18 de abril de 2016

PERTO DO FIM

Esta é, em letras garrafais, a manchete da edição de hoje do jornal “O Globo”.

Comprei, claro.

A matéria inicia  com a seguinte frase: “Dilma Rousseff começou ontem a se despedir da cadeira de presidente do Brasil”.

Sei não, ainda tem água para rolar. Não podemos ignorar que Lula e Dilma ainda têm lenha para queimar; e o pior, é no senado que habitam seres malévolos como Jader Barbalho e Renan Calheiros, este na presidência.

Posso tornar ainda mais sombrio o quadro, lembrando que a sessão de julgamento, no senado,  será presidida por ninguém menos do que Ricardo Lewandowski.

Poderia dizer muitas coisas sobre o presidente do STF, nenhuma entretanto quanto e contra a sua capacidade de manipulação. Com boa cultura jurídica e  bem desenvolvida capacidade de argumentação será capaz de achar pelo em ovo.

O que seria o pelo? Uma nulidade, um vício, uma impropriedade, uma inépcia.

Temos que manter os alhos bem abertos, pois qualquer descuido, como por exemplo o ato que iria sendo praticado por um deputado exibicionista, teatral, ontem, pretendendo que fosse seu filho a apregoar seu voto, pelo sim a favor do encaminhamento do impeachment.

Uma babaquice sem tamanho, inoportuna, intempestiva, ilegal.

Depois o palhaço é o Tiririca, que a propósito não poderia ter sido mais discreto, mais objetivo: voto sim!


6 comentários:

Jorge Carrano disse...

E as concordâncias? Deus do céu! O que foi aquilo? Principalmente os que votaram não, se empanturraram de "esses" como se locupletaram com dinheiro da Petrobrás. Se não diretamente, indiretamente via PT.

O nível médio cultural e intelectual dos parlamentares é o do MOBRAL incompleto.

Tristeza e vergonha foram os sentimento que me dominaram.

Ana Maria disse...

Muito cansativo. Dizem no face que ainda bem que Mr Catra não é deputado, tem 28 filhos e poderia querer cita-los na justificativa do voto.
Fiquei impressionada com a disfarçatez ou ignorância de alguns que insistiam em acusarvo Dudu Cunha no processo da Dilma.
Mas afinal isso é Brasil.

Jorge Carrano disse...

Poucos, muito poucos, tinham noção do que verdadeiramente estavam fazendo ali.
Ou faziam média com a família, ou demagogia com os eleitores de seu reduto eleitoral (estado, cidade). Muitos aproveitarão imagens e áudio de seus pronunciamentos nos próximos pleitos.

Pouquíssimos aludiram aos fundamentos da denúncia (os decretos e as pedaladas) que propiciaram o seu acolhimento e que deveriam balizar o voto.

Uma vergonha!!!

Jorge Carrano disse...

Vou lançar um repto. Quem se lembra do nome do deputado federal no qual votou? E o partido - ou coligação - lembra?

Você esperava que ele fosse integrar a chamada base aliada de Dilma?

Ele já mudou de partido depois de eleito? Você sabe que tem uma "janela" para isso, como nas transferências de jogadores de futebol?
Não se admire se seu candidato defender ideias diametralmente opostas as suas ou seus interesses.

Crucificaram Pelé quando ele disse que o brasileiro não sabe votar. Sabe?

Jorge Carrano disse...

No impeachment do Collor, que também acompanhei, não foi diferente.

Meu consolo, pelo resultado, é que vi coroado meu engajamento, desde os primeiros movimentos a favor do impeachment de Dilma

Quando um ou outro deputado dizia ao microfone que iria votar obediente às vozes das ruas, estava se referindo também a minha voz, eis que estive nas ruas, com apito e cartazes. E, desde casa, bati muita panela.

Riva disse...

Acompanhei ..... foi um CIRCO DE HORRORES !

Não sei se 50 anos de investimentos maciços em EDUCAÇÃO consertam o que vimos.
Uma vergonha !

PS : temo por DEUS. Foi super citado no circo, e provavelmente receberá a visita do JAPA. Será que fará delação premiada ? Esse sabe de tudo mesmo !!