acrescentaria ao seu rol "o anjo das pernas tortas"...
Bem lembrado, Carlinhos.
Vascaíno, como fuim esquecer do "príncipe" Danilo, center-half que acabou por dar nome a um corte de cabelo.
Outros apelidos:
Francisco Alves: Rei da voz
Ângela Maria : Sapoti
Alcione : Marrom
Chacrinha: Velho Guerreiro
Alexandre: o Grande
Átila: Flagelo de Deus
Acrescentem VILELA, O REI DO TAPETÃO .....
Como faz falta ao meu FLU !
Esse Vilela é o Eurico tricolor?
José Carlos Villela, Carrano. Vc. esqueceu de outro vascaíno famoso: o "Queixada".
Imperdoável esquecimento, Carlinhos.
Vi Ademir jogar e seu rush, em direção ao gol, concluindo na corrida surpreendia os goleiros.
O "Queixada" foi sócio e concunhado de meu chefe no Departamento Jurídico da Fiat Lux. Mas aí já seriam outras histórias.
Existem outros, talvez menos badalados: Orlando "Pingo de Ouro", Doutor "Rubis", Clássico da Paz, Clássico das Multidões, Clássico Vovô... vamos lembrando aos poucos...
Valeu, Carlinhos!
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