22 de janeiro de 2014

Transições de gerações



Recebi de uma antiga colega de trabalho, dos anos 1960, um e-mail com o texto a seguir, que depois fiquei sabendo, por ela mesma, que foi pinçado no Facebook.



Esse Post nao tem haver com gastronomia, porem achei que fosse a cara dos jovens de hj 

Quem gostou curte  e compartilha!!!!!!

Respondi comentando que gostei, mas que eu seria de uma geração mais velha do que a dela, por isso lembrava de coisas mais antigas.

Ela retrucou, dizendo que não, que vivemos as mesmas coisas. Eis a resposta dela. Manterei o nome Beth, que era como a tratávamos, e como assinou o mail, mas não identificarei mais do que isso, pois ela declinou a idade e não fica bem a divulgação de quem se trata:

CARO CARRANO,

SOMOS  EXATAMENTE DA MESMA GERAÇÃO: OUVÍAMOS O CESAR DE ALENCAR NA NACIONAL AOS SÁBADOS, O  BALANÇA MAS NÃO CAI À NOITE, A CIDADE SE DIVERTE,  TENHO ATÉ HOJE OS MEUS LPS, ECLÉTICOS, DE CHOPIN A ATAULFO ALVES  E  LITTLE  RICHARDS, THE PLATTERS AND THE DIAMONDS - OH LITTLE DARLING BÁ PUÁ KKKKK   E TENHO TODOS OS DISCOS EM VINIL DO ELVIS - CONFESSO QUE JÁ VISITEI GRACELAND, EM MEMPHIS - TENESSEE...

E AINDA SEI REZAR EM LATIN A MISSA, QUE PASSEI A NÃO IR MAIS QUANDO TRADUZIRAM  TUDO  PARA  O  PORTUGUÊS...
LAUDAMOS TE, BENEDICIMUS TE, ADORAMUS TE, GLORIFICAMUS TE... OU SALVE  REGINA MATER MISERICORDIAE... É COMIGO MESMO...

COMO VÊ. SOMOS DA MESMA GERAÇÃO. COMPLETEI EM DEZEMBRO 69 ANOS -IDADE CABALÍSTICA - E OS RECUERDOS DE IPACARAY  SÃO OS MESMOS.  O BANLON,  O ORLON , ETC  COLEÇÃO DE CHAPINHAS,  CINTO DE MAÇO DE CIGARROS, AH  ERA DIVERTIDO E INOCENTE. NÃO É SAUDOSISMO. É A VERDADE. TINHA GENTE QUE TINHA AULAS DE ACORDEÃO PELO MÉTODO DE MÁRIO  MASCARENHAS...

BETH AOS 69 ANOS
ANEXEI A FOTO PARA VOCÊ LIGAR O NOME À PESSOA. KKKKKKKKKKKKKKKKKKK


Quem me conhece ou acompanha este blog, sabe que completarei (?) 74 anos em abril. Admito que somos (eu e Beth) da mesma geração. Embora ela esteja muito mais conservada, e não é só pela diferença de 5 anos.

Nota do blogueiro/editor: 
1) Não sabíamos do paradeiro um do outro nos últimos pouco mais de 40 anos. Até que, no ano passado, graças à internet, ela me achou. Desde então trocamos, eventualmente, algumas mensagens eletrônicas.

2) Sobre coisas antigas uma curiosidade no link a seguir, que leva a um vídeo, fito há anos, narrado pelo Luiz Jatobá. Mas parece feito ontem. http://www.youtube.com/watch?v=E0e8xHCE-bk

11 comentários:

Freddy disse...

Gostei do link.
Sobre o assunto do post, tenho tanto a dizer que daria um outro post, acerca da experiência de pessoas que nasceram nos anos 20 (ou mesmo antes) e Deus permitiu que vivessem com lucidez até agora. Por isso, de momento apenas curtirei o texto.
Abraço
Freddy

Riva disse...

Acordeão ..... esse é o mistério da minha vida !

Estudei acordeão por 3 anos, pelo método Mascarenhas. Eu tinha um lindo Scandalli preto.

Até hoje não sei o que me levou a estudar acordeão por 3 anos .... mas suspeito que meu irmão Freddy e/ou minha mãe estão por trás disso .... rsrsrsrs

Depois, graças aos céus, me rebelei e agarrei um violão ... e nunca mais larguei !! rsrs

Com a palavra, Freddy, o Carlos !

Jorge Carrano disse...

Caro Riva,
Estou penalizado. Você aprendeu acordeon por culpa do Freddy; você torce pelo Fluminense por culpa do Freddy (que escolheu o Vasco no totó).
O que de BOM ele influenciou em suas escolhas (rsrsrs)?

Riva disse...

Hmmmmm .... to pensando ..... hmmmmmmm ..... quando souber, escrevo ..... rsrsrs

Jorge Carrano disse...

KKKKKKK
Você está mal na foto, Freddy.





Aviso aos não iniciados: estes irmãos se provocam, implicam um com o outro, mas se respeitam e admiram muito. Não fora assim eu não entraria na brincadeira.

Riva disse...

Refletindo melhor, com meu amigo Johnnie me acompanhando, realmente TUDO foi BOM.

Partindo da premissa de que eu sempre fui por caminhos diametralmente opostos, acho que tudo deu certo. Foram boas dicas ... rsrsrs.

Resolvi fazer Engenharia para sacanear também, pois a pressão era enorme para que eu seguisse Medicina, tendo em vista que Freddy já tinha feito sua opção pela Engenharia.

Como alternativa, meu pai me ofereceu o Banco do Brasil, e o idiota aqui não aceitou .....

Cabelo grande, Beatles e Jovem Guarda, nem precisa falar, numa casa onde só se ouvia música clássica .... rsrsrs

Enfim, foram boas as dicas .... rs

Jorge Carrano disse...

A propósito, Riva, tomei um susto com o crescimento da família do Johnnie.
Quando eu convivia com ela, eram dois membros: Black e Red.
Agora tem Double Black, Gold Route.

Freddy disse...

Taí. Até hoje não sei porque Riva ganhou uma bateria em 1966 (!)
Bom, suponho que eu tenha estudado piano e permanecido nessa linha por influência materna, reconheço. No entanto, passei a gostar do dito cujo. É bem verdade que o único instrumento que me arrepia inteiro é uma guitarra bem distorcida, aquele lamento infinito sustentado em overdrive, levemente alavancado...
Mas voltando, Riva não quis piano, mas também não sabia o que queria. Por conta disso, estudou acordeon, ganhou bateria, experimentou violão, cantou... Ao final, parece que sossegou no violão e voz, com pitacos no piano.
Eu fiquei em teclados em geral (acústicos e sintetizados), mas também aprecio tocar violão nylon e guitarra. Não canto, minha voz precisaria ser treinada e sou preguiçoso.
<:o)
Freddy

Freddy disse...

Sobre o Johnnie... Hoje em dia o merchandising chegou aos whiskies e há fabricantes com rótulos personalizados por região. Cheguei a comprar um lindo Ballantine's 20 anos que só vendia em 3 "free shops" do mundo segundo informação.
Do Johnnie eu tinha o Red (8), Black (12), Green (15), Gold (18), Blue (21) e Swing (sem informação de envelhecimento, apesar de que em 1977 dizia-se que eram 17 anos).
De repente fui apresentado ao Double Black (12) e ao Platinum (18), que nada mais é que o Gold repaginado para ficar mais caro, na minha avaliação. Falou em Gold Route... Taí, esse não conheço.
Portanto, está difícil seguir a coisa!
Por escolha, no dia a dia continuo com o Black se puro e o Red se misturado. Os demais permanecem na coleção.
<:o)
Freddy

Jorge Carrano disse...

Não bebo destilados (inclusive whisky), desde 1992.
Dai minha surpresa com tantos rótulos da família do "Juanito el Caminador".
E não citei os Green, Gold, Blue e Swing.
Você consegue, bebendo às cegas, distinguir um do outro? Tem muita diferença mesmo? Ou é só no preço?

Freddy disse...

O Green é forte! Eu não aprecio whiskies fortes. O Swing é legal e, confesso, servir-me naquela lindíssima garrafa tem a ver com o prazer de degustá-lo.
Os demais, apesar de ter todos menos os mais recentes (Platinum e Gold Route), não experimentei. Estão na coleção como chegaram.

Portanto dentre os 4 que tomei (Red, Black, Green e Swing), o que mais me agrada é o Black.
<:o)
Freddy